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Incapacidade após acidente vascular cerebral: uma revisão sistemática

Introdução

O acidente vascular cerebral (AVC) é a causa mais comum de incapacidade nos países ocidentais, e ainda não existe na literatura um consenso na forma de mensurar e descrever tal incapacidade.

Objetivo

Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a incapacidade nos sobreviventes do AVC.

Métodos

Foram selecionados estudos observacionais que avaliaram incapacidade na população adulta e idosa após AVC publicados na base de dados LILACS e nas bibliotecas virtuais PubMed e SciELO no período de 2002 a 2012. Para avaliação da qualidade dos artigos foi utilizado o critério de Downs e Black.

Resultados

Foram encontrados 212 artigos e selecionados 16 para compor o banco de dados. A média de idade dos participantes foi de 67 anos e a incapacidade atingiu de 24% a 49% da população avaliada. Com relação aos instrumentos de mensuração, 31% dos estudos analisados apresentaram os resultados de incapacidade por meio do Modified Rankin Scale, 19% por meio da Classificação Internacional de Funcionalidade, 19% por meio do Katz, 12,5% por meio do London Handicap Scale, 12,5% por meio do Barthel e 6,25% por meio da Medida de Independência Funcional.

Conclusão

A literatura não é uniforme quanto à forma de mensurar a incapacidade após AVC, mas considerando a preferência dos artigos em avaliar o desempenho físico nas atividades de vida diária, pode-se concluir que de um quarto à metade da população que sobrevive ao AVC apresenta algum grau de incapacidade.

Acidente vascular cerebral; Pessoas com deficiência; Avaliação da deficiência


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