Husnain et al.36
|
Estudo prospectivo e observacional envolvendo 136 pacientes. |
Pacientes com osteoartrite foram selecionados para investigar a associação com ansiedade ou depressão através do questionário HADS. Não sendo comprovada essa relação por meio do HADS, torna-se necessária uma pesquisa em larga escala. |
Milano et al.37
|
Estudo observacional, multicêntrico e transversal envolvendo 1.371 pacientes. |
Estudo para comparar a prevalência de comorbidades em pacientes entre 55 e 80 anos e portadores de osteoartrite de joelho sintomática em relação ao grupo controle. Utilizando a escala HAD, observou-se que os pacientes com osteoartrite apresentaram mais ansiedade, depressão e pior qualidade de vida em relação ao grupo controle de mesma idade e sexo. |
Alabajos-Cea et al.19
|
Estudo transversal com amostra total de 105 pacientes. |
Estudo para analisar as diferenças psicossociais entre indivíduos com dor no joelho ou osteoartrite precoce e sujeitos saudáveis em risco de desenvolver osteoartrite. Pacientes com dor no joelho apresentaram níveis mais elevados de ansiedade e depressão independentemente da osteoartrite precoce, o que também leva à menor capacidade funcional. A depressão também parece influenciar na participação social do indivíduo. |
Veronese et al.12
|
Estudo de coorte longitudinal com um total de 3.491 participantes. |
Estudo com indivíduos sem sintomas depressivos visando determinar se a osteoartrite está relacionada ao aumento da chance de desenvolver sintomas depressivos. Concluiu-se que pessoas com osteoartrite de quadril e joelho têm maiores probabilidades de desenvolver sintomas depressivos em comparação a pessoas sem osteoartrite. |
Siviero et al.11
|
Estudo prospectivo observacional envolvendo amostra de 1.967 indivíduos. |
Análise de isolamento social em pacientes com osteoartrite. Os sintomas de dor articular e redução da função podem aumentar o risco para o isolamento social oferecendo riscos adicionais ao portador da doença, visto que relacionamentos sociais favoráveis estão relacionados a um menor risco de mortalidade. |
Tak et al.14
|
Estudo clínico de coorte com 309 idosos com osteoartrite radiográfica generalizada. |
Estudo envolvendo idosos residentes na comunidade com osteoartrite radiográfica generalizada objetivando relatar os fatores associados à incapacidade após 5 anos, com foco na atividade física. Concluiu-se que os níveis de atividade física nessa população diminuíram com o aumento da incapacidade. |
Shams et al.38
|
Estudo clínico envolvendo amostra de 440 idosos. |
Resposta a questionário sobre as características pessoais dos idosos, atividade física e níveis de depressão em indivíduos saudáveis e com osteoartrite de joelho, ambos ativos e inativos. A osteoartrite de joelho foi relacionada a efeitos negativos na condição física e mental dos portadores, nas relações familiares e sociais, saúde e sentimentos positivos. A fraqueza gerada impactou os movimentos, a independência e as atividades diárias, levando a um isolamento social, limitação na recreação, nos esportes e na carreira. Demonstrou-se que há diferença significativa nos níveis de depressão quando comparadas pessoas ativas saudáveis e pessoas inativas com osteoartrite de joelho. |
El Monaem et al.39
|
Estudo clínico envolvendo 200 participantes. |
Estabelecer relação entre a clínica, a classificação ultrassonográfica na osteoartrite e a presença de sintomas de depressão através de escalas. Altos escores nessas variáveis correlacionaram-se com o surgimento de sintomas de depressão. A incapacidade em idosos com osteoartrite de joelho está frequentemente associada à dor, sendo que a evolução pode levar à deterioração mental. |
Ahn et al.31
|
Estudo comparativo com amostra de 100 participantes. |
Comparação entre americanos asiáticos e americanos brancos não hispânicos para determinar se as variações na depressão contribuem para diferenças raciais em osteoartrite de joelho sintomática, através de escalas para dor e depressão. Os resultados indicam que altos índices de depressão em americanos asiáticos podem estar relacionados ao aumento da dor e da sensibilidade. Além disso, a falta de apoio social aliada ao estresse pode aumentar os níveis de dor e os sintomas depressivos. |
Zheng et al.33
|
Ensaio clínico randomizado envolvendo a participação de 397 indivíduos. |
Participantes selecionados de um ensaio clínico randomizado para avaliação da severidade da depressão e de sintomas na articulação do joelho através de questionário da saúde do paciente e índice WOMAC. A limitação física causada pela osteoartrite leva a um afastamento das atividades gratificantes e sociais. A presença e incidência de depressão foi de 25,4 e 11,2%, respectivamente, sendo que a depressão inicial não foi associada a alterações nos sintomas da articulação do joelho ao longo de 24 meses. |
Helminen et al.23
|
Análise prospectiva envolvendo um total de 111 pacientes. |
