Acessibilidade / Reportar erro

O NOME ATUAL DO MAL-ESTAR DOCENTE

PEREIRA, M. R. .(2016) O nome atual do mal-estar docente.Belo Horizonte: Fino Traço.

As mudanças introduzidas em nossa sociedade moderna, pós-moderna, “hipermoderna” ou líquida, como preferem denominar psicanalistas e sociólogos contemporâneos, têm produzido novas formas de subjetivação e, também, mal-estar. Esses fatos, associados ao processo de democratização do ensino ao longo do século XX, trouxeram algumas implicações no campo da educação, cujos efeitos podem ser observados em aspectos relacionais e subjetivos da profissão docente.

Freud (1930)FREUD, S. O mal-estar na civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (v. 21). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1930). 1996., em seu clássico texto Mal-estar na civilização, já nos alertara de que uma das nossas fontes de sofrimento humano sobrevém a partir das nossas relações intersubjetivas, considerando-a muito mais penosa quando comparava a decadência de nosso corpo frente à passagem do tempo e a influência do mundo externo da qual não temos nenhum controle. Contra as formas de sofrimento, advindas dos relacionamentos humanos, Freud menciona que a defesa mais imediata é o isolamento involuntário, ou seja, afastar-se das pessoas.

Na atualidade, observamos uma constatação pertinente, a qual se coaduna com a perspectiva de Freud: por motivos de confrontos com os alunos e as inúmeras dificuldades vivenciadas em sala de aula, muitos professores têm recebido licença médica e, outros, afastados das suas atividades laborais das escolas.

As pesquisas atuais assinalam e denunciam os novos rumos e desafios para aqueles que se ocupam da tarefa de educar, dita impossível, levando em consideração a premissa freudiana. Parece soar uma falta de esperança, a qual desanima uma parcela significativa dos professores, os quais, às vezes, dizem sentir-se desbussolados.

Essas e outras constatações evidenciam que há velhos dilemas que acompanham e rondam os muros intra e extraescolar. Porém, percebemos novos arranjos e problemáticas que colaboram indiretamente para o que denominamos padecimento psíquico dos professores. Constata-se que, da educação básica ao ensino superior, os estudos tendem a apontar um certo declínio e esvaziamento daquela imago “robusta” e consistente do professor que vai perdendo a sua legitimidade social. Morais (2011MORAIS, R. Um abominável mundo novo? - O ensino superior atual. São Paulo: Paulus. 2011.) é contundente nesta análise da educação ao ponto de afirmar que estamos em uma armadilha da contemporaneidade radical que infiltra nas novas gerações, de modo subliminar, uma desconsideração pela historicidade humana.

Pereira (2016PEREIRA, M. R. O nome atual do mal-estar docente. Belo Horizonte: Fino Traço. 2016.), ao identificar essas mudanças que afetam direta e indiretamente a escola e o professor, nota que aí reside também uma singularidade, certo modo particular, e não universal, com o qual cada professor responde a essas demandas dentro de um contexto de vulnerabilidade psíquica, social e histórica. Esta é uma das motivações pelas quais o autor nos brinda com seu livro seminal - O nome atual do mal-estar docente.

No âmago de sua investigação, Pereira analisa a perda da autoridade docente e o que há em jogo, desde a escola até à universidade, sob a forma de padecimentos psíquicos, que ora fazem os professores sofrer, ora os fazem reclusos ou os levam a identificar-se com o próprio padecimento. O autor concentra o seu estudo na especificidade de professores de adolescentes, por razões particulares, uma vez que os confrontos com estes têm sido identificados como disparadores de processos de morbidades psíquicas dos professores, ainda que não deva ser concebido de forma binária, isto é, seguindo a lógica de causa e efeito.

