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Efeitos da ginástica cerebral na cognição e no bem-estar subjetivo de idosas institucionalizadas

Resumo

Introdução:

Com o crescente número de idosos faz-se necessário maior cuidado com essa população, onde o zelo com a saúde e qualidade de vida tornam-se metas importantes no envelhecimento saudável. Os idosos possuem competência para atingir excelentes resultados envolvendo treino cognitivo pela plasticidade cerebral.

Objetivo:

Verificar a eficácia da ginástica cerebral no estado cognitivo e no bem-estar de idosas institucionalizadas.

Método:

Ensaio clínico realizado com nove idosas institucionalizadas, com média de idade de 80,2 anos (± 9,1). Foram utilizados a Escala de Bem-Estar Subjetivo e testes (relógio; fluência verbal; reconhecimento de figuras), aplicados antes e após dez semanas do programa de exercícios (Oito exercícios realizados em dois encontros semanais, envolvendo figuras, palavras e objetos). A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, seguido pelos testes t de Student para análise da EBES e Wilcoxon para análises do reconhecimento de figuras, teste do relógio e fluência verbal.

Resultados:

Melhora significativa da memória incidental e imediata 1 e 2 (p = 0.007), da fluência verbal (p = 0,011; p = 0,025 e p = 0,007) e do teste do relógio (p valor = 0,046). Resultados não significativos para EBES (p = 0,357 e p = 0,389).

Conclusão:

A ginástica cerebral modificou beneficamente o desempenho cognitivo. O bem-estar não apresentou melhoras significativas.

Palavras-chave:
Envelhecimento; Plasticidade Neuronal; Exercício; Memória; Qualidade de Vida

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