Resumo
Introdução:
Este estudo é relevante na medida em que fornece informações sobre os elementos que interferem no nível de atividade física dos idosos que frequentam as Academias da terceira idade (ATI).
Objetivo:
Identificar o nível de atividade física e seus fatores associados relacionados aos idosos frequentadores das ATI em Maringá/PR.
Método:
Estudo transversal, realizado com 970 idosos usuários das ATI da terceira idade do ATI, do município de Maringá, estado do Paraná, Brasil. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Os dados foram analisados pelo teste Qui-quadrado de Pearson, a Regressão Logística Binária e o teste de Hosmer-Lemeshow (p < 0,05).
Resultados:
Os dados indicam que ser casado (p = 0,047) e ter ensino superior completo (p = 0,001) está significativamente associado ao maior nível de atividade física. O menor uso de medicamentos (p = 0,008), a excelente percepção de saúde (p = 0,037) e ausência de história de quase quedas (p = 0,038) foram associados à prática de atividade física. Os sujeitos que não tinham história de quase quedas nos últimos seis meses e que não tinham osteoporose tiveram 1,671 [IC95% = 1,009-2,613] e 1.891 [IC 95% = 1,008-2,915] vezes mais probabilidades de ser ativo / muito ativo quando comparado com os idosos que tiveram quase quedas no último semestre e que tiveram osteoporose.
Conclusão:
Concluiu-se que as variáveis sociodemográficas e as condições de saúde estão associadas ao nível de atividade física do idoso. Além disso, idosos que relataram a ausência de história de quase quedas e osteoporose têm mais chance de serem fisicamente ativos.
Palavras-chave:
Envelhecimento; Atividade Motora; Exercício; Saúde Pública