Nesta obra, problematiza-se o que leva os professores a certo sentimento de menos valia de seu trabalho, e, por consequência, seus efeitos na saúde mental que têm gerado um uso “abusivo” de psicofármacos. Portanto, estes impasses no ofício do professor têm levado a uma experiência de sofrimento que, dentre tantos termos, o autor denomina de “mal-estar docente”, paralelo à depressão. Essa última é tratada como o nome atual do sintoma, um modo singular pelo qual o professor revela que algo anda mal com o seu desejo. Portanto, trata-se de um modo de lidar com o real.

Destarte, Pereira nos convida a um debate contemporâneo a respeito da depressão que envolve os professores, sem perder de vista a essência da hermenêutica psicanalítica e o seu retorno a Freud. A depressão, embora pareça tão familiar, tem sido amplamente difundida como o mal do século XXI, ou, nas palavras de Lacan, “a grande neurose contemporânea”. A leitura cuidadosa do livro de Pereira levou-me a interrogar: pode-se antecipar que é deste “mal” (depressão) que padecem também os professores? A nosografia da depressão não convence ao autor, porque este diagnóstico, em seu avesso, tem efeito de adesivo, cola, produz uma certa aderência do sujeito a este significante que paralisa a ação e, por sua vez, leva-o a uma posição de gozo. Nesta vertente, o psicofármaco pode produzir alívio dos sintomas, ajuda a sedar a angústia, produz um efeito de apaziguamento de si, pois leva o sujeito a uma aderência cristalizada ao seu sintoma, ou seja, cola no sentimento de impotência. Nesse sentido, o autor busca, por meio dos discursos dos professores entrevistados, fazê-los vacilar deste lugar estático. Para isso, provoca-os a des-substancializar-se. Institui, formaliza, cria espaços de fala para que estes professores se desloquem dessas identificações subjetivas fixas, e, por consequência dessa fala e escuta, encontrem novas soluções frente àquilo que os fazem padecer e recuar diante do real.

A escolha do autor pela expressão “mal-estar docente”, em detrimento de outras, tais como: “estresse ocupacional”, “esgotamento emocional”, “depressão”, “frustração” ou “despersonalização”, parece barganhar para o seu campo de investigação - a psicanálise -, destacando a natureza do sintoma e da angústia pelos quais os professores de adolescentes enfrentam em seu ofício.

Nessa direção, o sintoma não será tratado como o fazem na ordem médica. Interessa ao autor “analisar” o sintoma a partir de uma forma enviesada de realização do desejo, ou seja, resgata a metodologia de Freud quando escutava as histéricas e se interrogava a respeito do efeito do ganho secundário da “doença” inscrita sob uma forma simbólica. Como uma espécie de “hieróglifo” que demandava do analista uma “tradução” frente ao padecimento do paciente. Desse modo, o sintoma é, para o sujeito, aquilo que não anda bem, já que lhe causa sofrimento; mas, também, aquilo que lhe cabe bem, já que ele passa a gozar e a instituir-se no sintoma. O professor queixa-se, mas não abandona a causa desta.

Abordar a problemática do mal-estar docente, na atualidade, exige um esforço de análise a partir de múltiplos olhares. É preciso identificar os mecanismos em jogo, as classificações que submetem o professor a diagnósticos que, em alguma medida, ratificam o sentimento de impotência quando são afastados de suas atividades laborais por motivos clínicos. Assim, imbuído dessa necessidade de verificação, Pereira fez um esforço em aglutinar variáveis, estudos e saberes advindos de diversos campos do conhecimento, tecendo sempre uma crítica ao examinar resultados epidemiológicos, na tentativa de compreender a complexidade envolvida no padecimento psíquico dos professores.

O autor imerge em estudos da Sociologia e transita entre obras de teóricos estrangeiros para assinalar que o seu objeto de investigação tem sido pauta antiga nos estudos. Entretanto, é preciso mostrar, desvelar a roupagem com a qual se vestem os novos sintomas. Por isso, o autor anuncia o que estaria em jogo no atual laço social que levaria os professores ao adoecimento psíquico. Há três hipóteses relacionadas à condição do docente, de que a angústia dos professores estaria vinculada: primeiro, ao declínio do laço social contemporâneo, pelo menos um tipo de laço calcado nas tradições; segundo, à reduzida capacidade do professor de fazer frente à complexidade das novas relações sociais; por fim, a hipótese embrionária de sua tese, os padecimentos dos professores - seus sintomas clínicos - podem ser modos de resistência que viriam (ou não) a contradizer a história, ou seja, o professor cede seu desejo, evade diante da demanda do outro social. Essas três hipóteses alinham-se a uma estreita relação de professores de adolescentes, os quais manifestam, em sala de aula, comportamentos perturbadores e conflitos derivados dessa relação.

