Resumo
Introdução:
O aumento e permanência no mundo do trabalho pelos idosos têm desafiado profissionais de saúde em proporcionar condições de saúde para realização da atividade ocupacional.
Objetivo:
Analisar as variáveis de capacidade funcional associadas à capacidade para o trabalho em idosos servidores públicos de uma universidade.
Métodos:
Delineamento transversal, com trabalhadores idosos de 60 anos ou mais, locados em diferentes centros e setores universitários. Foi utilizado um questionário sociodemográfico estruturado para caracterizar a amostra, o índice de capacidade para o trabalho como variável de desfecho para as associações com Timed Up and Go, força de preensão manual, velocidade de marcha e tese de sentar e levantar da cadeira. Na análise estatística foi utilizado o teste Qui-quadrado e coeficiente de correlação de Pearson. A associação dos fatores da capacidade funcional baseou-se na odds ratio e intervalo de confiança 95%, estimada pelo Modelo de Regressão Logística, por meio do pacote estatístico SPSS para Windows.
Resultados:
Participaram da investigação 258 servidores, predominando o sexo masculino (57,7%) e de menor faixa etária (60 a 62 anos). As mulheres diferiram em relação às quedas após 60 anos (p = 0,007) e últimos 12 meses (p = 0,017). O Índice de Capacidade para o Trabalho médio foi de 39,70 ± 5,64 pontos e verificou-se associação estatística com desempenho no teste de sentar e levantar da cadeira (OR = 2,26; p = 0,043). A força muscular (r = 0,72; p < 0,000) e o teste de sentar e levantar (r = 0,73; p < 0,000) apresentaram ótima correlação com capacidade de trabalho.
Conclusão:
As variáveis de capacidade funcional estiveram associadas à capacidade de trabalho.
Palavras-chave:
Avaliação da Capacidade de trabalho; Trabalhador; Envelhecimento