Variável dependente |
Tipo de família |
0 se família agrícola; 1 se família não agrícola; 2 se família pluriativa |
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Características regionais (utiliza-se o Centro-Oeste como região básica) |
Norte |
1 se região Norte |
Espera-se que se a família rural residir em qualquer uma dessas regiões, ela tenha maiores chances de ser uma família não agrícola ou uma família pluriativa quando comparado a ser famílias agrícolas, pois o Centro-Oeste é a região brasileira com menor presença de famílias rurais e com grande expansão da agropecuária no período em apreço |
Nordeste |
1 se região Nordeste |
Sudeste |
1 se região Sudeste |
Sul |
1 se região Sul |
Características do trabalho dos membros que compõem a PEA ocupada na família (a base é a família de empregadores) |
Conta Própria |
1 se a família possui apenas trabalhadores por conta própria |
Espera-se que famílias que trabalhem por conta própria tenham maiores chances de serem pluriativas, quando comparadas às famílias compostas por empregadores, as quais são mais agrícolas |
Empregado |
1 se a família possui apenas trabalhadores empregados |
Famílias compostas por empregados possuem maiores chances de serem não agrícolas ou pluriativas quando comparadas às famílias compostas por empregadores |
Autoconsu mo |
1 se a família possui apenas trabalhadores que produzem para o autoconsumo |
Famílias que produzem para autoconsumo possuem maiores chances de serem pluriativas do que serem famílias agrícolas, pois as primeiras procuram outras opções de trabalho não agrícola para garantir sua subsistência |
Características do indivíduo e do domicílio |
Bolsa família |
1 se a família é beneficiária do Programa Bolsa Família, 0 caso contrário |
Contar com o bolsa família mostra a necessidade da família rural em buscar outros trabalhos (ou atividades) fora da agropecuária (pois a exploração da área ocupada não lhe garante o seu total sustento), aumentando, assim, a chance de a família rural ser pluriativa em relação a ser agrícola |
Características do indivíduo e do domicílio |
Aposentado |
1 se possui aposentado(s) na família, 0 caso contrário |
A presença do aposentado aumenta a chance de a família rural ser não agrícola em relação a ser agrícola, pois o rendimento da aposentadoria garante um mínimo de sobrevivência da família, mesmo não explorando o imóvel rural |
Dependente |
Número de dependentes na família é a quantidade de indivíduos menores de 16 anos ou maiores de 65 anos na família |
Um maior número de dependentes em relação à quantidade de pessoas na PEA pode contribuir para a família optar por trabalho não agrícola (Andrade, 2003ANDRADE, V. D. A. O papel do estabelecimento agrícola e das características pessoais e familiares na alocação de trabalho no meio rural brasileiro. 136f. Tese (Doutorado em Economia Aplicada)–Departamento de Economia Rural, Universidade de Viçosa, Minas Gerais, 2003.; Lima, 2008LIMA, J. R. F. Efeitos da pluriatividade e rendas não-agrícolas sobre a pobreza e desigualdade rural na região Nordeste. Tese (Doutorado)–Universidade Federal de Viçosa, 2008. p. 125.) |
Tamanho da família |
Número de componentes da família |
Famílias rurais mais numerosas teriam mais dificuldades em arcar com o custo de moradia urbana e assim teriam mais chances de serem famílias rurais não agrícolas em relação a serem agrícolas |
Idade média da PEA |
Idade média da População Economicamente Ativa da Família, em anos |
Indica que um aumento da idade eleva a chance de as famílias serem não agrícolas ou pluriativas |
Idade média da PEA ao quadrado |
Idade média ao quadrado da População Economicamente Ativa da Família, em anos |
A relação negativa da variável ao quadrado indica um comportamento em formato de “U” invertido, ou seja, a partir de um ponto de máximo as chances começam a se reduzir |
Anos médios de estudo da família |
Anos médios de estudo da família |
O sinal positivo indica que quanto maior é o número de anos médios de estudo da família, maior é a chance de os membros estarem ocupados em atividades não agrícolas (seja de forma pura ou pluriativa), conforme sugere Amaral et al. (2016)AMARAL, G. O. et al. A pluriatividade como estratégia de sobrevivência dos agricultores familiares da região Centro-Oeste brasileira. Revista Nexos Econômicos, v. 10, n. 2, p. 7-22, 2016.
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Ln do rendimento per capita familiar |
Logaritmo natural do rendimento per capita da família(a)
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Baseando-se em Lima (2008)LIMA, J. R. F. Efeitos da pluriatividade e rendas não-agrícolas sobre a pobreza e desigualdade rural na região Nordeste. Tese (Doutorado)–Universidade Federal de Viçosa, 2008. p. 125.; Amaral et al. (2016)AMARAL, G. O. et al. A pluriatividade como estratégia de sobrevivência dos agricultores familiares da região Centro-Oeste brasileira. Revista Nexos Econômicos, v. 10, n. 2, p. 7-22, 2016., Sakamoto, Nascimento e Maia (2016)SAKAMOTO, C. S.; NASCIMENTO, C. A.; MAIA, A. G. As famílias pluriativas e não agrícolas no rural brasileiro: condicionantes e diferenciais de renda. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 54, n. 3, p. 561-582, 2016., pode-se presumir que as famílias com rendimento per capita mais elevado tenham maior propensão a ter ocupação fora da agropecuária, em especial buscando na pluriatividade o aumento do rendimento familiar médio. |
Sexo do chefe da família |
1 se homem, 0 caso contrário |
Efeito entendido como consequência de vestígios de desigualdade de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro |
Cor do chefe da família |
1 se não branco, 0 caso contrário(b)
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