Resumo:
A disponibilidade e a qualidade de dados sobre apreensões de drogas são pré-requisitos imprescindíveis para melhor compreender o problema do tráfico e para a formulação de políticas públicas mais eficazes. No entanto, a falta de estudos que avaliem a qualidade e a acessibilidade desses dados no Brasil representa uma lacuna significativa no conhecimento sobre este tema. Neste trabalho, foi utilizada a métrica DGABr para analisar a disponibilidade, a qualidade e o reúso dos dados abertos sobre apreensões de drogas de abuso, buscando compreender o cenário atual no Brasil. Os dados foram coletados manualmente em sites e plataformas web dos principais órgãos de segurança nacionais entre 2022 e 2023. A análise dos conjuntos de dados revelou um atendimento apenas parcial aos critérios da métrica, com destaque para os dados da Polícia Federal sobre drogas sintéticas, que apresentaram uma elevada pontuação na métrica, atingindo quatro pontos em uma escala de zero a cinco no indicador de reúso, enquanto as demais bases analisadas apresentaram o nível de três no indicador. Apesar dos bons índices gerais, a pesquisa identificou a necessidade de diversos aprimoramentos, como o desenvolvimento de ferramentas de divulgação mais acessíveis, além do cumprimento do plano de dados abertos e da padronização dos dados, evidenciados pelas dimensões 13, 21, 22, 25 e 26 da métrica. Ao demonstrar seu potencial para aprofundar a análise de dados sobre apreensões de drogas, a métrica abre novas possibilidades para pesquisas e contribui para o avanço da avaliação de dados abertos no Brasil.
Palavras-chave:
dados abertos; dados abertos governamentais; informação; drogas; disponibilidade
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Fonte: Elaborado pelos autores.
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