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Psicologia Ambiental

Psicologia Ambiental1 Nota

Gabriel Moser

Universidade René Descartes-Paris V

Gostaria, hoje, de falar para vocês sobre a Psicologia Ambiental, mostrar os seus limites, e enfatizar porque é importante termos uma Psicologia Ambiental. Talvez pudéssemos introduzir a preocupação ambiental na Psicologia Geral, ou na Psicologia do Desenvolvimento, entre outras, que também têm essas preocupações. Então, por que falar de uma disciplina com o nome de Psicologia Ambiental?

Os primeiros livros foram publicados, naturalmente, nos Estados Unidos, na década de 70, apenas 10 anos antes do que na França, sendo ainda uma disciplina bastante jovem, até mesmo mais jovem do que a Psicologia brasileira. Mas, para deixar claro sobre o que estamos falando, o que é Psicologia Ambiental? A Psicologia Ambiental estuda a pessoa em seu contexto, tendo como tema central as inter-relações - e não somente as relações – entre a pessoa e o meio ambiente físico e social.

As dimensões sociais e culturais estão sempre presentes na definição dos ambientes, mediando a percepção, a avaliação e as atitudes do indivíduo frente ao ambiente. Cada pessoa percebe, avalia e tem atitudes individuais em relação ao seu ambiente físico e social. Por outro lado, inter-relação também quer dizer que estudamos os efeitos desse ambiente físico particular sobre as condutas humanas. Então, estamos estudando uma reciprocidade entre pessoa e ambiente. Essa inter-relação é dinâmica, tanto nos ambientes naturais quanto nos construídos. Ela é dinâmica porque os indivíduos agem sobre o ambiente (por exemplo, construindo-o), mas esse ambiente, por seu turno, modifica e influencia as condutas humanas. Logo, não estamos estudando nem o indivíduo per se, nem o ambiente per se. Não estamos fazendo Ecologia, pois esta tem um ponto de vista diferente. Nela, cada elemento de um sistema ambiental tem o mesmo peso. Quando se fala de Psicologia Ambiental não é esse o caso porque, como psicólogos, estamos fazendo um discurso sobre a pessoa, sempre em inter-relação com o seu contexto ambiental, é verdade, mas colocamos a pessoa como centro de nossa preocupação.

Então, a especificidade da Psicologia Ambiental é a de analisar como o indivíduo avalia e percebe o ambiente e, ao mesmo tempo, como ele está sendo influenciado por esse mesmo ambiente. É fato bastante conhecido que determinadas especificidades ambientais tornam possíveis algumas condutas, enquanto inviabilizam outras.

Estamos preocupados em caracterizar as incidências específicas de certos micro e macros ambientes sobre o indivíduo. Ou seja, como, por exemplo, a casa de uma pessoa é capaz de influenciar a sua percepção, avaliação, atitudes e satisfazer suas necessidades. Mas também estamos interessados em coisas muito mais amplas, como uma cidade, por exemplo. Como ela influencia o comportamento e o cotidiano do indivíduo?

É nesse sentido que estamos interessados em saber como o indivíduo reage às condições constringentes do ambiente, como, por exemplo, o estresse, pois para nós o estresse é uma palavra-chave na relação que o indivíduo tem com essa entidade ambiental, a grande cidade. Os problemas das grandes cidades (transporte, moradia, alta densidade demográfica, ruído, poluição) têm uma influência sobre o indivíduo e essa influência depende de como ele percebe e avalia os diferentes aspectos estressantes decorrentes do fato de viver nessa cidade, como no caso da AIDS.

