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Variação da força isométrica após encurtamento e alongamento ativo e seus mecanismos: uma revisão

Introdução

A dependência entre a produção de força isométrica do músculo esquelético e o histórico da contração precedente vem sendo objeto de estudo nos últimos cem anos. Diversas teorias têm sido formuladas para explicar e estabelecer as causas do fenômeno, obtendo pouco sucesso, uma vez que não foram completamente aceitas e comprovadas, suscitando ainda muita controvérsia sobre o tema.

Objetivos

Apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre a dinâmica dos mecanismos de depressão (DF) e de aumento (AF) da força isométrica após encurtamento e alongamento ativos, respectivamente, identificando as principais variáveis intervenientes nos fenômenos, e as principais teorias e hipóteses elaboradas para explicá-los até a presente data.

Métodos

O procedimento de busca da literatura foi composto por uma pesquisa nas principais bases de dados, incluindo artigos que observaram diretamente os fenômenos DF e AF, ou possíveis mecanismos e causas associadas a suas respectivas manifestações, desde os primeiros estudos sobre o tema até o ano de 2010.

Resultados

Foram encontradas 97 referências que atenderam aos critérios adotados.

Conclusão

Com base na revisão produzida, sugere-se a teoria da inibição por estresse induzido das pontes cruzadas de actina-miosina para explicar o fenômeno DF. Quanto ao fenômeno AF uma teoria tem sido bem aceita, a do aumento do número de pontes cruzadas de actina-miosina em estado forte de ligação influenciado pelo recrutamento dos componentes elásticos passivos, atribuindo-se aos filamentos de titina este papel.

Força; Encurtamento; Alongamento; Ativo


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