| Rede de atendimento |
• Constituição da rede articulada14
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• Articular setores assistenciais distintos e recursos14,15,17-25
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• Descontinuidade e fragmentação do cuidado15,22,26
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| • Viabilização da comunicação15
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• Articulação entre os serviços14,19-21,23,24,26-28
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| • SARTs16
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| • Estabelece vínculos e resgata a mulher da vulnerabilidade17
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• Revitimizaçã23
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| Capacitação e treinamento |
• Políticas públicas para capacitação profissional27
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• Estratégias que viabilizam interação de saberes e ações no atendimento integral19,28
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• Processos de qualificação e educação permanente incipientes14,20,26,37,38
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| • Contribui para o cuidado em saúde e de enfermagem28
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• Reorientação da formação profissional e fomento de um trabalho transformador26,30
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• Notificação compulsória e desconhecimento da obrigação legal33,36
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| • Melhorias no respeito pelos direitos do paciente, conhecimento, confiança e prática clínica29,30
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• Qualification for qualified responses in the care and identification of sexual violence24,25,29-35
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• Falta de treinamento e capacitação para a assistência integral33
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| • Considerar a formação na graduação30
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• Formação profissional nem sempre isenta de julgamentos e preconceito37
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| • Ampliar conhecimentos sobre a notificação compulsória33,36
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• Lacunas no conhecimento das enfermeiras acerca dos aspectos éticos e legais36
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| • Educação permanente para qualificação profissional36
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• Abordagem na graduação38
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| • Programas de treinamento para SANEs em comunidades rurais39
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• Limitações nas experiências dos SANEs em comunidades rurais39
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| Profissional de saúde na rede de atendimento |
• Profissionais de saúde auxiliam mulheres pelos cuidados de saúde e por serem articuladores para outros serviços de apoio25,31
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• Enfermeiras: valorizar a comunicação e o papel social na equipe de saúde21
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• Dificuldades em trabalhar com casos de agressão sexual em comunidades rurais39
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| • SANEs e outras enfermeiras: relações colaborativas e posição importante na conscientização de outros profissionais de saúde32
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• Enfermeiras: organizar processos de trabalho e acolher as demandas singulares de cuidado das mulheres22
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• Insuficiência e inexperiência dos SANEs em áreas rurais39
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| • Importância do papel dos SANEs para comunidades rurais39
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• Treinamento dos SANEs em áreas rurais39
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| Protocolos |
• Empoderamento das profissionais15
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• Desenvolver competências na prática clínica, disseminar evidências acerca dos direitos e da autonomia das mulheres; concretizar políticas para a integralidade21
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• Inexistência de protocolos para atendimento20,33,40
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| • Informações padronizadas que podem identificar problemas reais ou potenciais de violência17
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• Garantir condições propícias para abordagem24
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• Uso de protocolos clínicos com enfoque nos danos físicos26
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| • Qualidade às ações de cuidado e de gestão38
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• Construir condutas assertivas28
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• Protocolo existente não é compreendido e adotado38
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| • Construir protocolos compartilhados38
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| Integralidade |
• Cuidado e escuta qualificada21
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• Atendimento especializado às necessidades da mulher, sem julgamento17,21,22,24,35,40,41
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• Atenção fragmentada, baseada no modelo biomédico21,22,26,28
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| • Reavivar o movimento feminista brasileiro no direito ao atendimento integral27
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• Prática não coerente com os princípios de humanização26
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| • Acolhimento inicial, orientações, encaminhamentos e notificação23
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• Implementar o acolhimento21
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• Despreparo profissional para reconhecer a violência, acolher e encaminhar a mulher19,20
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| • Discussões e abordagem interdisciplinares e intersetoriais para aprimorar a prática28,33
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• Manutenção da invisibilidade da violência20
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| • Lidar com os impactos físico, subjetivo, sexual e afetivo na vida das mulheres violentadas33
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• Desenvolver atenção resolutiva: escuta, acolhimento, comunicação, considerando a subjetividade do outro22,23
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• Posturas inadequadas dos profissionais incidindo na culpabilização da mulher29,41,42
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| • Construir protocolos38
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| Trabalho em equipe |
• Qualifica o atendimento23,25,43
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• Criar espaços interdisciplinares na formação em saúde15
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• Processos de trabalhos ainda centralizados no modelo hierarquizado, com fragmentação da atenção28
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| • Ações integradas38
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• Promover a articulação de distintas óticas disciplinares25
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| • Colaboração interdisciplinar melhora os resultados da acusação, bem como o apoio às vítima após o relato39
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• Construir boas relações, definir papéis profissionais; visão compartilhada e centrada no atendimento43
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| Apoio dos gestores |
• Protocolos refletem o planejamento e implementação das políticas, o monitoramento de ações, favorecendo atividades de gerenciamento, articulações de saberes e práticas dos profissionais, efetivando ações intersetoriais38
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• Financiamento de políticas de enfrentamento da violência e recursos para assegurar a sustentabilidade20,41
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• Expansão das redes de atenção e a garantia do acesso aos serviços27
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| • Desenvolver, fortalecer planos de ação multissetoriais24
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| • Atenção para o tema, treinamentos, material didático e ações na comunidade33,36
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• Tímida aproximação da gestão local às políticas públicas que norteiam a atenção38
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| • Comprometimento com o SUS e indicadores de saúde36
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| • Ouvir os profissionais, orientar diretrizes políticas e ações normativas38
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| Serviços |
• Tempo para sobreviventes decidir se devem denunciar uma agressão sexual à aplicação da lei32
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• Avaliar o acesso, a aceitabilidade e a qualidade dos cuidados, coletando informações de forma segura e confidencial, para receber prioridade nas políticas de saúde, orçamentos e capacitação dos profissionais de saúde24
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• Desconhecimento dos serviços para encaminhamentos19
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| • Sigilo, orientação e privacidade no cuidado de enfermagem36
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• Ineficiência da polícia, justiça e de segurança20
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| • Hospitais não tem facilidades para fornecer e manter armazenamento de provas adequadas32
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| • Aumento de casos de condenação após a implementação do SANE program44
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• Ampliação das ações de prevenção e reconhecimento da violência sexual como problema social27
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• Discrepância no número de casos registrados pelas instituições legais e de saúde34
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• Inadequada coleta de evidências; falta de enfermeiras forenses e inexperiência de alguns SANEs com exame forense39
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| • SANE: impacto positivo na progressão de casos de agressão sexual no sistema de justiça45
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• Insatisfação das vítimas com serviços jurídicos e médicos por obstáculos sociais e legais41
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| • Bom acolhimento nos espaços da saúde46
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• Padronização do armazenamento e coleta de evidências toxicológicas, acesso a populações marginalizadas32
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• Inadequada infraestrutura física e de recursos humanos para abordagem46
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| Acesso aos serviços |
• Políticas públicas para acesso aos antirretrovirais, monitoramento de pacientes e realização de exames27
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• Maior divulgação dos serviços19
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• Dificuldade de acesso aos serviços especializados pela distância e restrito ao transporte, dependência do companheiro, desatenção dos profissionais e desarticulação da rede25,35,47
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| • Aproximar os serviços e qualificá-los para prática acolhedora25
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| • Formar SARTs em comunidades rurais, treinamento SANE para enfermeiras* em comunidades rurais39
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• Descentralização do atendimento de saúde e médico-legais34
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| • Expandir os serviços SAE e SART47
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• Vítimas percorrem longas distâncias para coleta de evidências por SANEs e cuidados de saúde9
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