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Força muscular inspiratória em sujeitos com tetraplegia: viabilidade da avaliação pela medida da pressão inspiratória máxima

Objetivo

Analisar os valores da pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão inspiratória nasal sniff (Pnsn), bem como verificar a existência de concordância entre as duas metodologias de avaliação, em sujeitos com tetraplegia.

Materiais e métodos

Estudo transversal com 17 homens tetraplégicos, idade 30,42 ± 7,67 anos, os quais foram submetidos a avaliação da PImáx e da Pnsn, por intermédio da manovacuometria.

Resultados

Os valores obtidos da PImáx e da Pnsn não apresentaram diferença quando comparados entre si (88,42 ± 29,39 vs. 86,68 ± 25,40 cmH2O, respectivamente), no entanto, foram significativamente menores em relação aos valores preditos (PImáx = 128,92 ± 7,18; Pnsn = 114,11 ± 3,19 cmH2O), tendo os valores da PImáx apresentado correlação (r2 = 0,94; p < 0,0001) e concordância com os da Pnsn.

Conclusões

Tanto os valores obtidos pela PImáx quanto pela Pnsn mostraram-se inferiores aos preditos, indicando redução da força muscular inspiratória (FMI). As duas técnicas apresentaram correlação e concordância, sugerindo que a PImáx pode ser utilizada como um método não invasivo para avaliação da FMI nesta população.

Doenças da medula espinhal; Testes de função respiratória; Músculos respiratórios; Força muscular


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