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Freqüência de Alternaria dauci E Cercospora carotae como agentes da queima das folhas da cenoura em Passo Fundo, RS

Frequency of Alternaria dauci and Cercospora carotae as causal agents of carrot leaf blights in Passo Fundo, RS

Resumos

A queima das folhas da cenoura (Daucus carota) pode ser causada pelos fungos Alternaria dauci e Cercospora carotae. Com vistas à adoção de um sistema de previsão para a doença, avaliou-se a freqüência de cada patógeno em quatro cultivos de cenoura estabelecidos em Passo Fundo, RS, no período de agosto/98 a dezembro/99. As variáveis analisadas foram a incidência dos fungos em sementes e plântulas, sua freqüência a partir de lesões em folhas e pecíolos e o número de propágulos capturados no ar com coletores de esporos. As incidências dos fungos em sementes de nove cultivares variaram de zero a 5,75% para A. dauci e de zero a 1,25% para C. carotae. Apenas A. dauci foi detectado em plântulas cultivadas em casa-de-vegetação, em percentuais de 3,7 (cultivar Forto) e 17,1% (cultivar Gigante Flakker). O fungo A. dauci esteve presente o ano todo nos cultivos no campo, sendo isolado a partir de 81% das lesões foliares e de 81,9% das em pecíolos. Por outro lado, C. carotae ocorreu de junho a dezembro, com freqüências de 40,4% em folhas e 33,4% em pecíolos. O número de conídios de A. dauci capturados no ar atingiu 207/semana/cm² no início da colheita. Alternaria dauci mostrou-se o principal agente causal da queima das folhas nas condições locais, devendo ser priorizado na adoção de estratégias de controle para a doença.

Fungos; transmissão; disseminação


Carrot (Daucus carota) leaf blights can be induced by both Alternaria dauci and Cercospora carotae fungi. In an attempt to establish a spray advisory system for such disease, the frequency of each pathogen was determined in carrot fields located in Passo Fundo (RS), from August/98 to December/99. The incidence of each fungus on seeds, seedlings, and adult plants (leaves and petioles), as well as the number of airborne propagules captured by spore trapping devices, were quantified. The seed-borne inoculum in nine carrot cultivars ranged from zero to 5.75% for A. dauci and from zero to 1.25% for C. carotae. Only A. dauci was found in greenhouse grown seedlings of the carrot cultivars Forto (3.7%) and Gigante Flakker (17.1%). The fungus A. dauci occurred during the whole year in the field, and was isolated from 81% of foliar lesions and 81.9% from petioles. On the other hand, C. carotae was found from June to December in 40.4% of diseased leaves and 33.4% of petioles. The number of airborne spores of A. dauci reached 207/week/cm² at the harvest. Alternaria dauci was shown to be the main pathogen causing carrot leaf blight in local conditions. Therefore, adoption of control strategies should be A. dauci oriented.


FREQÜÊNCIA DE Alternaria dauci E Cercospora carotae COMO AGENTES DA QUEIMA DAS FOLHAS DA CENOURA EM PASSO FUNDO, RS* * Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor apresentada à FAMV/UPF, março/2000.

ROSEMARI T. SOUZA** ** Bolsista da Capes , CARLOS A. FORCELINI, ERLEI M. REIS & EUNICE O. CALVETE

Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Passo Fundo, Cx. Postal 611, 99001-970, Passo Fundo, RS, fax (54) 316-8151, e-mail: forcelini@upf.tche.br

(Aceito para publicação em 27/06/2001)

Autor para correspondência: Carlos A. Forcelini

RESUMO

A queima das folhas da cenoura (Daucus carota) pode ser causada pelos fungos Alternaria dauci e Cercospora carotae. Com vistas à adoção de um sistema de previsão para a doença, avaliou-se a freqüência de cada patógeno em quatro cultivos de cenoura estabelecidos em Passo Fundo, RS, no período de agosto/98 a dezembro/99. As variáveis analisadas foram a incidência dos fungos em sementes e plântulas, sua freqüência a partir de lesões em folhas e pecíolos e o número de propágulos capturados no ar com coletores de esporos. As incidências dos fungos em sementes de nove cultivares variaram de zero a 5,75% para A. dauci e de zero a 1,25% para C. carotae. Apenas A. dauci foi detectado em plântulas cultivadas em casa-de-vegetação, em percentuais de 3,7 (cultivar Forto) e 17,1% (cultivar Gigante Flakker). O fungo A. dauci esteve presente o ano todo nos cultivos no campo, sendo isolado a partir de 81% das lesões foliares e de 81,9% das em pecíolos. Por outro lado, C. carotae ocorreu de junho a dezembro, com freqüências de 40,4% em folhas e 33,4% em pecíolos. O número de conídios de A. dauci capturados no ar atingiu 207/semana/cm2 no início da colheita. Alternaria dauci mostrou-se o principal agente causal da queima das folhas nas condições locais, devendo ser priorizado na adoção de estratégias de controle para a doença.

