Resumo
Este artigo apresenta algumas incoerências identificadas na análise dos resultados do IDEB 2015, referentes ao ensino público. Metodologicamente, o desenho de pesquisa combina estatística descritiva e multivariada. As conclusões indicam que: 1) a alta taxa de aprovação interna infla artificialmente a magnitude do IDEB; 2) não existe correlação, em determinados estados, entre o desempenho do IDEB nas diferentes etapas da educação básica; 3) em alguns estados, não há correspondência entre o IDEB do ensino médio e o ENEM. Em conjunto, essas limitações comprometem a validade da inferência do Índice sobre a educação básica do país e justificam a imposição de dúvidas plausíveis sobre o próprio modelo de avaliação adotado pelo INEP.
Avaliação; Educação básica; Ensino público; IDEB