EDITORIAL
Revendo as profissões de fé expressas em nossos Editoriais passados, não resistimos em retomá-las, pois elas revelam as motivações fundamentais que persistem em nossa Revista e que, caso logradas em plenitude, hão de nos fazer suficientemente competentes para definir as mudanças impostas pelo tempo presente.
Estamos todos de acordo que concretizar a Revista EDUCAR é exercitar o espaço da reflexão, sobre a ação de educar, de forma compartida. Estamos de acrodo que concretizar a Revista EDUCAR é prover a discussão e o amadurecimento de nossas posições acadêmicas. E, para que nossos empenhos não se percam em devaneios teóricos, é preciso que guardemos a medida da realidade.
Preservamos a medida da realidade às custas do reconhecimento crítico da educação enquanto componente da trama de reciprocidade que sustenta os processos e as conjunturas sociais. Para isso, colaboramos individualmente, com nossos filtros r ângulos reflexivos que são, necessária e felizmente, diversificados, tal como diversificadas são as experiências pessoais que dão besa às nossas análises, tal como plurais são os vínculos textuais e contextuais.
Por isso, o espaço proporcionado pela Revista EDUCAR é aberto e é por isso, também, que esta condição lhe permite agasalhar não só as diferentes reflexões mas também aquelas que se opõem de forma exclusiva. O Conselho Editorial da Revista EDUCAR garante este espaço, de modo particular à produção originada no Setor de Educação, ou que a ele se refira por acreditar que a diversidade das abordagens, em seus enfoques e em seus estágios de cientificidade, há de proporcionar um clima heurístico favorecendo do aprofundamento do saber pedagógico em nosso ambiente.
Desta forma, a Revista EDUCAR , nº 01/85, reúne trabalhos passíveis de gerar interface analítica, especialmente na área de estudo sobre o ensino e a pedagogia da linguagem. Abre, ainda, novas frentes problemáticas como a Biblioteconomia e a Educação Comparada. Acolhe, com entusiasmo, uma delicada memória piageteana.
Por fim, oportuniza a divulgação do documento referente ao currículo do Curso de Biblioteconomia, no sentido de dar acesso ao contexto normativo que rege o nosso dia-a-dia.
Seguramente, tais conteúdos, em suas formulações, hão de se configurar como polêmicos. Esta qualidade constituirá, quem sabe, o primeiro pretexto para a colaboração do leitor com o próximo número da Revista. Tomemos nosso lugar na Revista, porque o espaço é real e é nosso!
Rejane de Medeiros Cervi
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
11 Mar 2015 -
Data do Fascículo
Dez 1985