Palavras-chave: Fungos, transmissão, disseminação.

ABSTRACT

Frequency of Alternaria dauci and Cercospora carotae as causal agents of carrot leaf blights in Passo Fundo, RS

Carrot (Daucus carota) leaf blights can be induced by both Alternaria dauci and Cercospora carotae fungi. In an attempt to establish a spray advisory system for such disease, the frequency of each pathogen was determined in carrot fields located in Passo Fundo (RS), from August/98 to December/99. The incidence of each fungus on seeds, seedlings, and adult plants (leaves and petioles), as well as the number of airborne propagules captured by spore trapping devices, were quantified. The seed-borne inoculum in nine carrot cultivars ranged from zero to 5.75% for A. dauci and from zero to 1.25% for C. carotae. Only A. dauci was found in greenhouse grown seedlings of the carrot cultivars Forto (3.7%) and Gigante Flakker (17.1%). The fungus A. dauci occurred during the whole year in the field, and was isolated from 81% of foliar lesions and 81.9% from petioles. On the other hand, C. carotae was found from June to December in 40.4% of diseased leaves and 33.4% of petioles. The number of airborne spores of A. dauci reached 207/week/cm2 at the harvest. Alternaria dauci was shown to be the main pathogen causing carrot leaf blight in local conditions. Therefore, adoption of control strategies should be A. dauci oriented.

INTRODUÇÃO

A queima das folhas da cenoura (Daucus carota L.) é a principal doença da cultura no Brasil (Fancelli, 1997). Severidades entre 10 e 20% reduzem a produtividade significativamente (Langenberg et al., 1977) além de dificultar o arranquio das plantas durante a colheita (Fancelli, 1997; Stradiotto, 1995).

A queima das folhas pode ter como agentes causais os fungos Alternaria dauci (Kühn) Groves & Sholko e Cercospora carotae (Passerini) Solheim, ou a bactéria Xanthomonas campestris pv. carotae (Kendr.) Dows. Os três patógenos podem ser encontrados na mesma planta ou lesão (Lopes et al., 1997), sendo difícil determinar, no campo, qual deles está envolvido, uma vez que os sintomas são muito similares, sobretudo em folhas.

O conhecimento dos patógenos envolvidos com a queima das folhas em uma dada região é necessário à definição de estratégias para o controle da doença. A procura por cultivares mais resistentes, a adoção de sistemas de previsão mais apropriados ou a escolha de fungicidas mais eficientes são exemplos de situações que dependem fundamentalmente do conhecimento do agente causal envolvido.

Neste trabalho, avaliou-se a freqüência de A. dauci e C. carotae como agentes causais da queima das folhas da cenoura em Passo Fundo, com o objetivo de auxiliar na definição de um sistema de previsão para controle químico mais eficiente da queima das folhas.

MATERIAL E MÉTODOS

A freqüência dos fungos A. dauci e C. carotae na ocorrência da queima das folhas da cenoura em Passo Fundo, RS, foi determinada em trabalhos conduzidos em laboratório, casa-de-vegetação e no campo na FAMV/UPF, no período de agosto/98 a dezembro/99. Esses estudos envolveram determinações i) da incidência e transmissão dos fungos por sementes; ii) da freqüência em plantas a campo e iii) da disseminação de conídios pelo vento.

Incidência e transmissão por sementes

A incidência dos fungos em sementes foi determinada através do método de papel-de-filtro com congelamento (Neergaard, 1979). Quatrocentas sementes de cada uma das cultivares de cenoura Aline, Carandaí, Danvers, Forto, Gigante Flakker, Kuroda, Nantes, Nova Kuronan e Prima foram analisadas. Metade das sementes de cada amostra foi submetida à desinfestação com hipoclorito de sódio (3%) e água destilada (1:1, v:v) por três minutos. A avaliação foi realizada após sete dias de incubação, sendo a identificação das espécies baseada nas descrições de Ellis (1971). Duas amostras (Forto e Gigante Flakker), selecionadas por apresentarem ambos os patógenos, foram semeadas em caixas plásticas (80 cm x 40 cm x 25 cm de altura) com areia de rio lavada, sendo utilizadas quinhentas sementes (5 x 100) de cada cultivar. Após 30 dias, as plântulas foram cuidadosamente removidas, lavadas, separadas em sintomáticas e assintomáticas, incubadas em câmara úmida por mais sete dias, a 25 °C, e examinadas quanto à presença de A. dauci e C. carotae. Determinou-se a transmissão (T) pela fórmula T = (IP/IS)*100, onde IP = porcentagem de incidência em plântulas e IS = porcentagem de incidência em sementes.

