Introdução
o alongamento muscular é muito utilizado para ganho de extensibilidade e flexibilidade, sendo importante conhecer o tempo de duração destes efeitos, após o retorno ao nível de atividade usual. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de três protocolos de alongamento dos músculos isquiotibiais e musculatura paravertebral lombar, quanto à flexibilidade articular e extensibilidade muscular, após seis semanas de alongamento.
Métodos
participaram 40 voluntários, com extensibilidade de isquiotibiais limitada, aleatorizados em três grupos: alongamento ativo estático (n = 14), facilitação neuromuscular proprioceptiva (n = 14) e cinesioalongamento (n = 12). O protocolo foi dividido em 3 etapas: a 1ª controle (seis semanas), a 2ª aplicação do alongamento (seis semanas) e a 3ª seguimento (oito semanas). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos da Unioeste, sob protocolo de número 25536/2008. Foram realizadas quatro avaliações com prancha acoplada a um sistema de goniometria e banco de Wells; distribuídas no início e no fim de cada etapa. Os dados foram analisados com ANOVA medidas repetidas e unidirecional, com nível de significância de 5%.
Resultados
não houve diferença significativa para os três grupos na etapa controle. Houve diferença significativa nos três protocolos na etapa de alongamento. Após a etapa de seguimento, houve diferença significativa para as avaliações na prancha de goniometria, e não houve diferença no banco de Wells.
Conclusão
as três técnicas promoveram ganho significativo da extensibilidade e flexibilidade; a extensibilidade não foi mantida após a etapa de seguimento, e a flexibilidade da cadeia posterior manteve os ganhos.
Músculo esquelético; Flexibilidade articular; Exercícios de alongamento muscular