Análise de um ano com pacientes entre 35 e 75 anos e portadores de osteoartrite de joelho, visando identificar preditores de dor e incapacidade. As evidências sugerem a importância de variáveis psicológicas (afetivas, comportamentais e cognitivas) para explicar a dor e a incapacidade na osteoartrite. Idade avançada, sexo feminino, baixa escolaridade e maior índice de massa corporal também estão associados à incapacidade. |
Carlesso et al.24
|
Análise secundária de dados longitudinais de um estudo prospectivo de base populacional envolvendo 462 participantes. |
Um questionário telefônico padronizado foi utilizado para avaliar dados sociodemográficos, impacto da dor, gravidade da osteoartrite (através do WOMAC), fatores psicossociais e lombalgia persistente em pacientes com idade média de 76 anos. Sugere-se que o tratamento precisa focar em diminuir a gravidade da dor e a limitação funcional. |
Duarte et al.40
|
Estudo clínico com amostra de 1.645 idosos. |
Avaliação de fatores sociodemográficos, atividade física, funcionalidade, saúde mental e física e a presença de osteoartrite em pacientes acima dos 50 anos. Sexo feminino, idade elevada, mais de 5 comorbidades, baixa funcionalidade e atividade física foram fatores de maior suscetibilidade para um diagnóstico de osteoartrite. A condição parece estar ligada à incapacidade, sedentarismo, ganho de peso, ansiedade e depressão, predispondo ao isolamento social e instalação de outras condições crônicas. |
Santos et al.16
|
Estudo transversal realizado com 50 idosas diagnosticadas com osteoartrite de joelho e 51 idosas não diagnosticadas. |
As avaliações foram as seguintes capacidades cognitivas pelo MEEM: dor aplicando a escala visual analógica; avaliação indireta usando o sit-to-stand teste; avaliação da potência muscular segundo ao teste de velocidade da marcha; avaliação da mobilidade pelo teste Timed Up and Go; cardiorrespiratória aptidão pelo teste de caminhada de 6 minutos; corpo avaliação do equilíbrio pela escala de equilíbrio de Berg; avaliação da qualidade de vida pelo SF-36 e avaliação de autopercepção da doença pela aplicação do WOMAC. As provas de avaliação foram realizadas por um profissional previamente treinado. Concluiu-se que as idosas portadoras apresentavam redução do desempenho funcional e da qualidade de vida, além de aumento nos níveis de dor. |
Park et al.34
|
Estudo transversal com amostra de 6.343 participantes. |
Avaliação da relação entre osteoartrite de joelho, saúde mental e qualidade de vida. Constatou-se relação entre osteoartrite de joelho e deterioração da saúde mental e da qualidade de vida em pessoas de média e avançada idade. |
Helminen et al.25
|
Estudo de coorte longitudinal 108 participantes. |
Estudo de 5 anos, cuja idade média dos participantes foi de 63,6 anos, objetivando identificar preditores de dor e incapacidade a longo prazo na osteoartrite de joelho. Ansiedade, cognição relacionada à dor e recursos psicológicos predizem sintomas na osteoartrite de joelho a longo prazo. |
Rathbun et al.30
|
Análise de dados de 1.463 participantes. |
Dados anuais de três anos de participantes com osteoartrite de joelho radiográfica foram analisados para avaliar se a gravidade da dor possui relação com sintomas depressivos e com a performance física. Constatou-se que um quinto da associação entre sintomas depressivos e performance física foram mediados pela gravidade da dor nos indivíduos estudados. |
García-López et al.20
|
Estudo transversal com amostra total de 23.089 pacientes. |
Avaliação de pacientes acima dos 65 anos diagnosticados com osteoartrite e classificados conforme nível de dor e uso de analgésicos. Pacientes com dor intensa em uso de analgésicos apresentaram pontuação maior nos índices de limitação. A osteoartrite também está relacionada a altos índices de isolamento social, impactando negativamente na saúde física e mental de seus portadores, sendo um fardo individual e socioeconômico. |
Stubbs et al.13
|
Revisão sistemática com 49 estudos inclusos. |
Revisão de dados sobre a incidência de depressão e ansiedade em pacientes portadores e não portadores de osteoartrite. Um quinto das pessoas com osteoartrite apresentaram sintomas de ansiedade e depressão, podendo associá-los também à intensificação da dor, aumento da incapacidade e drástica redução da qualidade de vida. |
Zambon et al.26
|
Ensaio clínico de coorte com 2.942 indivíduos. |
O escore WOMAC e o Teste de Caminhada foram utilizados para avaliar o papel da dor e comorbidades na associação entre osteoartrite de quadril e joelho em idosos de 65 a 85 anos. Para o primeiro, foram relevantes negativamente a presença de obesidade, depressão, ansiedade e eventos cardiovasculares e para o segundo, obesidade, deficiência cognitiva, depressão, doença arterial periférica e acidente vascular cerebral. Dessa forma, pela incapacidade gerada após sua instalação, a osteoartrite pode ser também relacionada a maiores custos em saúde e alta demanda de serviços sociais pela população idosa. |
Duica et al.21
|
Estudo clínico com amostra de 123 pacientes |
