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Incidência de lesões na prática do rúgbi amador no Brasil

Incidence of injuries in the practice of amateur rugby in Brazil

Resumos

Este estudo visou verificar a incidência de lesões traumáticas na prática esportiva do rúgbi amador no Brasil. A amostra constituiu-se de 42 praticantes amadores de duas equipes de rúgbi de São Paulo, do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos. Foi aplicado a cada jogador um questionário em forma de entrevista para verificar a ocorrência de lesões após cada jogo de rúgbi disputado pela respectiva equipe durante cinco meses de 2006. Lesão foi definida como alguma dor ou dano físico sofrido por um jogador durante o treino e durante ou imediatamente após uma partida de rúgbi. Os dados das respostas dos jogadores foram analisados estatisticamente, com nível de significância estabelecido em p£0,05. A incidência total de lesões foi de 574,16 por 1.000 horas de jogo. Houve predomínio de lesões nos membros inferiores em ambas as equipes. A manobra conhecida como tackle foi a maior causa de lesões. O segundo tempo foi o período do jogo em que a maioria das lesões ocorreu. Atacantes foram mais freqüentemente lesionados quando comparados aos defensores. A incidência de lesões traumáticas no rúgbi amador no Brasil mostrou-se extremamente alta, caracterizando uma importante diferença quando comparada à incidência de lesões em outros estudos feitos em países onde o rúgbi é um esporte mais popular.

Futebol americano; Incidência; Traumatismos em atletas


This study aimed at estimating the incidence of traumatic injuries in the practice of amateur rugby in Brazil. The sample consisted of 42 male, 18 to 30 year-old rugby amateur athletes from two different São Paulo teams. A questionnaire (by means of interview) was applied to each player inquiring on injuries suffered during and/or after every match (and training) his team played along five months of 2006. An injury was defined as any pain or physical impairment sustained by a player during or immediately after a rugby match or training. Data from volunteers' answers were statistically analysed, and significance level set at p < 0.05. The total incidence of injuries was 574.16 per 1,000 match hours. Injuries were predominant in lower limbs. Tackling was the major cause of injuries. The second half was the period when most injuries occurred. Forwards were more often injured than backs. The incidence of traumatic injuries in rugby in Brazil were extremely high when compared to the injury incidence found by studies made in countries where rugby is usually practised.

Athletic injuries; Football; Incidence


PESQUISA ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH

Incidência de lesões na prática do rúgbi amador no Brasil

Incidence of injuries in the practice of amateur rugby in Brazil

Luciane Machado AlvesI; Renato Paranhos SoaresII; Richard Eloin LiebanoIII

IFisioterapeuta

IIProf. do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário São Camilo

IIIProf. Dr. do Programa de Mestrado em Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Luciane M. Alves R. Ângelo Alegro 76 02881-040 São Paulo SP e-mail: lucianemalves@hotmail.com

RESUMO

Este estudo visou verificar a incidência de lesões traumáticas na prática esportiva do rúgbi amador no Brasil. A amostra constituiu-se de 42 praticantes amadores de duas equipes de rúgbi de São Paulo, do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos. Foi aplicado a cada jogador um questionário em forma de entrevista para verificar a ocorrência de lesões após cada jogo de rúgbi disputado pela respectiva equipe durante cinco meses de 2006. Lesão foi definida como alguma dor ou dano físico sofrido por um jogador durante o treino e durante ou imediatamente após uma partida de rúgbi. Os dados das respostas dos jogadores foram analisados estatisticamente, com nível de significância estabelecido em p£0,05. A incidência total de lesões foi de 574,16 por 1.000 horas de jogo. Houve predomínio de lesões nos membros inferiores em ambas as equipes. A manobra conhecida como tackle foi a maior causa de lesões. O segundo tempo foi o período do jogo em que a maioria das lesões ocorreu. Atacantes foram mais freqüentemente lesionados quando comparados aos defensores. A incidência de lesões traumáticas no rúgbi amador no Brasil mostrou-se extremamente alta, caracterizando uma importante diferença quando comparada à incidência de lesões em outros estudos feitos em países onde o rúgbi é um esporte mais popular.