O levantamento bibliográfico, introdutório, proposto por Pereira, esmiúça de modo assertivo as pesquisas na América Latina, América do Norte, Europa e Oceania. Endossa um conjunto de fatores envolvidos no mal-estar docente, como: violência escolar, doenças físicas, transtornos mentais, aumento da carga de trabalho, avaliação hierárquica rígida, prazos cada vez mais curtos para responderem às demandas da escola e assédio moral. É considerado um cabedal de elementos que exercem influência direta e indireta nessa trama do sofrimento psíquico do professor. Não obstante, o autor não se limita a estabelecer nexo causal, como o fazem as pesquisas de cunho quantitativo, e coloca em suspensão os resultados dessas pesquisas, ainda que consistente do ponto de vista do número da amostragem. Esse recuo do autor parece ser uma tentativa de responder à sua primeira indagação, cujas pesquisas de desenho quantitativo parecem assinalar: os que ensinam padecem mais? É uma dimensão deste sofrimento que está sendo posto em cena por meio das enunciações dos professores que se dizem nessa condição.

Na visão de Pereira, essas investigações suscitadas têm apresentado limitações, tanto aquelas de abordagem quantitativa e qualitativa. Enquanto a primeira, de um lado, procura pela objetividade, isto é, encontrar sentido nos números, buscando generalizar resultados diretamente; por outro, exclui aquilo que seria substancial para tecer considerações sobre a subjetividade. Nessa vertente, o sujeito na sua singularidade, suas ambivalências, incertezas, irrupções, pulsões, incongruências, na sua divisão fundamental entre o social e si mesmo, desaparecem nesses modelos de investigação ditos objetivos. Na pesquisa quantitativa, os números “falam” por um lado, todavia, de outra parte, deixam de enunciar e, até mesmo, desvelar dimensões subjetivas dos sujeitos da investigação. Trata-se muito mais do plural do que das singularidades.

A segunda abordagem, por sua vez, usa um reduzido número de amostras e estratégias metodológicas convencionais, como: estudo de caso, entrevistas semiestruturadas, grupo focal, conversação, entre outros. Porém, acaba, também, não adquirindo amplo alcance e perde o fôlego, restringindo-se às publicações iniciais no contexto do Brasil e, timidamente, na América Latina. No entanto, as abordagens qualitativas possibilitam ao sujeito falar de si e trazem para o centro da análise as narrativas que condensam a dimensão do particular e da singularidade.

Essa alfinetada crítica tecida por Pereira não se dá sem argumentos sólidos. O autor convoca o leitor a aventurar-se numa nova perspectiva de leitura e compreensão deste mal-estar docente a partir do método de orientação clínica. Ao invés de formular hipóteses sobre a condição mental dos professores em geral, o autor busca estudar, em certos professores que padecem, a incidência específica da profissão em seus próprios sofrimentos subjetivos.

Nesta direção, Pereira recorre, como bússola, ao método de orientação clínica, a partir da pesquisa-intervenção de orientação clínica, com base em fundamentos da Psicanálise aplicada à pesquisa. Examina documentos, registros oficiais, cria alternativas que possibilitam entrevistar professores que se dizem padecer psiquicamente, em Belo Horizonte. Esse caráter de intervenção, e não somente de relato, revela um aspecto clínico que convém resguardar. A Psicanálise, nesse sentido, auxilia a colocar em suspeição qualquer concepção generalista de discurso, que, com seus métodos, sistemas e jogos de força, pode desprezar o lugar de experiências microfísicas, singulares e capilares, destaca o autor. Complementa, ainda, que o método clínico sofre duras críticas e menciona aqueles autores que refutam tal abordagem.

