Formação inicial |
2010 |
|
|
- Ensino Médio: Magistério
- Ensino Superior: Letras
|
- Tempo dedicado à família (filhos), entre a formação e o início no Magistério.
- Mudança de cidade: “Eu fiquei um tempo muito grande só por conta de esperar filho crescer, de cuidar de filho, para depois retomar o trabalho. Só que aí, quando eu vi, já tinha passado tempo demais, e só o Magistério... Eu nem tive coragem de procurar um trabalho. Porque eu sabia que era pouco e que eu estava muito, assim, defasada, né? No tempo. E eu precisava voltar a estudar. E aí que eu retomei tudo. E a minha vida foi assim. Aí eu comecei em 2010. Foi meu primeiro contrato”.
|
|
Formação continuada e prática |
|
|
|
- Especialização no Ensino de Língua Portuguesa
- Ingresso na rede municipal por contrato
- Ingresso na rede municipal por concurso
- Pró-Letramento
|
- “Eu sempre gostei muito de participar dos cursos de formação. Então eu participei do Pró-Letramento... E sempre estava disponível. E, mesmo porque, eu estava lá como professora regente 1 na alfabetização..., eu não contentava com aquilo que eu sabia. Eu sempre achei que eu precisava participar dessas políticas de formação pra que eu pudesse melhorar o meu trabalho. E não ficasse, assim, sempre naquilo ali. Porque eu acho assim: ‘Ah, tá ótimo, agora eu já sei assim.…’ Não, porque o 1º ano na alfabetização também é um desafio, né? E se você está parada, você não está, é... buscando outras formas de fazer o seu trabalho melhor. Eu penso que... eu ia ficar muito desesperada se eu ficasse só naquele ‘arroz com feijão’. Então, cada curso tinha alguma coisa de boa, pra gente aprender, pra gente trocar”. |
|
|
2013 a 2018 |
|
|
- PNAIC, sempre participei como cursista |
- “Dificuldade de falar em público [enfrentou o medo de falar em público]”.
- “Tive que apresentar trabalho (relato de experiência). Foi um desafio relatar”.
- Escrita para além de uma obrigação formal (TCC): “Eu acho que esse movimento foi muito importante”.
- Autoria do professor.
- Relatos de experiências.
- Não é uma transformação mágica: “Para o professor, eu acho que ele balançou”.
- Recebeu a bolsa de formação.
|
- “Que tinha que fazer tudo aquilo, relato de experiência e... e às vezes eu ficava apertada, porque tinha que dar conta das coisas na escola e mais as atividades que eram passadas pra gente aplicar na sala de aula. Então, assim, não... não tinha uma diferença. Era aquilo mesmo. Era... dentro daquele conteúdo que a gente estava estudando. Mas, assim, a gente tinha que aplicar aquela teoria na sala de aula. E a gente, você sabe, né, que tem a demanda da escola também”.
- Adquirir livros e materiais manipuláveis.
|
|
2014 |
|
|
- PNAIC de Matemática (e demais formações – Pró-Letramento, Alfabetização em Rede) |
- Relação de (re)significação com a Matemática. Experiências mostraram que a Matemática é gostosa; proximidade com as práticas sociais.
- “Pode ter dois movimentos: se tornar um péssimo professor (vingança) ou crescer e se tornar diferente”.
- “A criança não é alfabetizada só com Português”.
- “Ver a Matemática com esse olhar diferenciado, isso eu trouxe do Pacto”.
- Trabalho com situações-problema: ver a lógica do pensamento do aluno.
- Formação requer esforço: “[...] sai da escola cansada, às vezes doente, e vai direto para o Centro de Formação do Professor, às vezes come qualquer coisa, tem tarefas extras... Mas quando termina, vê que vale a pena”.
- A Coordenação apoia os professores (material e nas práticas, momentos de formação na escola).
- Coordenação alerta: “Olha a Matemática”.
- Caixa matemática montada com recursos próprios; depois a escola investiu.
- Material dourado.
- “Isso do Pacto, de você viver a experiência, é uma coisa muito legal, que não ficava só ali: ‘Aí, teoria, teoria, teoria’. Não, vamos ver como que funciona isso aqui na prática? Vamos fazer uma vivência?”.
