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Telessaúde na atenção fisioterapêutica durante a pandemia de COVID-19: um relato de experiência

Resumo

Introdução

As ações e medidas tomadas para mitigação da pandemia por coronavírus afetaram expressivamente a atuação do profissional fisioterapeuta. A partir da resolução do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que aprovou o atendimento remoto, inúmeras iniciativas foram empreendidas.

Objetivo

Identificar, analisar e discutir barreiras, facilitadores e desafios da telessaúde na atenção fisioterapêutica durante a pandemia. Descrição do relato: A interrupção dos atendimentos presenciais levou ao desenvolvimento de estratégias de telessaúde através de chamada telefônica ou videochamada, em ações assíncronas (educação em saúde) e síncronas (práticas corporais sem frequência pré-estabelecida no setor público e duas vezes por semana no privado). O tipo de dispositivo determinou a modalidade de atendimento. Os facilitadores foram: relações interpessoais, perfil do paciente, tipo de dispositivo e experiência anterior de práticas corporais. As barreiras foram: baixa escolaridade, tipo e qualidade do acesso à internet. Os desafios foram a restrição de olhar e toque característicos da profissão.

Conclusão

Embora com potencial expressivo de longitudinalidade do cuidado e formação de redes de apoio, o teleatendimento é dependente de recursos tecnológicos, sendo excludente diante das iniquidades do país. O teleatendimento traz relevantes repercussões na atenção fisioterapêutica ao interferir diretamente nas tecnologias leves da profissão.

COVID-19; Pandemias; Fisioterapia; Atenção primária à saúde; Telessaúde

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