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Efeitos dos níveis de paratormônio sobre a capacidade funcional física e pulmonar de pacientes dialíticos

Resumo

Introdução:

A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela normalidade do funcionamento e da estrutura do rim. Nos pacientes dialíticos é observado um declínio da capacidade funcional pulmonar e física, que tem entre os fatores de risco não tradicionais, o paratormônio (PTH) que influencia no metabolismo e estado desta doença.

Objetivo:

Avaliar os efeitos dos níveis de paratormônio sobre a capacidade funcional física e pulmonar de pacientes dialíticos.

Método:

Foi realizado um estudo transversal com dialíticos de ambos os sexos, com idade entre 18 a 59 anos, hemodinamicamente estáveis, e que não apresentassem aumento de peso entre diálise >2,5kg. Foram criados dois grupos de acordo com os níveis séricos de PTH: PTH (A) com valores fora da faixa de normalidade e PTH (C) com níveis normais de paratormônio. Foi realizada a avaliação da capacidade funcional pulmonar (CFP) pela espirometria e da capacidade funcional física (CFF) pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6’).

Resultados:

Observou-se que o grupo PTH A apresentou associação negativa entre os níveis de PTH e a CFP referente aos valores as variáveis espirométricas, volume expirado forçado no primeiro minuto (VEF1) (r = -0,54) e capacidade vital forçada (CVF) (r= -0,69) no grupo PTH (A). A distância média percorrida pelo grupo PTH (C) foi de 343,85 ± 98,14 metros.

Conclusão:

Os resultados sugerem que os níveis elevados de PTH exerce efeitos negativos sobre a CFP de pacientes dialíticos.

Palavras-chave:
Insuficiência Renal Crônica; Hormônio Paratireóideo; Espirometria; Teste de caminhada

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