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Cobertura vacinal de influenza em idosos e adultos de alto risco: caracterização dos fatores associados

RESUMO

Objetivo

Avaliar a prevalência e os fatores associados à não vacinação contra influenza em grupos de risco.

Métodos

Estudo transversal, de base populacional, realizado em Rio Grande (RS). O desfecho foi definido como pertencer aos grupos de risco e não ter se vacinado nos últimos 12 meses. Foram analisadas variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de acesso a serviços de saúde.

Resultados

Participaram 680 indivíduos. A prevalência foi de 46,0% (IC95%: 41,8-50,3), variando de 27,9% (idosos) a 81,8% (gestantes). Adultos jovens, solteiros, de nível econômico intermediário, tabagistas, com sintomas depressivos, que não praticavam atividade física e não consultaram um médico no último ano tiveram maior prevalência de não vacinação.

Conclusão

Metade da amostra não foi vacinada no período. Pela semelhança da síndrome gripal com a doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19), aumentar a vacinação minimizaria a mortalidade e a utilização de leitos hospitalares devido à influenza, otimizando a resposta da capacidade hospitalar.

Vacinas contra influenza; Barreiras ao acesso aos cuidados de saúde; Pesquisa sobre serviços de saúde; Prevenção primária; Saúde Pública; Grupos de risco

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