Introdução
A incidência de lesões de joelho em adultos jovens é muito alta, sendo a ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) a mais frequente. A avaliação por Dinamometria Isocinética determina o padrão funcional de força e equilíbrio muscular.
Objetivos
Comparar a relação das variáveis isocinéticas torque e trabalho de flexores e extensores do joelho em adultos jovens após a reconstrução cirúrgica do ligamento cruzado anterior. Metodologia: Foram selecionados 33 prontuários arquivados pelo laboratório de Isocinética da Clínica de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), de pacientes que realizaram a avaliação isocinética a pedido de fisioterapeutas e de médicos da cidade de Curitiba (PR). Os dados tabulados foram: relação flexora/extensora de pico de torque e trabalho em todos os membros lesionados e não-lesionados a uma velocidade angular de 60°/s. Os dados foram tratados pelo software de estatística LHstat. A estatística inferencial foi empregada para aplicar o teste de comparação entre médias (Teste t não pareado) com um intervalo de confiança de 95%.
Resultados
A média da relação flexo-extensora é menor no membro não envolvido tanto no pico de torque (relação pico de torque do membro não envolvido 56,1% e relação do pico de torque do membro envolvido 66,3%, apresentando diferença de 10,2%) quanto no trabalho (relação do trabalho no membro não envolvido 60,1% e relação do trabalho do membro envolvido 66,1% apresentando diferença de 6%).
Conclusão
A média encontrada da relação flexo-extensora foi adequada para ambos os membros e variáveis, no entanto os indivíduos apresentaram assimetrias musculares em maior número no membro envolvido do que no membro não envolvido.
Isocinética; Joelho; Ligamento cruzado anterior (LCA)