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Avaliação e comparação dos efeitos de duas técnicas de alongamento na flexibilidade dos músculos isquiotibiais

Introdução

Existem diversas técnicas de alongamento que auxiliam o aumento de flexibilidade, entretanto ainda prevalecem dúvidas sobre qual método aponte ganhos majoritariamente eficazes.

Objetivos

Avaliar e comparar os efeitos das técnicas de alongamento Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) e o Alongamento Estático na flexibilidade dos músculos isquiotibiais de jovens mulheres.

Métodos

Participaram do estudo 45 jovens, mulheres, com média de idade entre 20,45 (± 1,66), que foram divididas em três grupos: grupo alongamento estático (GAE, n = 15), grupo alongamento facilitação neuromuscular proprioceptiva (GFNP, n = 15) e grupo controle (GC, n = 15). Os grupos GAE e GNFP realizaram três sessões semanais de alongamento durante quatro semanas. As voluntárias foram avaliadas por meio do Teste Sentar e alcançar e pelo Teste do Ângulo poplíteo no início e ao fim das intervenções. Os dados com distribuição normal foram analisados pelo Teste t de student, para os dados com distribuição não normal, foi utilizado o Teste de Wilcoxon para comparar cada técnica e o Teste de Mann-whitney para comprar as duas técnicas. Foi adotado o nível de significância de 5% (p < 0,05).

Resultados

Houve aumento significativo da flexibilidade dos músculos isquiotibiais quando analisadas as avaliações e reavaliações em ambos os protocolos de alongamento.

Conclusões

Ambas as técnicas são eficazes para o ganho de flexibilidade dos músculos isquiotibiais, não apresentando diferenças significativas que evidenciasse qual delas é a melhor para o ganho de flexibilidade desse grupo muscular.

Alongamento; Isquiotibiais; Flexibilidade; Mulheres; Fisioterapia


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