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"Ser" ou "não ser" professora/professor? Eis uma questão em busca de respostas1 1 Texto produzido a partir de projeto desenvolvido com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS).

"To be" or "not to be" a teacher? That is a question searching for answers

Resumo

Para este texto, foram analisados três excertos recorrentes nos discursos de noventa e oito professores da região central do estado do Rio Grande do Sul, que participaram de uma entrevista, em que os interlocutores responderam a questões sobre qual é e como se caracteriza o seu trabalho. Categorizados os argumentos e analisados com base, principalmente, na obra Lukacsiana, esteve-se em busca de um entendimento mais aprofundado de uma recorrente resposta que reiterava que o trabalho é "ser professora/ser professor", aplicada como modo acabado da profissão do qual resulta um ser, diga-se, por percepção semântica, completo, enquanto se acredita haver um contínuo movimento de fazer-se para ser, pois o ser social produz-se cotidianamente. Com base na categoria trabalho, Lukács propôs um entendimento do ser social, explicando-o a partir do trabalho. Busca-se, então, neste texto, um entendimento do ser social, explicando-o a partir do trabalho, considerando aspectos expressos por essa evidenciação do verbo "ser" com possibilidade de um caráter ontológico.

Palavras-chave:
trabalho pedagógico; trabalho; escola; trabalho dos professores.

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