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The ideologies of positive economics: technocracy, laissez-faire, and the tensions of Friedman's methodological claims This paper benefitted greatly from suggestions made by Pedro Garcia Duarte, Lucia Del Picchia, and an anonymous referee from this journal. I would also like to acknowledge productive conversations about earlier versions of this research with Sanjay Reddy and William Milberg. Acknowledgment is also due to the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) of the Brazilian Ministry of Education, for research funding provided.

Resumo

O objetivo deste artigo é abordar algumas conexões entre o ensaio clássico de meto dologia de Milton Friedman e a ascensão do pensamento neoliberal. Nesse sentido, reconstrói-se brevemente os argumentos metodológicos de Friedman e se reinterpreta o debate acerca deles. A ênfase recai sobre as tensões entre instrumentalismo e realismo ou pragmatismo, e entre empiricismo e a defesa da teoria dos preços de Chicago. Tais tensões são, então, relacionadas com uma tensão que é inerente ao neoliberalismo, entre tecnocracia e laissez-faire. O argumento apresentado pretende contribuir para preencher a lacuna entre a literatura recente sobre o neoliberalismo e aquela mais antiga sobre o ensaio de metodologia de Friedman.

Palavras-Chave
Friedman; Neoliberalismo; Metodologia; Tecnocracia; Laissez-faire

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