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Utilização do retalho fasciocutâneo do músculo peitoral maior na deiscência de esternotomia: uma nova abordagem

OBJETIVO: Descrever uma nova técnica cirúrgica para a reparação das deiscências pós-toracotomia mediana transesternal com o uso de retalho composto fasciocutâneo da fáscia do músculo peitoral maior. MÉTODOS: Entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010, de um total de 1.573 cirurgias de revascularização do miocárdio, 21 pacientes que apresentaram deiscência da esternotomia foram submetidos à correção com retalho fasciocutâneo bilateral do músculo peitoral maior, incluindo parcialmente a fáscia do músculo reto abdominal. Os pacientes foram acompanhados por um mínimo de 90 dias de período pós-operatório. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram evolução favorável no seguimento de 90 dias, não ocorrendo nenhuma parcial ou total da deiscência. Não houve nenhum caso de infecção pós-operatória. CONCLUSÃO: Este procedimento mostrou ser rápido e efetivo. Comparando com o uso de retalhos musculares, musculocutâneos ou de omento, foi uma cirurgia menos agressiva e que manteve a integridade dos tecidos da região. Considerou-se que essa técnica deveria ser utilizada como primeira opção, deixando os retalhos mais complexos para os casos de recidivas.

Esternotomia; Infecção da ferida operatória; Fáscia; Retalhos cirúrgicos; Mediastinite


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