Freqüência em plantas a campo

Em intervalos quinzenais, plantas com sintomas da queima das folhas foram colhidas a partir de quatro plantios experimentais de cenoura estabelecidos na FAMV/UPF, com as cultivares Nantes (3) e Carandaí (1). Ao todo, foram 33 coletas realizadas nos períodos de 26/10/98 a 2/2/99 e de 15/6 a 6/12/99. Em cada coleta, 100 lesões (50 em folhas e 50 em pecíolos, quando presentes) foram seccionadas, desinfestadas em hipoclorito de sódio (3%) e água destilada (1:1, v:v) por dois minutos, enxaguadas em água estéril e incubadas em câmara úmida por sete dias, a 25 °C e fotoperíodo de 12 h. Os tecidos foram examinados a cada dois dias quanto à presença de conídios de A. dauci e C. carotae. A cada quatro coletas, procederam-se testes de patogenicidade em casa-de-vegetação a partir de suspensão de esporos (@ 10.000 conídios/ml) obtida de culturas de A. dauci produzidas em meio BSA (batata 200 g, sacarose 20 g, ágar 10 g e água destilada q.s.p. 1.000 ml) suplementado com sulfato de estreptomicina (200 ppm). Testes de patogenicidade não foram conduzidos para C. carotae devido à insuficiente esporulação in vitro.

Disseminação de conídios

Quatro coletores de esporos contendo lâminas com vaselina foram dispostos a 0,60 m acima do solo, em meio a áreas experimentais (5 x 20 m) estabelecidas com as cultivares Carandaí (23/4/99) e Nantes (27/9/98, 13/5 e 11/8/99). As lâminas foram trocadas e examinadas semanalmente, da semeadura à colheita de cada um de quatro experimentos, amostrados nos períodos de 24/9/98 a 25/2/99 (A), 16/4 a 17/9/99 (B), 21/5 a 22/10/99 (C) e 24/9 a 3/12/99 (D). Os resultados foram expressos em número de conídios por centímetro quadrado de lâmina por semana.

RESULTADOS

Incidência e transmissão por sementes

As incidências de ambos os fungos em sementes (Tabela 1) foram baixas, tendo variado de zero a 5,75% para A. dauci e de zero a 1,25% para C. carotae. As cultivares Nantes, Danvers, Prima e Kuroda estavam isentas de ambos os fungos; ao contrário, Forto e Gigante Flakker foram as mais infetadas. A assepsia com hipoclorito de sódio não interferiu na detecção de C. carotae, mas favoreceu a de A. dauci. Em plântulas (Tabela 1), a incidência de A. dauci variou de 3,7 (Forto) a 17,1% (Gigante Flakker), determinando transmissões de 164 e 297%, respectivamente. O fungo C. carotae não foi detectado em plântulas.

Freqüência em plantas a campo

Lesões foliares associadas à queima das folhas foram observadas ao longo de todo o período amostrado. Por outro lado, as lesões em pecíolos ocorreram nos meses de primavera e verão, não sendo observadas no período de 15/6 a 21/10/99. Alternaria dauci foi o patógeno encontrado com maior freqüência a partir de lesões foliares (14 a 100%) e de pecíolos (32 a 100%) (Figura 1), com médias de 81% (folhas) e 81,9% (pecíolos). Cercospora carotae esteve presente em 4 a 100% (média 40,4%) dos isolamentos a partir de folhas (Figura 1) e em 8 a 100% (média 33,4%) a partir de pecíolos (Figura 1). A ocorrência desse fungo foi restrita aos meses de junho a dezembro em folhas e de outubro a dezembro em pecíolos.


Disseminação de conídios

Conídios de A. dauci foram capturados durante todo o período de cultivo da cenoura (Figura 2). No experimento conduzido entre setembro/98 e fevereiro/99 (Figura 2-A), a quantidade de conídios variou de zero, na semeadura, a 207/semana/cm2, no início da colheita. Nos cultivos estabelecidos em abril e maio/99, colhidos em setembro e outubro/99, o número de conídios foi menor e apresentou pequena variação, sendo o mínimo zero e o máximo 1,6/semana/cm2.


DISCUSSÃO

Embora em incidências baixas, tanto A. dauci como C. carotae foram encontrados em sementes de cenoura. Na ausência de outras fontes de inóculo como restos culturais infetados, a semente pode ser a principal responsável pela introdução destes fungos nas áreas de cultivo. A utilização de sementes sadias e/ou tratadas com fungicida, portanto, tem o potencial de reduzir o inóculo inicial da queima das folhas e sua intensidade a campo. A maior detecção em sementes submetidas à assepsia com hipoclorito de sódio está de acordo com resultados obtidos por Strandberg (1988), também em cenoura, segundo o qual a desinfestação superficial das sementes elimina muitos saprófitas e aumenta a sensibilidade do método de detecção.

