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EXERCÍCIOS ENVOLVENDO A MAGNITUDE LIMITE NO ENSINO DE ASTRONOMIA

EXERCISES COMPREHENDING THE LIMIT MAGNITUDE IN ASTRONOMY TEACHING

Resumos

Neste trabalho são apresentados alguns exercícios e atividades, elaborados para disciplinas de Astronomia Básica e inspirados na propos ta de exploração multicontextual de Ausubel, relacionando o conceito de magnitude limite ao poder de captação de luz de um instrumento ótico. Os resultados desses exercícios são comparados a contagens de estrelas, obtidas seja pela observação, a olho nu ou com instrumentos óticos, seja pelo uso de software do tipo carta celeste. O processo inclui a familiariza ção do estudante com o céu, com binóculos e telescópios e com vários softwares. São discutidas a relação dessas contagens com a distribuição espa cial das estrelas, e sua aplicabilidade a situações de ensino/aprendizagem.

Astronomia; ensino; magnitude


We present a set of exercises and activities, designed for Basic Astronomy disciplines and inspired by Ausubel's multi-contextual approach, relating the limit magnitude concept to the light catching power of an optical instrument. These exercises are compared with stars count , through naked-eye observations, or those made with the aid of optical instruments, and through the use of star charts software. Meanwhile, the student has the opportunity to become familiarized with the sky, binocu lars and telescopes, as well as with several types of software. It is also dis cussed the relation of the stars count with the spatial distribution of these objects and their application in teaching/learning circumstances.

Astronomy; teaching; magnitude


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  • AUSUBEL, David P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 2003. 243p.
  • BERNARDES, T. O. et al. Abordando o ensino de óptica através da construção de telescópios. Revista Brasileira de Ensino de Física. São Paulo, v. 28, n. 3, p. 391-396, 2000.
  • OLIVEIRA FILHO, Kepler de Souza e OLIVEIRA SARAIVA, Maria de Fátima. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000. 441p.
  • PEEBLES, P. J. E. The Farge-Scaíe Structure of the Universe. Princeton University Press, 1980. SOUZA, Ronaldo E. de. Introdução à Cosmologia. São Paulo: Edusp, 2004. 315p.
  • WIKIPEDIA. Disponível em <http://en.wikipedia.org/wiki/Weber-Fechner_law> Acesso em 06 set. 2009.
  • 1
    Oliveira Filho & Oliveira Saraiva, 2000, p. 168.
  • 2
    Cf. http://www.ecuadors.net/astronomy/astroprog.htm (consultado em 12/08/2009).
  • 3
    Cf. http://www.astrosurf.com/astropc/cartes/index.html (consultado em 12/08/2009).
  • 4
    Cf. http://www.stellarium.org/pt/ (consultado em 12/08/2009).
  • 5
    Cf. http://www.redshift7.com/ (consultado em 12/08/2009).
  • 6
    Cf. http://www.cybersky.com/ (consultado em 12/08/2009).
  • 7
    A relação (3) foi empregada para testar a homogeneidade do Universo, proposta por Kapteyn no início do século XX [5]. O universo de Kapteyn abrangia somente uma parte da Via Láctea, centrada no Sol. A contagem de estrelas em número inferior à prevista por esta relação para gran des magnitudes, isto é, para estrelas mais fracas, sugeria a presença de uma borda para o universo de Kapteyn. Mais recentemente, esta mesma relação, agora aplicada a galáxias, também foi usada para testar a homogeneidade do Universo em grande escala. Esta relação aplica-se aproximada mente às galáxias com magnitude aparente na faixa de 14 a 20. Abaixo da magnitude 14, o desvio deve-se à aglomeração local de galáxias, enquanto o desvio para as galáxias de magnitude superior a 20 deve-se provavelmente à sua evolução ou desvios em relação à geometria euclidiana do uni verso, pronunciada em distâncias maiores [6].
  • 8
    Gentilmente cedida pelo Prof. Sérgio Luís Araújo Vieira.
  • 9
    Oliveira Filho & Oliveira Saraiva, 2000, p. 441.
  • 10
    Cf. http://astronomy.swin.edu.au/cms/astro/cosmos/G/Galactic+Anti-Centre.
  • 11
    Lev Vertchenko - Doutor em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor de Física e Astrofísica do Departamento de Física e Química e do Mestrado em Ensino de Ciências e Matemáticas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/Minas). E-mail: vertlev@uol.com.br
  • 12
    Tomás de Aquino Silveira - Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Catolica de Minas Gerais (PUC/Minas). Professor de Física e Astronomia do Departamento de Física e Química da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/Minas). E-mail: aqsil@uol.com.br

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Ago 2010

Histórico

  • Recebido
    21 Out 2009
  • Aceito
    29 Abr 2010
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