Resumo
Introdução
Vários estudos têm demonstrado os efeitos das posições prona (PP), supina (SP) e canguru (KP) sobre os resul-tados clínicos e fisiológicos em recém-nascidos prematuros, mas nenhum comparou esses três tipos de posicionamento.
Objetivo
Investigar a influência desses posicionamentos na frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio (SpO2) e estado de alerta em recém-nascidos pré-termo (RN) clinicamente estáveis internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal.
Métodos
Em um ensaio clínico randomizado, RN clinicamente estáveis com idade gestacional de 30 a 37 semanas e respirando espontaneamente foram alocados em três grupos de posicionamento: PP, SP e KP. Frequência cardíaca e respiratória, SpO2 e estado de alerta foram avaliados imediatamente antes e após 30 minutos de posicionamento.
Resultados
Ao todo, foram avaliados 66 RNs (idade corrigida: 35,48 ± 1,94 semanas; peso: 1840,14 ± 361,09 g), (PP: n = 22; SP: n = 23; KP: n = 21). Os RNs do grupo PP apresentaram melhora significativa na SpO2 periférica (97,18 ± 2,16 vs 95,47 ± 2,93 vs 95,57 ± 2,95, p = 0,03) em comparação aos grupos SP e KP.
Conclusão
Em RN prematuros clinicamente estáveis, o PP foi associado à melhor saturação periférica de oxigênio do que o SP ou KP. Além disso, houve redução da frequência cardíaca no grupo de posição prona e no grupo KP houve aumento do número de RNs na classificação sono profundo.
Posicionamento do paciente; Fisioterapia; Recém-nascido prematuro; Unidades de cuidados respiratórios; Terapia respiratória