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A ineficácia da terapia fotodinâmica antimicrobiana na ausência da pré-incubação dos microrganismos no fotossensibilizante

Resumo

Introdução:

Considerando seu potencial como forma de combate alternativo a bactérias multirresistentes, a terapia fotodinâmica vem sendo aperfeiçoada e mais bem estudada nos últimos anos, sendo importante determinar seus padrões otimizados de aplicação.

Objetivo:

O objetivo deste estudo foi avaliar a ação da terapia fotodinâmica antimicrobiana mediada pelo azul de metileno na ausência de pré-incubação dos agentes infecciosos no fotossenbilizante.

Método:

Foram usadas cepas padrão de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, as quais foram submetidas ou não à 2 concentrações de azul de metileno (0,1 µg/mL and 500 mg/mL) aplicadas isoladamente ou em associação com variados parâmetros de emissão de laser vermelho (660 nm); em ambos os casos, a semeadura foi realizada imediatamente após a mistura entre o fotossensibilizante e a solução contendo as bactérias.

Resultados:

Nas placas em que houve somente aplicação de azul de metileno não houve qualquer efeito antibacteriano, assim como não houve inibição nos pontos de aplicação da terapia fotodinâmica no caso da bactéria Pseudomonas aeruginosa. No entanto, nas culturas de Staphylococcus aureus em que houve a emissão laser associada à concentração de 500 mg/ml do fotossensibilizante, houve presença de inibição nos pontos de aplicação do laser.

Conclusão:

Conclui-se que há indícios de que o tempo de exposição ao fotossensibilizante prévio à aplicação da fototerapia é um fator essencial para a otimização da terapia fotodinâmica, especialmente no caso de bactérias Gram-negativas.

Palavras-chave:
Terapia Fotodinâmica; Bactérias; Azul de Metileno

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