Resumo
As atitudes sobre o envelhecimento, se embasadas em estereótipos ultrapassados, podem limitar o aproveitamento das possibilidades de desenvolvimento na velhice. O objetivo deste trabalho foi descrever as crenças e o nível de conhecimentos sobre velhice na perspectiva de cuidadores formais de idosos, verificando as relações com as variáveis sociodemográficas idade, escolaridade e tempo de serviço na função. Participaram da amostra 32 cuidadores de duas Instituições de Longa Permanência. Trata-se de um estudo correlacional, a partir de levantamento com corte transversal. De modo geral, as crenças dos cuidadores com relação à velhice apresentam-se neutras; isso é, nem positivas nem negativas; os conhecimentos sobre o tema se mostraram escassos e, quanto maior o tempo de exercício na função, mais crenças positivas os cuidadores tinham sobre a autonomia dos idosos (domínio agência). Acredita-se que o investimento na formação dos cuidadores ampliará os benefícios tanto para a classe profissional, com o aumento de habilidades para o cuidado, quanto para os próprios idosos ao possibilitar maior qualidade na interação idoso-idoso e idoso-cuidador.
Palavras-chave
Cuidadores; Idoso; Atitude; Instituição de Longa Permanência para Idosos