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Quando o currículo se torna passarela para a diferença1 1 Este texto é um desdobramento de resultados da dissertação de mestrado de George de Melo, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco, sob a orientação de Anna Luiza de Oliveira e contou com apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

RESUMO

Viver de múltiplas formas (n)o currículo é o tema principal deste trabalho. A partir de quatro cenas narrativas sobre desfiles de moda realizados por alunos do ensino médio numa escola pública do Recife, tecemos as linhas principais do texto buscando recompor a forma como aquelas ações coletivas habitavam o currículo de maneira singular, afetando significativamente as experiências de gênero e sexualidade daquelas pessoas. Compreendemos currículo como significante que remete a um espaço-tempo enunciativo em constante (re)formulação a partir de processos de hibridização cultural. Pontuamos a importância das interpelações subjetivas para a composição de elementos “novos” e/ou “desconhecidos” no tecido curricular e como isso pode ser entendido enquanto uma abertura desse campo à passagem da diferença, que desloca e recria os ideais de educação a partir da significação de outras vivências.

Palavras-chave:
Currículo; Diferença; Subjetivação; Gênero; Sexualidade

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