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Efeito da caminhada com restrição do fluxo sanguíneo em idosas com osteoporose/osteopenia

Resumo

Introdução

A preservação da massa óssea em mulheres idosas está associada a melhores níveis de prática de exercícios físicos sistemáticos. O treinamento aeróbico combinado com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) parece ser uma nova alternativa que determina esse processo, mas ainda são observadas lacunas de conhecimento quando se refere ao exercício associado à RFS e adaptações nas variáveis ósseas.

Objetivo

Analisar os efeitos crônicos do treinamento aeróbico com e sem RFS na densidade mineral óssea e nas concentrações do biomarcador ósseo osteocalcina em mulheres idosas.

Métodos

Trinta mulheres foram randomizadas nos seguintes grupos: caminhada em esteira de baixa intensidade com RFS; caminhada moderada em esteira sem RFS; apenas RFS (sem exercícios) por 20 minutos, duas vezes por semana, durante 24 semanas. A densidade mineral óssea foi medida antes e 24 semanas após a intervenção. As concentrações séricas de osteocalcina no sangue foram medidas antes, 12 e 24 semanas após a intervenção.

Resultados

Não houve diferenças entre os grupos na densidade mineral óssea (colo do fêmur, p = 0,31; fêmur total, p = 0,17; giro lombar, p = 0,06) e osteocalcina (W(2) = 0,27; p = 0,87) após 24 semanas de intervenção.

Conclusão

Não houve diferença entre treinamento de caminhada, apenas restrição de fluxo sanguíneo ou caminhada + restrição de fluxo sanguíneo na densidade mineral óssea e nas concentrações de osteocalcina após 24 semanas de intervenção em mulheres idosas com osteopenia/osteoporose.

Envelhecimento; Densidade mineral óssea; Exercício; Osteocalcina; Oclusão terapêutica

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