- “É, porque você já jogou, você viu como que funciona, quais as dificuldades que você teve, né? De repente uma criança vai sair melhor até que você. Você tem que compreender como que é aquele processo do jogo. E tem que ser assim. Mesmo até pra montar um Tangram, que não é fácil”.
- “Os livros literários que eram usados pra Matemática; você contava uma ‘história deleite’, mais focada em Matemática”.
- Trabalho interdisciplinar.
|
- Aplicar aquela teoria na prática.
- Prática relatada com o Tangram foi desenvolvida na escola, envolvendo a turma toda, com destaque para a participação de um aluno autista.
- Geometria está no dia a dia: “A geometria, né, está no dia a dia deles. Então eles vão observando coisas na sala de aula que têm aquele formato, né, que eles estão às vezes montando numa figura. Então eles pegam e ficam olhando e giram. Aí ficam assim: ‘Nossa, isso ali é igual aquilo!’. Né? Vai chamando a atenção. E aí vão lembrar de coisas na casa deles também, ou mesmo no caminho da escola”.
- Procura trabalhar com os alunos a compreensão.
- “Empodera para defender o trabalho com os pais: Matemática não é só continhas. Fiquei mais segura”.
- “Cada aluno vai fazendo, vai desenhando as suas hipóteses”.
- “E também o material dourado é uma coisa que eles gostam muito. Faz, assim, uma baguncinha. Porque aquelas pecinhas caem no chão... [risos], fazia uns grupinhos de quatro. E aí eles ficavam, é... construindo, é... ah, casinha, essas coisas mesmo, ... acho que ele ajuda a criança a visualizar aquilo que você fala. E eles vão fazendo a troca das barrinhas e tal. É interessante. E aí, só que, no 1º ano, a gente vai assim ... no início, você dá para eles, você deixa eles manipularem, brincarem mesmo”.
- “Disponibiliza material para os alunos manipularem e fazer relações: fita métrica, canudinhos, palitinhos, tapetinhos...”.
- Atividades de medir mesas com as crianças.
- Caixa matemática para os grandes (anos finais), porque precisam. Alguns têm vergonha de dizer que não sabem; jogos, atividades lúdicas favorecem a todos em todas as idades.
- Problema do Vovô.
|
|
|
|
|
- Oficinas/ cursos na escola
- Alfabetização em Rede, pela equipe da SE
|
- “É, mas quando a Mônica tá falando e ela vai mostrando, aí eu falo, fico pensando: ‘Ai, nossa, que gostoso, né?’. Mesmo depois do Pacto, ela deu uma formação lá no [nome da escola] pra gente... e aí eu acho que ela gosta tanto de Matemática que ela passa aquilo pra gente. Aí eu falava assim: ‘Ai, gente, mas modelagem que é gostoso, né?’. Fui descobrindo isso por meio da Mônica, porque, é... chegava a Tânia, então tudo era Tânia. Aí depois que eu conheci a Mônica, aí a Mônica foi mostrando essas possibilidades. É a caixa matemática, falando, e mesmo com a [orientadora do PNAIC] também, mostrando, era tudo tão bom, né? Igual criança mesmo. Tinha um atrativo. E aí a gente vê: ‘Nossa, gente, a Matemática realmente é gostosa, é boa’”.
- “Todo mundo acha que pode ser professor”.
- “Sempre tem algo novo que a gente aprende, por isso a formação é importante”.
|
|
2020 - Atualmente |
2020 |
55
anos
|
10 anos |
- Reflexão |
- “Todo mundo acha que pode ser professor”.
- “Sempre tem algo novo que a gente aprende, por isso a formação é importante”.
|
- Investir na formação.
- “E aí eu já tenho dez anos com o 1º ano, mas, assim, cada ano é um desafio. Não é assim:”ai, eu já tenho dez anos, tô tranquila, já sei tudo”. Você vê, né, a gente estava, assim, vou falar com mais experiência. Mas aí veio a pandemia. E aí puxou o seu tapete. Como que eu vou fazer agora? Como que eu vou alfabetizar? E aquela... né, interação com a criança e... Como que vai ser? Tudo muito novo, muito diferente”.
|