Descritores: Futebol americano; Incidência; Traumatismos em atletas

ABSTRACT

This study aimed at estimating the incidence of traumatic injuries in the practice of amateur rugby in Brazil. The sample consisted of 42 male, 18 to 30 year-old rugby amateur athletes from two different São Paulo teams. A questionnaire (by means of interview) was applied to each player inquiring on injuries suffered during and/or after every match (and training) his team played along five months of 2006. An injury was defined as any pain or physical impairment sustained by a player during or immediately after a rugby match or training. Data from volunteers' answers were statistically analysed, and significance level set at p < 0.05. The total incidence of injuries was 574.16 per 1,000 match hours. Injuries were predominant in lower limbs. Tackling was the major cause of injuries. The second half was the period when most injuries occurred. Forwards were more often injured than backs. The incidence of traumatic injuries in rugby in Brazil were extremely high when compared to the injury incidence found by studies made in countries where rugby is usually practised.

Key words: Athletic injuries; Football; Incidence

INTRODUÇÃO

O rúgbi é um esporte de colisão jogado pelos níveis de jogador júnior, amador, semiprofissional e profissional. Em um campo semelhante ao de futebol (com 15 jogadores em cada time, no caso do rugby union ou convencional), o objetivo é fazer passar a bola, que pode ser carregada nas mãos ou chutada, por entre dois postes que delimitam a área de gol adversária, de modo a que ela toque no chão na área de gol. Diz-se "de colisão" porque o jogador que estiver com a bola pode ser derrubado; o ato de derrubá-lo chama-se tackle. Jogadores se envolvem na disputa que inclui freqüentes períodos de atividade de alta intensidade (corrida, trote, lançamento da bola, tackle) separados por períodos de baixa intensidade (caminhando)1,2,3. As demandas fisiológicas do jogo de rúgbi são complexas, exigindo jogadores que tenham agilidade, velocidade altamente desenvolvida, força e potência muscular e potência aeróbia máxima. O jogo é disputado em dois tempos de 30 a 40 minutos cada (dependendo do nível da competição), separados por um intervalo de 10 minutos3.

Esse esporte impõe freqüente e poderoso contato corporal, expondo potencialmente os jogadores a um grande número de lesões4. Considerando as diferenças nas aptidões e habilidades, condições do solo, padrões de arbitragem e atitudes de agressão e violência, as taxas de lesões podem ser mais elevadas em jogadores amadores de rúgbi, segundo a literatura pesquisada5,6,7.

É importante conhecer a incidência de lesões na prática do rúgbi em jogadores do esporte amador, pois possibilita classificar as lesões mais freqüentes quanto ao risco, situações associadas ou predisponentes, o que permitirá elaborar programas de prevenção. O esporte é principalmente praticado nas regiões do mundo de forte influência inglesa (Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, além do Reino Unido) e na França; na América do Sul, destacam-se a Argentina e o Uruguai. A literatura sobre lesões no rúgbi refere-se pois a esses países. Como não foram encontrados estudos a respeito no Brasil, o objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de lesões traumáticas na prática esportiva do rúgbi amador no país.

METODOLOGIA

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos do Centro Universitário São Camilo. Todos os voluntários foram previamente esclarecidos e orientados sobre os procedimentos experimentais a que seriam submetidos no presente estudo. No caso de aceitação plena, assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.

Dentre os entrevistados, foram selecionados 42 jogadores de rúgbi do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos, saudáveis, com prática esportiva referida de no mínimo uma vez por semana e participação em no mínimo duas partidas por suas respectivas equipes durante o período de realização da pesquisa. Todos os voluntários eram amadores, ou seja, não recebiam qualquer pagamento para jogar ou treinar, e atuavam nas posições de atacantes e defensores. A Tabela 1 apresenta os dados de idade e características antropométricas da amostra estudada.

Os jogadores integram duas equipes diferentes. A coleta de dados foi feita aos finais dos jogos de suas respectivas equipes durante o Campeonato Paulista de rúgbi (Time A, n=23) e a Liga Universitária (Time B, n=19), no período de fevereiro a junho de 2006. O Campeonato Paulista de 2006 foi disputado por cinco equipes, resultando em oito jogos para cada equipe, além da final entre duas destas, por clubes do Estado de São Paulo. A Liga Universitária foi disputada em 2006 por 10 equipes universitárias da cidade de São Paulo em duas fases, resultando em seis jogos por equipe em média. Entretanto, durante o período da pesquisa, foram disputadas apenas três partidas pela equipe universitária.

Os voluntários responderam a um questionário aplicado ao final de todos os jogos disputados por suas respectivas equipes.