Utilizando diversas escalas e o escore WOMAC foi possível correlacionar a osteoartrite a um alto custo econômico, absenteísmo na jornada de trabalho, além da diminuição da produtividade, desempenho, eficiência e qualidade de vida na população estudada. O tratamento individualizado de acordo com a faixa etária mostrou resultado positivo na redução da dor, ansiedade, aumento da capacidade funcional e qualidade de vida. |
Sayre et al.15
|
Estudo de coorte de base populacional com uma amostra de 122 pacientes. |
Avaliou-se a osteoartrite de joelho relacionada à depressão e ansiedade em uma população com idade entre 40 e 79 anos. Concluiu-se que a osteoartrite é uma condição altamente prevalente, incapacitante e geradora de altos custos financeiros. Manifestações de osteoartrite predizem sintomas de ansiedade e depressão no futuro, sendo importante diagnosticar e tomar medidas para prevenir tal risco. |
Aqeel et al.29
|
Estudo transversal com amostra de 250 participantes. |
Avaliação de sintomas de depressão e ansiedade em indivíduos de ambos os sexos, com idades de 30 a 60 anos, portadores de osteoartrite. Houve alta prevalência para dor, ansiedade, depressão e alteração de humor entre os participantes, sendo que o sexo masculino demonstrou maior predisposição a características psiquiátricas. Pacientes com piora na saúde mental experienciam mais sintomas de doenças físicas crônicas; ao passo que a dor agrava os sintomas depressivos, o inverso também acontece. Tal problemática está relacionada a maiores restrições funcionais e pior desempenho físico. |
Uritani et al.27
|
Ensaio clínico randomizado com uma amostra total de 167 participantes. |
Análise de uma base de dados em adultos com mais de 50 anos com osteoartrite de joelho para avaliar características psicológicas e nível de atividade física. Evidenciou-se que a quantidade de atividade física estava relacionada ao medo de se movimentar, todavia a relação com sintomas depressivos não ficou clara. A osteoartrite de joelho está relacionada com problemas de ordem psicológica, como sintomas depressivos, baixa eficácia para gerenciar os sintomas da doença, aumento da catastrofização da dor e do medo de se movimentar. |
Lee e Oh17
|
Análise de dados de 222 participantes através de mediação múltipla seriada. |
Estudo a partir de idosos com mais de 65 anos diagnosticados com osteoartrite para investigar se a dor da osteoartrite estava relacionada com a função física, através da qualidade do sono, depressão e fadiga. Concluiu-se que a experiência da dor entre idosos levou a limitações no funcionamento físico. |
Li et al.28
|
Estudo clínico com amostra de 2.833 participantes. |
Análise de trajetória de oito anos visando detectar fatores de risco para uma trajetória desfavorável em relação a sintomas de depressão e comorbidades em pacientes com osteoartrite de joelho. A depressão pode influenciar negativamente a osteoartrite através de mecanismos biológicos, comportamentais e psicológicos. Além disso, o processo da osteoartrite pode induzir a depressão. |
White et al.32
|
Estudo clínico envolvendo 1.055 participantes. |
Medidas anuais do escore WOMAC por 84 meses para avaliar o declínio funcional e os fatores de risco associados entre adultos inicialmente sem limitação, em um contexto de osteoartrite. Doença radiográfica basal, dor no joelho, obesidade e sintomas depressivos iniciais foram associados a pior declínio funcional em 1.055 participantes com idade média de 61 anos. 5% da amostra do estudo inicialmente sem comprometimento encontrava-se em uma trajetória de declínio após 84 meses. |
James et al.10
|
Estudo clínico com amostra de 889 pacientes. |
Avaliação da interação da dor e incapacidade funcional na artrite em idosos, considerando-a de maneira heterogênea. Incapacidade nas atividades diárias, comuns ou instrumentais, além de piora na mobilidade, foram associadas à dor. Piores níveis de incapacidade foram evidenciados em pacientes que apresentaram dor grave ou piora do quadro quando examinados seus efeitos heterogeneamente. Por dificuldades na higiene pessoal e vestimenta, os níveis de sociabilidade não aumentaram, apesar da diminuição do sintoma. |
Han e Gellhorn35
|
Estudo de coorte prospectivo incluindo 1.013 indivíduos. |
Estudo com osteoartrite de joelho visando caracterizar a trajetória da mudança de qualidade de vida. Concluiu-se que existem trajetórias distintas para a alteração na qualidade de vida associadas a fatores modificáveis, apresentando potencial para melhorá-la ao longo do tempo. |
Koning et al.18
|
Estudo multicêntrico envolvendo amostra com 832 participantes. |
Investigação da gravidade e variabilidade da dor com sintomas de ansiedade e depressão em idosos com osteoartrite. Demonstrou-se que níveis estáveis de dor são piores em pessoas idosas do que os sintomas flutuantes de dor. A respeito dos impactos da osteoartrite, caracteriza-se como importante causa de limitação funcional e perda de independência em idosos, sendo a dor crônica um dos principais sintomas debilitantes. |