Resumo
Introdução
A síndrome pós-COVID-19 caracteriza-se por fadiga crônica, mialgia, entre outros sintomas que podem causar limitações na realização das atividades de vida diária. Protocolos de fisioterapia com exercício de multicomponentes combinam força, resistência, equi-líbrio e marcha, e produzem melhorias significativas na mobilidade funcional.
Objetivo
Avaliar se a reabilitação de multicomponentes é eficaz em promover melhora na mobilidade funcional e qualidade de vida em indivíduos com síndrome pós-COVID-19.
Métodos
Ensaio clínico randomizado, controlado, realizado com 59 voluntários, divididos em grupo intervenção (GI) e grupo controle (GC). Todos fizeram avaliação inicial (T0); GI realizou 24 sessões durante 12 semanas e GC não realizou treinamento. A análise da mobilidade funcional foi realizada através do teste de caminhada de 6 minutos (TC6m) e da escala de equilíbrio de Berg. O questionário SF-36 avaliou a qualidade de vida.
Resultados
A distância percorrida no TC6m pelo GI foi de 464,40 + 81,26 metros (T0) e de 518,60 + 82,68 metros (T4). A pontuação na escala de Berg do GI foi de 48,00 + 4,00 (T0) e de 51,90 + 4,26 (T4). Na qualidade de vida, GI apresentou escore com média de 96,26 + 10,14 (T0) e 102,60 + 5,53 (T4). Nenhuma destas medidas foram estatisticamente significantes.
Conclusão
Os indivíduos que foram submetidos ao protocolo fisioterapêutico de multicomponentes apresentaram incrementos nas variáveis estudadas sem significância estatística.
Mobilidade ativa; COVID-19; Exercício físico; Fisioterapia