Resumo
Introdução:
A prematuridade é um dos diversos fatores de risco que podem comprometer o crescimento e o desenvolvimento de crianças.
Objetivo:
Avaliar a funcionalidade de crianças que nasceram prematuras e se encontram na faixa etária entre 5 e 7 anos, inseridas no ambiente escolar, comparando-as com crianças nascidas a termo.
Métodos:
Este foi um estudo transversal com a participação de 110 crianças, divididas em 2 grupos (55 no grupo prematuro-GPT; 55 no grupo a termo-GAT). Foram coletados os dados sócio-demográficos da família e da criança e a família foi classificada economicamente pelo Critério de Classificação Econômica Brasil (ABEP). A funcionalidade foi avaliada com o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI).
Resultados:
Em relação às variáveis descritivas foram encontradas diferenças significativas na idade gestacional (p < 0,001), peso ao nascimento (p < 0,001), intercorrências no período perinatal (p < 0,001), doenças atuais (p = 0,010) e escolaridade da criança (p = 0,023). Com relação à funcionalidade, na parte de Assistência do Cuidador, foi encontrada diferença significativa na área de Mobilidade (p = 0,009).
Conclusão:
Os resultados deste estudo apontam que as crianças nascidas prematuras e que se encontram na faixa etária de 5 a 7 anos e inseridas no ambiente escolar quando comparadas a crianças nascidas a termo, não apresentam diferenças nas Habilidades Funcionais. Contudo, os cuidadores das crianças nascidas prematuras ofertam maior cuidado na área de mobilidade quando comparados aos cuidadores de crianças nascidas a termo.
Palavras-chave:
Prematuro; Saúde da Criança; Criança; Desenvolvimento Infantil; Performance Funcional