Este ensaio pretende contribuir para a discussão sobre os rumos do ensino escolar na perspectiva de resistência ao ideário neoconservador colocado pelas regras do capitalismo na sua forma "globalizada". Esboça um cenário em que as extraordinárias potencialidades de humanização e socialização do indivíduo proporcionadas pelo desenvolvimento técnico-científico se colocam em confronto com sua crescente solidão e individualismo nas relações sociais e aponta para a necessidade de contraposição aos objetivos colocados para o ensino pela forma de pensamento hoje hegemônica, isto é, a formação do trabalhador-consumidor adequado às novas tecnologias. Apresentamos uma visão oposta a essa tendência: a educação como meio de emancipar o homem.
Globalização; ensino escolar; novas tecnologias; educação; emancipação