Devido ao aumento da importância da mancha angular do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) no Brasil, o monitoramento da variabilidade patogênica do seu agente causal (Phaeoisariopsis griseola) é uma estratégia a ser seguida em um programa de melhoramento objetivando o desenvolvimento de genótipos resistentes. Cinqüenta e um isolados de P. griseola coletados em cinco estados brasileiros foram testados em um conjunto de 12 cultivares diferenciadoras internacional em casa de vegetação. Quando as plantas apresentaram sintomas, mas não esporulação, elas foram transferidas para câmara úmida por aproximadamente 20-24 h. Se após este período, não foi observada esporulação, as plantas foram consideradas resistentes, caso contrário, suscetíveis. Dos cinqüenta e um isolados testados foram identificados sete patótipos. Não foi identificado patótipo Andino; conseqüentemente, todos os isolados foram classificados como Mesoamericanos. Dentre os patótipos identificados neste estudo, o patótipo 63-31 foi o que apresentou a maior distribuição. O patótipo 63-63 "quebrou" a resistência de todos os genes presentes nas cultivares diferenciadoras e também o gene de resistência presente na cultivar AND 277. Este fato apresenta uma implicação importante nos programas de melhoramento para a mancha angular e sugere que a procura de novos genes de resistência à doença deve continuar.