Ao passar a viver numa grande cidade por necessidade de estudo ou emprego, temos uma certa expectativa em relação a ela. Ao sair do interior para viver em Natal, por exemplo, ou sair de Natal para morar em São Paulo, temos uma idéia de como vai ser a vida ali, os problemas de transporte que vai enfrentar, ou a insegurança que existe ali. Esse ambiente vai ter uma influência sobre o nossocomportamento. Será preciso decidir, por exemplo, não sair mais à noite por medo (ainda que, talvez, não precisassemos ter medo), o que causará um certo estresse. Estresse é, certamente, uma palavra central, porque é o resultado da interação entre o indivíduo e o seu contexto físico. Não é o contexto físico isoladamente que causa o estresse. Não é o telefone celular, por exemplo, que provoca o estresse mas, sim, a relação que a pessoa tem com ele. Então, essas são as coisas que nos interessam em Psicologia Ambiental e é isto que faz com que ela seja cada vez mais importante para resolver problemas.

A Psicologia Ambiental trata também de certas temáticas bem específicas, que podem nos ajudar a entender por que se fala em Psicologia Ambiental e não só em "enxergar" o ambiente, como fazem outros ramos da Psicologia. Por exemplo, uma temática que é bem importante em Psicologia Ambiental é o espaço físico. Este é um termo que tem sido amplamente esquecido pela Psicologia, seja na Psicologia Geral, Social, do Desenvolvimento ou outras. Não se falava de espaço, mas é óbvio que nos comportamos diferentemente dependendo do espaço em que estamos. Se estamos num espaço restringido, pequeno, atuamos de maneira diferente de nosso modo de agir em um espaço amplo. A avaliação e percepção que temos desse espaço também vão influenciar na nossa maneira de atuar; interagimos diferentemente dependendo do local. Então, o espaço é o primeiro conceito importante.

Outro conceito ainda mais importante e específico da Psicologia Ambiental é a dimensão temporal, que se entende ao mesmo tempo como projeção no futuro e referência ao passado, à história. O tempo também é um conceito que tem sido claramente negligenciado em Psicologia. Não se fala do tempo! Na Psicanálise, sim, e talvez seja o único ponto de vista a falar de tempo no sentido de história pessoal. Fala-se um pouco, é verdade, na Psicologia do Desenvolvimento, mas a relação do indivíduo com o tempo é importantíssima para a Psicologia Ambiental. O indivíduo tem uma noção de tempo que está relacionada com a duração de sua vida, que é muito dependente do seu ciclo de vida. Mas enquanto o ciclo de vida de uma pessoa tem caraterísticas bem peculiares, tantas outras coisas existem com ciclos de vida diferentes. Um árvore pode se desenvolver muito rapidamente, ou muito lentamente, mas ela cresce em um ritmo diferente do humano.

Em Psicologia Ambiental a noção de história é importante. Não se deve esquecer que é através de sua história residencial que o indivíduo constrói uma identidade residencial (conceito de place-identity, introduzido por Proshansky), que vai influenciar a sua percepção e a sua avaliação da sua residência atual.

Essa questão de tempo (e de considerar o tempo) é muito importante, pois também faz parte de um tema específico da Psicologia Ambiental, que é o problema da adoção de comportamentos pró-ambientais. Ou seja, fazer com que o indivíduo respeite o meio-ambiente e que adote comportamentos que sejam, por exemplo, de restrição do uso de água, de triagem de lixo, entre outros. Nessas problemáticas o tempo é muito importante, porque muitas vezes nesses problemas o indivíduo tenta atuar de maneira individualista e não pensa na comunidade. Ademais, os problemas que podem surgir quando o indivíduo não atua de modo a preservar o ambiente trazem conseqüências não para a nossa geração, mas para a de nossos filhos ou netos. Então, é um problema bem específico da Psicologia Ambiental, pois sabemos que é possível mudar o comportamento do indivíduo. Mas estes estudos da Psicologia Social são feitos levando-se em consideração a influência das atitudes sobre o comportamento, implicando mudanças de curto prazo. Você pode modificar o comportamento dos indivíduos, fazer com que eles adotem comportamentos pró-ambientais, que joguem o lixo no lixo. Isso é fácil! Mas, observe-os três meses depois, ou seis meses depois. Aqueles comportamentos terão voltado a ser o que eram antes; eles não duram muito tempo. Então, este é um problema temporal e muitas vezes temos que contar com esse importante problema na Psicologia Ambiental.

