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O programa Ciência sem Fronteiras e a falha sistêmica no ciclo de políticas públicas * * O artigo recebeu o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sob o processo nº 2016/10037-7.

The Science without Borders program and the systemic failure in the public policy cycle

El programa Ciencia sin Fronteras y la falla sistémica en el ciclo de políticas públicas

Resumo

Este artigo analisa o programa brasileiro de mobilidade estudantil e acadêmica Ciência sem Fronteiras, utilizando o ciclo de políticas públicas como instrumento metodológico. O estudo baseia-se na literatura, em documentos disponíveis sobre o programa e em um estudo de caso realizado em uma universidade brasileira. O programa mostrou fragilidades de forma sistêmica, ou seja, em todas as fases de seu ciclo, com problemas desde a identificação do problema e a formação da sua agenda, mas tangenciando também sua formulação, implementação e avaliação. Viu-se que a política foi criada e implementada de forma abrupta e que seu desenho não foi adequado para o cumprimento de seus objetivos, além de custar mais do que o planejado e não vir acompanhado de uma avaliação que contemplasse seu ciclo completo.

Ensino Superior; Avaliação; Políticas Públicas; Ciência, Tecnologia e Inovação; Mobilidade Estudantil

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