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O corpo nas atualizações do racismo contemporâneo

The body in updated racism

Analiso o conceito de racismo a partir de suas relações com o tema dos discursos corporais e sua centralidade na produção dos sujeitos contemporâneos. Atravessa esta discussão a problemática de que o processo de investimento e valorização do corpo não pode ser apartado de todas as discussões suscitadas pelo crescente investimento sobre a vida advinda pelo biopoder - um poder que se pauta por "fazer viver e deixar morrer" e que também implica, no caso das discussões empreendidas neste artigo, em práticas racistas que envolvem a apartação dos nomeados como "diferentes" numa desenfreada busca pela "pureza", referida nas escritas analisadas como sendo uma característica de pessoas "magras" em oposição às "gordas". Discuto, portanto, a existência de atualizações do racismo no contemporâneo quando se trata de matar também pelas palavras, silêncios, julgamentos morais, em suma, pelas construções diferenciais dos "outros" em prol das referências identitárias.

corpo; norma; biopoder; racismo


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