Do ponto de vista metodológico, pode-se dizer que a Psicologia Ambiental é um laboratório da Psicologia. Em Psicologia Ambiental, para resolver determinados problemas, ter uma idéia mais clara da complexidade do ambiente, utilizamo-nos muitas técnicas e resultados da Psicologia, mas também temos que renovar.

Um primeiro aspecto é que a Psicologia Ambiental não utiliza um método preferencial, porque ela tem duas abordagens extremas. Para poder iniciar e compreender as inter-relações do indivíduo com o meio-ambiente temos necessidade de ver o que é feito em Psicologia Experimental, quais os resultados dos estudos experimentais sobre percepção visual, auditiva (quando se trata de ruído) etc.. Mas também temos que saber como, em um ambiente cientificamente puro como o laboratório, o indivíduo reage ao ruído, quais são os efeitos do ruído no laboratório, para depois, com esse conhecimento, analisar essa transação complexa do indivíduo com o ambiente. Isto é, temos uma fonte de estudos experimentais e que estamos contando com os avanços da Psicologia para poder construir o que se sabe sobre Psicologia Geral. É com base nessas informações que se faz experimentações no campo, no meio natural. Por exemplo, no campo se manipula o ruído (ou outras coisas) para verificar algo que sabemos que funciona no laboratório. Esses são estudos pontuais muito importantes.

Por outro lado, no outro extremo, estaremos fazendo uma análise sistemática da inter-relação pessoa-ambiente como uma transação, sem privilegiar uma ou outra variável ali presente, vendo como o sistema indivíduo-ambiente funciona. Então, muitas vezes a Psicologia Ambiental é uma ida e volta entre estudos quase-experimentais de campo e descrições sistemáticas baseadas em análises multivariadas das variáveis mais poderosas para explicar comportamentos e necessidades do indivíduo num ambiente em particular.

Como o que se estuda em Psicologia Ambiental são fenômenos bem complexos, não só se usam métodos e técnicas bem conhecidas da Psicologia, particularmente da Psicologia Social, como também são criadas metodologias próprias da Psicologia Ambiental. O exemplo mais conhecido é certamente o método de Barker, que descreve o funcionamento de um sistema - por exemplo, esta sala em que nós estamos agora, não somente de um ponto de vista físico, mas considerando também as pessoas que ali estão. Para aquele autor, espaço físico não existe se não tem gente dentro. Mas deve haver um certo número de pessoas para que o sistema possa funcionar adequadamente, cada um organizadamente exercendo a sua função; com gente demais ou sem ninguém não funciona. Então, ele descreve espaço físico totalmente dependente de seu modo de ocupação.

Na Europa, houve duas vertentes de formação da Psicologia Ambiental. Uma foi a Arquitetura; na Inglaterra e nos países nórdicos a demanda que deu origem à Psicologia Ambiental veio dos arquitetos. Já em países como Itália, Alemanha, França e Espanha a raiz da Psicologia Ambiental foi a Psicologia Geral. A preocupação de certos psicólogos era justamente o contexto no qual aconteciam as coisas que eles estavam interessados em analisar. Os psicólogos ambientais são, em grande parte, formados em Psicologia Social, mas alguns também vêem da Psicologia Geral, da Psicologia do Desenvolvimento e também da Psicopatologia, porque esta também vê cada vez mais a importância da relação entre saúde e ambiente. Não é por acaso que certos doentes se encontram em certos lugares e não em outros, da mesma forma que algumas doenças se encontram em determinados lugares e não em outros. Pode-se também ver a relação que o indivíduo tem com o ambiente em que vive, em relação ao surgimento de doenças. O descontentamento do indivíduo com o seu ambiente pode facilitar a emergência de certas doenças, sejam mentais ou físicas.

