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Repasse Cambial na Economia Brasileira: estimação a partir do modelo VCEE Os autores agradecem os comentários de Emerson Marçal, Marcelo Savino Portugal, Márcio Laurini e Vicente da Gama Machado. O segundo autor agradece o apoio financeiro da CAPES e do CNPq durante o mestrado. Esse artigo é parte integrante do projeto financiado pelo CNPq Universal 459266/2014-4. Eventuais erros e omissões são de responsabilidade exclusiva dos autores.

Resumo

Alterações na taxa de câmbio nominal levam a choques de custos que são repassados em diferentes graus para os índices de preços. Esse trabalho objetiva estimar o grau de repasse cambial para os preços de importação, ao atacado e ao consumidor amplo no Brasil entre 2003 e 2019. A proposta é medir o grau de repasse por meio da estimação de Vetor de Correção de Erros Estrutural baseado em propriedades estatísticas e em restrições dadas pela teoria econômica, incorporando a informação de longo prazo à estimação do repasse cambial. Os resultados obtidos indicam que os graus de repasse cambial aos preços das importações, ao atacado e ao consumidor variam respectivamente entre 76% e 83%, entre 15% e 22%, e entre 9% e 22% no longo prazo.

Palavras-chave:
Repasse cambial; Vetor de correção de erros estrutural; Índices de preços

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