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Força de trabalho da enfermeira em serviços estaduais com gestão direta: Revelando a precarização

Fuerza de trabajo de la enfermera en servicios estatales con gestión directa: Revelando la precarización

Cristina Maria Meira de Melo Clarissa Assis de Carvalho Livia Angeli Silva Juliana Alves Leite Leal Tatiane Araújo dos Santos Handerson Silva Santos Sobre os autores

RESUMO

Objetivo:

Analisar a força de trabalho da enfermeira sob gestão direta da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.

Métodos:

Quantitativo analítico, censitário (N = 2.305), dados secundários de 2013.

Resultados:

Predominam vínculos estatutários, maioria mulheres (93,84%), com maior incorporação de homens nos últimos anos (58,45%). Trabalhadoras com muito tempo de serviço ou recentemente admitidas. Homens se encontram mais nos hospitais enquanto mulheres, nos setores administrativos. Os vencimentos se concentram em até 2 salários mínimos (61,56%). Na faixa salarial mais alta, os homens têm maior proporção e o cargo comissionado é o fator que mais agrega valor ao salário. A carga horária de 40 horas semanais é exercida por 41% das trabalhadoras.

Conclusões:

Enfermeiras, mesmo concursadas, vivenciam um processo de precarização do trabalho, com baixos salários e extensa carga horária. Prevalecem diferenças de gênero quanto ao tipo de serviço, valor dos salários e assunção de cargos.

Palavras-chave:
Força de trabalho; Enfermeiras; Gestão em saúde; Sistemas de saúde

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