Por que falei anteriormente que a Psicologia Social constitui a maioria das origens das Psicologias Ambientais? Porque os psicólogos sociais deram alguns conceitos que nós utilizamos, como atitudes, representação social, a noção de campo de Lewin e outros. Mas também pelo fato de eles estarem centrados na interação entre o indivíduo e outros indivíduos. Isto pode ser visto como uma iniciação para se entrar no campo da Psicologia Ambiental, porque o tipo de análise é bem parecido.

Vimos que as preocupações, metodologias e procedimentos de pesquisa da Psicologia Ambiental têm um pouco de todos os ramos da Psicologia. A Psicologia Ambiental tem uma posição transversal dentro da Psicologia. Além disso, a Psicologia Ambiental é muitas vezes pluridisciplinar, ou multidisciplinar, no sentido de que a complexidade dos problemas ambientais costuma exigir uma abordagem a partir de diferentes pontos de vista, necessitando da colaboração de outras disciplinas como, principalmente, da Geografia Humana, já que esta tem como ponto de partida o espaço. E, como o espaço é um tema central na Psicologia Ambiental, nós podemos dialogar com os geógrafos humanos, pois para eles também o espaço é uma coisa central. Também pelo fato de que a Geografia Humana leva muito em conta o tempo, ou seja, o horizonte temporal é muito importante para eles. Assim, muitas vezes temos trabalhado em colaboração com colegas da Geografia Humana.

Outras disciplinas conexas são o Urbanismo e a Arquitetura. Esta, vista de modo simplificado, trata do micro ambiente da residência, que é uma das coisas mais importantes para o indivíduo (seu apartamento, seu lugar, seu espaço de referência). É nesse espaço que o indivíduo irá se desenvolver, criar uma família, ter filhos, tornando-o bastante importante para sua vida. Tratar com os arquitetos sobre esse espaço construído pelo homem é muito importante para nós. Dialogamos também com o urbanismo, que trata de um macro ambiente construído, que é a cidade. Os urbanistas são responsáveis por seu planejamento, o que faz com que nós tenhamos que trabalhar com eles em certos problemas.

Também dialogamos com os sociólogos, mas em menor grau. Os mais importantes são os geógrafos humanos, os arquitetos e os urbanistas. Os sociólogos nos são menos importantes, pois suas preocupações estão voltadas para os poderes políticos, os movimentos de massa e as comunidades. Do meu ponto de vista, como psicólogo ambiental europeu, estes assuntos não nos preocupam tanto, visto que estamos fazendo Psicologia Ambiental. Estamos estudando o indivíduo como parte de uma comunidade, mas a comunidade não é o centro de nossas preocupações.

Muitas vezes a Psicologia Ambiental é considerada como uma aplicação da Psicologia. Não é! Dizem que é uma aplicação da Psicologia porque ela responde a alguns problemas da sociedade. É verdade que a preservação do ambiente é um problema da sociedade. Mas já vimos que para mudar um comportamento os psicólogos sociais têm algumas soluções, mas são soluções que não levam em conta a dimensão temporal, o horizonte temporal. Então, temos de construir novos paradigmas para, justamente, resolver esses problemas. Por isso, ela não é uma mera aplicação da Psicologia. A distinção entre pesquisa teórica fundamental e pesquisa aplicada não é muito importante em Psicologia Ambiental. Para nós, é verdade que estamos respondendo a problemas da sociedade, mas também temos que forjar novos conceitos. E a Psicologia Ambiental tem conceitos que lhes são próprios. Por exemplo, cognição ambiental, mapeamento mental, história residencial, identidade ambiental, (percepção de) aglomeração, entre outros. Uma disciplina, um ramo, que cria novos conceitos, que tenha novos paradigmas para resolver problemas, não é uma aplicação, é uma disciplina, e não só um ramo.

