Objetivo:
Descrever as representações sociais dos profissionais de saúde sobre o homem acerca da infertilidade e analisar as repercussões dessas representações na assistência.
Métodos:
Pesquisa qualitativa, sustentada na Teoria das Representações Sociais na perspectiva processual. Cenário foram dois hospitais universitários do Rio de Janeiro. Participaram profissionais de saúde da área biomédica e de ciências humanas, trabalhadores em reprodução humana. Para análise utilizou-se a Análise de Conteúdo de Bardin.
Resultados:
Os resultados indicam que as representações dos profissionais de saúde estão ancoradas nas questões de gêneros e a formação acadêmica interfere nesta construção. A infertilidade no homem foi representada como um problema específico da mulher, não considerando o homem como sujeito da assistência.
Conclusão:
Conclui-se que os profissionais se sentem despreparados para assisti-lo, reconhecendo a precariedade dos serviços de saúde sexual e reprodutiva para acolhê-lo, apesar da existência de movimentos de novas estratégias de assistência.
Infertilidade Masculina; Saúde Sexual e Reprodutiva; Direitos Reprodutivos; Psicologia Social