Hábitos domiciliares incorretos no manejo da água de consumo humano podem afetar a saúde de seus usuários. Entrevistas realizadas com quatro grupos de dez moradores no município de Vitória (ES) alertam para esse risco. Para a análise dos depoimentos, foi aplicada metodologia qualitativa, empregando-se a estratégia do Discurso do Sujeito Coletivo. Os discursos apontam para a falta de conhecimento dos usuários acerca da manutenção correta do reservatório e filtro domiciliares de água, para a desconfiança da qualidade da água recebida do sistema público e a falta de um canal de comunicação efetivo entre a população, o serviço de saneamento e as instituições de saúde pública locais. A pesquisa mostra a necessidade de se reverem as formas de comunicação com a população atualmente adotadas por essas instituições.
água para consumo humano; cuidados domiciliares; discurso do sujeito coletivo; equipamentos domiciliares; riscos à saúde