Devemos considerar ainda o fato de que muitas vezes trabalhamos um problema a partir de abordagens de níveis diferentes. Quando queremos saber qual o efeito da grande cidade sobre o indivíduo, temos de ver primeiro como se dá sua satisfação residencial com sua moradia, seja apartamento ou casa. Em seguida, conhecer sua satisfação com a vizinhança, depois com o bairro e, aí sim, com a cidade. São relações que o cidadão tem com sua residência, sua vizinhança, seu bairro e sua cidade, que vão ser analisadas em diferentes etapas, segundo múltiplas abordagens. Essa situação também não é muito característica da Psicologia, mas sim da Psicologia Ambiental.

Com isso, eu penso ter passado um pouco da minha visão do que seja a Psicologia Ambiental, qual seja o seu papel, e porque essa Psicologia Ambiental deva ser uma disciplina, tal como a Psicologia Clínica, a Psicologia do Desenvolvimento, a Psicologia Social, e todas as demais. É importante que estejamos discutindo a utilidade dessa disciplina.

Para terminar, eu gostaria de lhes contar um pouco sobre os nossos campos de trabalho na França. Eu sei que aqui no Brasil, e na América Latina, de um modo geral, a definição dos campos da Psicologia Ambiental é diferente; alguns dos psicólogos ambientais daqui estão bastante voltados para a Psicologia Comunitária que, para nós, não é Psicologia Ambiental. Para nós, a análise da dinâmica envolvida no processo das pessoas se reunirem para juntas enfrentarem e resolverem um problema constitui uma forma de pesquisa-ação, e não faz parte dos meios de atuação da Psicologia Ambiental.

Na França temos, primeiramente, preocupações que estejam ligadas ao ambiente construído, especificamente o ambiente urbano, e o ambiente natural. A partir dessas preocupações, estamos, de uma maneira geral, analisando as necessidades, as apropriações, as percepções, e as condutas sociais, seja num espaço micro ou macro, casa, bairro, vizinhança, ou cidade. Outro campo de atuação se refere à qualidade do ambiente. São estudos que tratam do estresse mas, sobretudo, tratam da noção de conforto, algo que vem se tornando cada vez mais importante. Quais são as variáveis que vão fazer o indivíduo se sentir confortável ou desconfortável? Quais são as variáveis do contexto físico e social que contribuem para o conforto? Aqui são, também, analisadas as estratégias de adaptação, ou seja, como o indivíduo se adapta ao ambiente físico construído que existe ao seu redor? Quais são as modalidades e limites da adaptação? Limites também, porque se o ambiente for muito constringente, o indivíduo pode não ser capaz de se adaptar; ou então pode se adaptar a um custo tão alto que poderá desenvolver problemas de saúde. O último campo que estamos estudando são as representações ecológicas e os comportamentos pró-ambientais, questões que, como vocês sabem, são atuais e cada vez mais importantes, aqui em Natal ou em qualquer outro lugar, nos anos que temos pela frente.

Muito obrigado por sua atenção, foi um prazer estar aqui com vocês, explicando um pouco do que eu penso sobre a Psicologia Ambiental.

Sobre o autor

Gabriel Moser é Doutor em Psicologia, pela Universidade René Descartes-Paris V, na qual é professor de Psicologia Social e de Psicologia Ambiental, e Diretor do Laboratório de Psicologia do Ambiente (CNRS, URA 1270). Endereço para correspondência: Institut de Psychologie; Université René Descartes-Paris V; 28, rue Serpente; F-75270 Paris Cedex 06; tél: (+33) 01 40 51 99 15; Fax: (+33) 01 40 51 99 19; E-mail: gabriel.moser@psycho.univ-paris5.fr

1 Palestra proferida na Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, em 27 de agosto de 1997. (Nota do Editor: texto transcrito por Adriano C. R. Costa e revisto por José Q. Pinheiro)

  • Nota
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      16 Maio 2001
    • Data do Fascículo
      Jun 1998
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