Para a proposta deste estudo, uma lesão foi definida como alguma dor ou dano físico sofrido por um jogador durante o treino e durante ou imediatamente após uma partida de rúgbi. Todas as lesões relatadas foram registradas indiferentemente de sua gravidade2,5,8,9. As lesões registradas foram classificadas de acordo com a região anatômica, período do jogo em que ocorreram, a posição (atacante, defensor) do jogador lesionado e a habilidade envolvida no momento da lesão: corrida, tackle, choque, scrum (disputa da bola lançada no meio de duas formações adversárias de oito jogadores cada), maul (disputa da bola por no mínimo três jogadores em pé), ruck (agrupamento de pelo menos um jogador de cada equipe, em pé, em torno da bola no chão).

Cálculo da incidência de lesões

A taxa de lesões (ou incidência) é mais freqüentemente registrada por 1.000 horas de jogo segundo a posição do jogador2,3,5,8,10-14. A incidência de lesões foi calculada dividindo-se o número total de lesões sofridas pelos jogadores do time pelo tempo de exposição a lesões, multiplicando-se esse resultado por 1000. Para calcular o tempo de exposição a lesões (em horas de jogo, segundo a posição do jogador), multiplica-se o número total de partidas disputadas pelo número de jogadores em campo (em geral, 15) e pelo tempo de duração da partida (em média, 80 minutos, ou 1,33 horas)2,3,8,11.

Análise estatística

Os dados obtidos das respostas ao questionário foram organizados em tabelas, utilizando os programas SPSS v11.5®, Minitab 14® e Microsoft Excel XP®. A análise estatística foi realizada mediante o teste de igualdade de duas proporções, um teste não-paramétrico que verifica se a proporção de respostas de duas determinadas variáveis são estatisticamente significantes. Para este estudo, foi considerada estatisticamente significante a diferença ou correlação tal que p<0,05 (5%). Todos os intervalos de confiança construídos ao longo da análise foram realizados com 95% de confiança estatística.

RESULTADOS

A incidência de lesões no Time A foi de 626,56 por 1.000 horas de jogo por posição do jogador e, no Time B, de 434,42 por 1.000 horas. Entretanto, como o Time B jogou menos partidas, sua exposição a lesões foi de 59,85 horas, contra 159,6 horas do Time A (Tabela 2). Além disso, o número de jogadores entre as equipes diferiu, sendo 23 voluntários do Time A e 19 do Time B.

Em relação às regiões anatômicas, houve predomínio de lesões em membros inferiores (MMII), com 36,5% do total de lesões, seguida de membros superiores (MMSS) e tronco, com 24,6% das lesões. A Tabela 3 permite ver que o percentual de lesões nos MMII é significantemente maior do que nas demais regiões do corpo.

A situação que levou ao maior número de lesões foi o tackle, em 24,6% do total de lesões. No entanto, não se pode considerar esse percentual estatisticamente diferente (Tabela 4) dos percentuais do ruck (20,6%) e do scrum (16,7%).

O período do jogo que levou ao maior número de lesões foi o 2º tempo, com 55,6% do total, seguido do 1º tempo, em que ocorreram 34,9% das lesões. A Tabela 5 permite ver que o percentual do 2º tempo é significativamente maior em relação aos demais períodos.

Os atacantes foram mais freqüentemente lesionados (58,7%) quando comparados aos defensores (41,3%), e essa diferença foi estatisticamente significante.

DISCUSSÃO

A incidência total de lesões encontrada no presente estudo foi 574,16 por 1.000 horas de jogo (Tabela 2). Pode-se observar que a incidência de lesões do Time A foi aproximadamente quatro vezes maior do que a observada no Time B. Porém, é válido destacar que a exposição a lesões no Time A foi equivalente a aproximadamente o triplo da exposição do Time B, devido ao número de partidas realizadas, justificando essa diferença nas taxas entre as equipes. Quando comparada à encontrada por outros estudos4,5,9,13,15,16 realizados com jogadores de rúgbi amadores e das demais categorias, a taxa de incidência de lesões encontrada no presente estudo foi extremamente alta. Os estudos de Gabbett5,9 com jogadores amadores, por exemplo, encontraram incidências de 160,6 por 1.0005 e de 238,5 por 1.000 horas de jogo9; no estudo de Jakoet e Noakes15, também com amadores, a taxa de incidência de lesões encontrada foi de 78 por 1.000 horas de jogo.

De maneira geral, o alto número de colisões físicas nas quais os jogadores são envolvidos durante o decorrer do jogo justifica uma elevada incidência de lesões11. Entre os jogadores estudados, porém, a falta de condicionamento físico da maioria pode ter colaborado para a alta incidência de lesões encontrada: segundo relataram nas respostas ao questionário, não fazem condicionamento físico ou o fazem apenas uma vez por semana. Além disso, embora crescente, a literatura sobre lesões no rúgbi é pequena e sofre de falta de consistência e indefinição de diagnóstico do que seja lesão, causando grande variabilidade na mensuração de incidência e prevalência de lesões17.