É louvável anunciar, com argumentos sólidos, as críticas das quais o método de orientação clínica também está submetido em sua avaliação. Por esta razão, Pereira descola-se de uma posição narcisista, na qual se assentam psicanalistas mais ortodoxos e, de forma contundente, reconhece os limites temporais e de alcance do método do qual se apropria, uma vez que não está em uma clínica psicanalítica convencional. Emprega esforços para produzir impacto e algumas mudanças a partir de uma psicanálise aplicada ao sintoma.

O autor reitera que os princípios, técnicas e demais regulações metodológicas desenvolvidas a partir de sua fundamentação teórica buscam uma visada político-acadêmica de auxiliar o debate psicanalítico a inserir-se no cerne de pesquisas dominadas, majoritariamente, pelas ciências sociais. Ademais, objetiva mostrar a eficácia e a necessidade de discutir as singularidades discursivas ou os modos de subjetivação na cultura.

Neste sentido, a psicanálise pela qual o autor “milita”, deve ser desentrincheirada, desinibida e experimentada amplamente, evitando, assim, os efeitos grupais e os fechamentos doutrinais, como o fazem aqueles que se encontram isolados nas instituições convencionais de formação de analistas. Uma psicanálise que se confronta com outros saberes, outras práticas e que é levada à cidade e ao social, converge com o pensamento de Pereira. Segundo o autor, trata-se de uma possível atuação transformadora da realidade subjetiva, além de apenas compreendê-la, já que põe em destaque uma intervenção de ordem singular e micropolítica na experiência social. Ao criar francos espaços de fala, a proposta de investigação apresenta dupla função: de investigação, como tradicionalmente a concebemos; e de intervenção por parte de quem a dirige ou de quem compõe o universo de sujeitos participantes.

A partir desses espaços de fala, levando em consideração a regra fundamental da associação livre, e com base na transferência e na noção de inconsciente, seja em sessões coletivas de conversas ou em sessões de entrevistas de orientação clínica individual, oferece ao professor a oportunidade para que este elabore e construa novos sentidos ou novos significantes para suas experiências subjetivas. Leva-se o sujeito a falar, para que sua lembrança ocorra sob a forma de repetição, para que reflita sobre a sua prática, formalize seus impasses para descolar-se das identificações e construa saídas. Trata-se de um direcionamento clínico-reflexivo, no sentido social da Psicanálise, não no terapêutico, destaca o autor. Nesse sentido, a pesquisa em psicanálise pode ser um oficio específico, e não uma profissão, ou uma especialidade; uma ética e não uma moral.

Considerando a ética da Psicanálise, Pereira coloca em suspeição a hipótese de que o padecimento psíquico dos professores envolve um jogo no qual a competência do próprio professor vem sendo colocada como causa. Diante das demandas, dos confrontos, dos abandonos, dos julgamentos exteriores, os professores reduzem-se ao sentimento de fracasso, de culpa, de impotência, constituindo uma prova contra o seu narcisismo. Neste sentido, essas dificuldades mencionadas podem vulnerabilizar o professor. Isto significa que o professor tenderá a viver o fracasso como algo muito próprio, descartando de sua análise crítica as contingências laborais de múltiplas dimensões nas quais circunscrevem o mal-estar. É nesse contexto que Pereira intensifica sua crítica e ressalta o fato de que esta vulnerabilidade não deve ser reduzida ao sujeito, porque está também ligada à sua condição de vulnerabilidade histórica, social e psíquica.

