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Força de trabalho da enfermeira em serviços estaduais com gestão direta: Revelando a precarização

Fuerza de trabajo de la enfermera en servicios estatales con gestión directa: Revelando la precarización

RESUMO

Objetivo:

Analisar a força de trabalho da enfermeira sob gestão direta da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.

Métodos:

Quantitativo analítico, censitário (N = 2.305), dados secundários de 2013.

Resultados:

Predominam vínculos estatutários, maioria mulheres (93,84%), com maior incorporação de homens nos últimos anos (58,45%). Trabalhadoras com muito tempo de serviço ou recentemente admitidas. Homens se encontram mais nos hospitais enquanto mulheres, nos setores administrativos. Os vencimentos se concentram em até 2 salários mínimos (61,56%). Na faixa salarial mais alta, os homens têm maior proporção e o cargo comissionado é o fator que mais agrega valor ao salário. A carga horária de 40 horas semanais é exercida por 41% das trabalhadoras.

Conclusões:

Enfermeiras, mesmo concursadas, vivenciam um processo de precarização do trabalho, com baixos salários e extensa carga horária. Prevalecem diferenças de gênero quanto ao tipo de serviço, valor dos salários e assunção de cargos.

Palavras-chave:
Força de trabalho; Enfermeiras; Gestão em saúde; Sistemas de saúde

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