Quanto à região anatômica de lesão, no presente estudo os resultados mostraram nos dois times o predomínio de lesões nos membros inferiores (36,5%), o que concorda com outros estudos realizados com amadores e jogadores das demais categorias na Argentina4, Nova Zelândia13,18 e Copa do Mundo de rúgbi (disputada na África do Sul)15.

Vários estudos identificaram que a maioria das lesões ocorridas na liga de rugby sevens* * Rugby sevens é uma modalidade do rúgbi convencional jogada com apenas sete jogadores em cada time, e em dois tempos de 7 minutos cada. 9, na Copa do Mundo de 1995 (disputada na África do Sul)15, nas ligas de rúgbi da Nova Zelândia18 e da Austrália19 são causadas pelo tackle. O tackle pode ser descrito como um ato para impedir de qualquer forma que o portador da bola corra com a mesma, passe-a ou chute-a para outro membro de seu time. A passagem da bola carregada pode ser impedida por qualquer jogador do time oposto20. Uma porcentagem que varia de 46,3 a 91,0% das lesões tem mostrado ocorrer nos tackles. Esses achados são esperados, dado que jogadores são envolvidos em uma média de 41 colisões físicas por partida21. Além disso, lesões também foram identificadas3 por terem ocorrido devido ao esforço excessivo (7,8%), colisões com jogadores adversários e/ou objetos fixos (15,5%), quedas e tropeções (5,5%) e deslizamentos e escorregões (0,3%). Neste estudo, também se verificou que o tackle foi a maior causa de lesões na soma total de ambos os times, corroborando os dados da literatura internacional9,15,18,19. O choque com outro jogador ou objeto fixo foi o mecanismo que levou ao menor número de lesões.

O período do jogo em que a maioria das lesões (55,6%) ocorreu foi o segundo tempo, o que concorda com outros estudos realizados com jogadores amadores e de todas as categorias4,5. Esses achados sugerem que fadiga ou microtraumas acumulados, ou ambos, podem contribuir para as lesões em jogadores amadores de rúgbi5. Em um estudo realizado por Gabbett23 com 35 amadores da liga australiana de rúgbi para verificar suas características fisiológicas e antropométricas, observou-se que jogadores amadores têm aptidão aeróbia, velocidade e potência muscular consideravelmente baixas e significante maior porcentagem de gordura no corpo, quando comparados aos profissionais9.

Quanto à posição do jogador - como atacante ou defensor -, os resultados aqui encontrados corroboram os da literatura no sentido de que atacantes são mais freqüentemente lesionados quando comparados aos defensores (58,7% contra 41,3% na soma total, respectivamente)3,15,22. Na liga amadora de rúgbi da Austrália, atacantes e defensores têm em média 32 e 19 confrontos físicos por partida, respectivamente3.

Vê-se pois que, à exceção da incidência de lesões, as demais características estudadas - posição do jogador, região do corpo lesada, período e situação do jogo em que a lesão ocorreu - são similares às encontradas na literatura sobre jogadores amadores de rúgbi em outros países. É importante realizarem-se novos estudos para alcançar maior precisão na definição de "lesão", bem como mais estudos sobre jogadores brasileiros, para o desenvolvimento e implementação de intervenções preventivas para reduzir a taxa de lesões.

CONCLUSÃO

A incidência de lesões traumáticas no rúgbi amador no Brasil mostrou-se extremamente alta, caracterizando grande diferença quando comparada à incidência de lesões em outros países, sugerindo-se que isso talvez se deva ao insuficiente preparo físico dos jogadores amadores brasileiros.

Agradecimento

Aos jogadores, comissão técnica e dirigentes do Med Rugby e do Rio Branco Rugby Clube, sem os quais este estudo não teria sido possível.

Apresentação set. 2007

Aceito para publicação abr. 2008

Estudo desenvolvido no Curso de Fisioterapia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil

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  • Endereço para correspondência:

    Luciane M. Alves
    R. Ângelo Alegro 76
    02881-040 São Paulo SP
    e-mail:
  • *
    Rugby sevens é uma modalidade do rúgbi convencional jogada com apenas sete jogadores em cada time, e em dois tempos de 7 minutos cada.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      15 Maio 2012
    • Data do Fascículo
      2008

    Histórico

    • Aceito
      Abr 2008
    • Recebido
      Set 2007
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