Este artigo pretende investigar a representação literária da infância pobre na literatura brasileira contemporânea, bem como o alinhamento entre ética e estética na construção literária de um modelo de infância, a fim de promover o aprofundamento de questões relativas ao tema, como ainda ressaltar as semelhanças e diferenças entre as diversas formas de narrar e de compreender essa representação. Configuram-se em material de análise os contos de Antonio Carlos Viana, Marcelino Freire e Rubens Figueiredo. Autores cujos textos espelham a situação de precariedade em que se encontra uma parcela significativa da infância contemporânea.
infância; exclusão; pobreza; violência; exploração