A memória construída a partir da fundação da Universidade do Paraná e de seu curso médico retrata um de seus idealizadores, Nilo Cairo, como um personagem com duas facetas distintas. Este texto procura analisar como esta memória fragmentada nos impede de entender a implantação da Faculdade de Medicina do Paraná como um projeto que se harmoniza com o debate da medicina homeopática do início do século XX, suas estratégias de legitimação e os anseios de Nilo Cairo como homeopata.
história da saúde; medicina homeopática; ensino médico; Faculdade de Medicina do Paraná; Nilo Cairo