A presença de A. dauci em plântulas, em incidências superiores às observadas na semente, traz implicações do ponto de vista metodológico e epidemiológico. Primeiro, que o teste de papel-de-filtro não é sensível o suficiente para detectar todo o inóculo presente na semente. Para vários autores (Neergaard, 1979; Strandberg, 1988; Reis et al., 1999), fungos contaminantes presentes em sementes podem crescer mais rapidamente que os patogênicos, dificultar sua detecção e resultar em subestimação da real incidência destes. Isso poderia ser evitado usando-se testes em meios de cultura seletivos ou semi-seletivos, como exemplificado por Pryor et al. (1994) para Alternaria radicina Meier, Drechs., & E.D. Eddy. No trabalho destes autores, a incidência média do fungo em quatro lotes de sementes de cenoura foi maior em meio seletivo (11,42%) que em papel-de-filtro (5%).

Um segundo aspecto que pode explicar a maior incidência de A. dauci em plântulas é a ocorrência de ciclos secundários da doença. De acordo com Maude (1966), Scott & Wenham (1972) e Strandberg (1988), a alta capacidade de transmissão do patógeno pode implicar em tombamento e morte das plântulas, ou esporulação sobre o hipocótilo dessas, com subseqüente infecção das folhas novas.

Como C. carotae não foi detectado em plântulas nos testes de transmissão, em contraste ao observado para A. dauci, é de esperar que a última espécie predomine nas plantas no campo. De fato, a incidência média de A. dauci em folhas e pecíolos foi duas vezes superior à de C. carotae, além de ser mais distribuída ao longo do ano. Além do mais, A. dauci é menos exigente em requerimentos climáticos que C. carotae. Segundo Gillespie & Sutton (1979), infecções por A. dauci requerem apenas cinco a sete horas de molhamento contínuo a 20-28 °C. Na mesma faixa de temperatura, mais de 24 h são necessárias para C. carotae (Carisse & Kushalappa, 1990). O período de Outubro/98 a Fevereiro/99, durante o qual C. carotae não foi encontrado associado a lesões em folhas, apresentou déficit hídrico acumulado de 212,1 mm (Embrapa Trigo, 2000) e, provavelmente, não permitiu o molhamento necessário à infecção.

A quantidade de conídios de A. dauci disseminados pelo vento foi maior nos meses mais quentes e proporcional ao aumento de intensidade da queima das folhas. Segundo Langenberg et al. (1977), a disseminação depende da esporulação do patógeno, a qual está condicionada à ocorrência de períodos de escuro, molhamento superior a 10 h e temperaturas entre 11 e 23 °C. À medida que tais condições coincidem com intensidades maiores de doença, os processos de esporulação e disseminação são intensificados, atingindo um máximo na época de colheita da cenoura. No cultivo estabelecido em setembro/98, o clima foi mais favorável à queima das folhas, razão pela qual a intensidade da doença e a disseminação do patógeno foram maiores.

A captura de conídios ao longo de todo o ano na área experimental, indica que o patógeno se encontra sempre presente, provavelmente, em função da sobreposição de cultivos de cenoura ou pela sobrevivência em restos culturais. Esse fato ressalta a necessidade de práticas culturais como o rodízio das áreas de cultivo ou a rotação de culturas como forma de reduzir o inóculo inicial a campo. A contínua disponibilidade de inóculo ressalta, também, que o fator limitante à ocorrência da doença é climático, o que permite a sua previsão através do monitoramento de variáveis micrometeorológicas como a temperatura e a duração do molhamento foliar.

Ao longo de 13 meses de monitoramento, conídios de C. carotae não foram capturados pelos coletores de esporos, apesar da presença do fungo em folhas e pecíolos. É possível que o método de lâmina aderente não tenha permitido a captura dos conídios, ou que estes tenham germinado nos intervalos semanais entre trocas de lâminas.

A predominância de A. dauci em sementes, plântulas, folhas e pecíolos de cenoura, aliada à sua adaptabilidade à disseminação pelo vento e ao clima local, indica que esse fungo é o principal agente causal da queimas das folhas em Passo Fundo. Portanto, a adoção do sistema de previsão de Gillespie & Sutton (1979), o qual é orientado para o controle de A. dauci, mostra-se mais promissora para o manejo da queima das folhas nas condições locais.

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  • *
    Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor apresentada à FAMV/UPF, março/2000.
  • **
    Bolsista da Capes
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      27 Nov 2001
    • Data do Fascículo
      Set 2001

    Histórico

    • Aceito
      27 Jun 2001
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