Resumo
Introdução:
O desenvolvimento infantil é resultado da interação de fatores biológicos e ambientais.
Objetivo:
Verificar e comparar a Capacidade Funcional, a Independência e a Estimulação Presente no Ambiente Domiciliar de prematuros entre 18 e 42 meses, frequentadores e não frequentadores de creche.
Métodos:
Estudo transversal com amostra de conveniência de 26 prematuros entre 18 e 42 meses, pareados e divididos em frequentadores e não frequentadores de creche. Os dados foram coletados a partir do AHEMD-SR, do PEDI e de um questionário de identificação. A análise foi realizada por meio de estatística descritiva e testes Qui-quadrado, Fisher, Mann-Whitney e Análise Univariada, com nível de significância de α = 0,05 e tendência de diferenciação α < 0,1.
Resultados:
No AHEMD-SR, houve diferença significativa na Variedade de Estimulação (p = 0,036), maior para não frequentadores de creche, e tendência nos Materiais de Motricidade Grossa (p = 0,086), mais disponível para os frequentadores. No PEDI, na Assistência do Cuidador houve diferença significativa no Autocuidado (p = 0,045) e tendência de diferenciação na Mobilidade (0,068), melhor entre os frequentadores de creche. A amostra apresentou baixas oportunidades de estimulação no domicílio em relação a Materiais para Motricidade Fina e Grossa e altos percentuais de atraso nas Habilidades Funcionais (Mobilidade) e na Independência (Autocuidado e Mobilidade), principalmente nos que não frequentavam creche.
Conclusão:
A creche parece interferir positivamente na Capacidade Funcional e na Independência de nascidos prematuros entre 18 e 42 meses de idade.
Palavras-chave:
Desenvolvimento Infantil; Prematuro; Meio Ambiente; Creches