Resumo
Introdução: O exercício de vibração de corpo inteiro (VCI) é considerado uma alternativa aos exercícios resistidos, oferecendo menor risco de complicações e destacando-se por ser um método de fácil utilização para idosos. No entanto, devido à grande diversidade de protocolos utilizados, a eficácia da VCI no desempenho muscular e no risco de quedas para essa população é inconclusiva.
Objetivo: Avaliar as revisões sistemáticas que analisaram a eficácia da VCI na força muscular e no risco de quedas em idosos e estabelecer o melhor protocolo para implementação do treinamento nessa população.
Métodos: Revisões sistemáticas de ensaios clínicos rando-mizados foram incluídas nesta revisão, conduzidas de acordo com as diretrizes PRISMA. Para avaliar a qualidade metodológica e o risco de viés, foram utilizados os instrumentos AMSTAR 2 e ROBIS, respectivamente.
Resultados: Três revisões sistemáticas foram incluídas no estudo. Os estudos foram classificados como de baixa e criticamente baixa qualidade metodológica, de acordo com o AMSTAR 2, e com risco de viés baixo e incerto, de acordo com o ROBIS.
Conclusão: Esta revisão encontra evidências fracas de eficácia do treinamento de VCI na força muscular e na redução do risco de quedas em idosos.
Palavras-chave:
Envelhecimento; Longevidade; Qualidade de vida; Desempenho físico e funcional; Exercício
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