A partir da escuta das singularidades discursivas, seguindo a máxima freudiana -a partir do caso a caso extrair uma “análise” -, Pereira institui o dispositivo de uma clínica aplicada ao sintoma e oferta a palavra a dez professores (Bela, Dora, Felipa, Magali, Mônica, Norberto, Tânia, Tiago, Wellington e Zara), dentre os cinquenta que tinham sido entrevistados. Descreve de maneira substancial os casos considerados mais emblemáticos e consistentes do ponto de vista clinico. Busca, nas regularidades desses discursos, demarcar os sintomas de cada professor frente ao ofício da docência. As narrativas projetam o que existe de mais singular com os sintomas de cada um. Ao ler algumas narrativas, o leitor verá que o autor analisou minuciosamente as idiossincrasias de cada sujeito e, quando possível, revelou o efeito surpresa produzido pelo método de orientação clínica.

Esses estudos de caso são esclarecedores e possibilitam compreender, com a leitura, algumas nuances acerca desses sintomas: a escola como lócus onde as queixas inscrevem-se; a escola como índice da repetição com a qual os professores encontram-se num palco atravessados pelos excesso do imaginário, pois atuam e gozam, e o sintoma é, às vezes, nomeado como depressão, levando-os a um sentimento de impotência e de utopia; e, por fim, muitos professores estavam fixados, aderidos às categorias biomédicas que ajudaram alguns deles a obterem a licença médica ou o afastamento.

Nesse contexto, a escola parece equacionar um conjunto de frustrações e vivências relacionadas às histórias de vida de cada professor. Alguns professores, apesar do sofrimento, permanecem na escola. Essa é uma questão que se depreende desta escuta dos professores. Para o autor, os professores que permanecem na escola parecem cumprir uma função neurótica de apontar o furo do outro social (a escola, os gestores, o sistema etc.) e se vitima, mantendo um pacto com o sintoma. Nessa direção, o estado depressivo no qual se encontram, não seria apenas forma de padecimento, mas gozo. A doença surge como refúgio frente à voracidade do outro que o demanda agir. Enclausurados no discurso biomédico e fixados em seus diagnósticos, encontram “alívio” nos psicofármacos, os quais, de um lado, atenuam-lhes a angústia e, por outro, empobrecem a vida e anestesiam a coragem moral.

A pesquisa-intervenção de Pereira ajuda-nos a analisar de forma crítica a posição subjetiva que o professor tem assumido diante de jovens menos recalcados, os quais geram constrangimento difícil de o professor superar. O docente, frente a essa realidade, tem encontrado, na “fuga para a doença”, um artifício ou refúgio para lidar com a sua impotência e demissão subjetiva diante desses avatares pedagógicos, confrontos e desinteresses do alunado. O autor denuncia, também, que a escola, por sua vez, não tem ajudado os professores a elaborar e a destravar-se dos sintomas que os paralisam. Ao contrário, seguindo os desígnios da “maternagem pedagógica”, que tende a maternizar sujeitos e procedimentos escolares a ponto de proteger todos, a escola pode estar recobrindo as faltas de seus membros, neste caso, os professores, incutindo-lhes mais burocracias do que atitudes. É nesta direção que algumas estratégias são apresentadas pelo autor, com vistas a lidar com esses impasses vivenciados pelos professores. Primeiro, recuperar a sua coragem moral para atuar em situações de incertezas e descontinuidades; segundo, ajudar o professor a dar respostas mais ou menos rápidas frente à apatia do alunado, sem se tornar igualmente apático; e, por último, entender as formas de “mal-estar na civilização” que continuam a assolar o mundo pedagógico.

REFERÊNCIAS

  • FREUD, S. O mal-estar na civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (v. 21). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1930). 1996.
  • MORAIS, R. Um abominável mundo novo? - O ensino superior atual. São Paulo: Paulus. 2011.
  • PEREIRA, M. R. O nome atual do mal-estar docente. Belo Horizonte: Fino Traço. 2016.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Jul 2018
  • Data do Fascículo
    2018

Histórico

  • Recebido
    17 Mar 2017
  • Aceito
    23 Abr 2018
Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais Avenida Antonio Carlos, 6627., 31270-901 - Belo Horizonte - MG - Brasil, Tel./Fax: (55 31) 3409-5371 - Belo Horizonte - MG - Brazil
E-mail: revista@fae.ufmg.br