Open-access A covid-19 leve tem impacto na capacidade para o trabalho?

RESUMO

Este estudo transversal comparou a capacidade para o trabalho entre indivíduos acometidos e não acometidos pela covid-19 leve. Os participantes realizaram exame sorológico para SARS-CoV-2 e responderam ao questionário Índice de Capacidade para o Trabalho. O grupo soropositivo apresentou menor escore final do ICT em comparação com o grupo soronegativo (40 [36-44] vs 43 [38-45]; p=0,008). A presença de 3 ou mais lesões/doenças atuais (RP=3,23; IC 95%:1,59-6,54; p<0,0001) e o sexo feminino (RP=3,28; IC 95%:1,27-8,46; p=0,014) foram fatores determinantes para menor capacidade laboral no grupo soropositivo. Concluiu-se que, apesar dos indivíduos que tiveram covid-19 leve apresentarem menor capacidade para o trabalho, a doença não foi fator determinante para esse desfecho.

Descritores
COVID-19; Capacidade de Trabalho; Saúde do Trabalhador

ABSTRACT

This cross-sectional study compared work ability between individuals affected and not affected by mild COVID-19. The participants underwent serological testing for SARS-CoV-2 and answered the Work Ability Index (WAI) questionnaire. The seropositive group had a lower final WAI score compared to the seronegative group (40 [36–44] vs 43 [38–45]; p=0.008). The presence of three or more current injuries/diseases (PR=3.23; 95%CI:1.59-6.54; p<0.0001) and female sex (PR=3.28; 95%CI:1.27–8.46; p=0.014) were determining factors for lower work ability in the seropositive group. Work ability was poorer in individuals who had mild COVID-19, although the disease was not a determining factor for this decrease.

Keywords
COVID-19; Work Ability; Occupational Health

RESUMEN

Este estudio transversal realizó una comparación de la capacidad laboral entre individuos afectados por la covid-19 leve e individuos no afectados por esta afección. Los participantes se sometieron a un examen serológico para el SARS-CoV-2 y respondieron al cuestionario del Índice de Capacidad de Trabajo. El grupo seropositivo tuvo una puntuación ICT final más baja en comparación con el grupo seronegativo (40 [36-44] vs. 43 [38-45]; p=0,008). La presencia de 3 o más lesiones/enfermedades actuales (RP=3,23; IC 95%: 1,59-6,54; p<0,0001) y el sexo femenino (RP=3,28; IC 95%: 1,27-8,46; p=0,014) fueron los factores determinantes para una menor capacidad laboral en el grupo seropositivo. Se concluyó que, aunque las personas con la covid-19 leve tenían una menor capacidad laboral, la enfermedad no fue un factor determinante para este resultado.

Palabras clave
Covid-19; Capacidad de Trabajo; Salud Ocupacional

INTRODUÇÃO

A doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 (covid-19) já não é uma emergência em saúde pública global, mas continua sendo um desafio na área que necessita de gerenciamento a longo prazo1. No ambiente laboral, os sentimentos de medo, culpa e frustração que abalaram os trabalhadores e os vínculos empregatícios no início da pandemia também se modificaram de acordo com o controle da enfermidade2 , 3. Hoje, os funcionários que adquirem a doença permanecem afastados do trabalho somente na fase inicial da infecção, para evitar o contágio de outros colaboradores. Entretanto, alguns indivíduos acometidos pela covid-19, mesmo que leve, podem apresentar sinais e sintomas prolongados, capazes de influenciar negativamente suas atividades funcionais e laborais4 - 7.

Saúde e trabalho possuem uma relação direta, de forma que atividades laborais realizadas sob condições ambientais, organizacionais e fisiológicas impróprias podem gerar agravos à saúde e redução da produtividade8. A saúde é uma condição dinâmica e muda ao longo do tempo, assim, cada pessoa vivencia estados de saúde/doença de forma única, conforme suas circunstâncias de vida e suas capacidades individuais9.

São poucas as evidências sobre a associação entre saúde pós-covid-19 e capacidade laboral10. Porém, o SARS-CoV-2 segue infectando a população, embora com menor morbimortaliadade¹. Considerando que a saúde é um processo dinâmico capaz de afetar a capacidade de trabalho e que mesmo a covid-19 leve pode causar sinais e sintomas prolongados em alguns indivíduos4,-7, mais pesquisas precisam ser realizadas para esclarecer a relação pós-covid-19 e capacidade de trabalho. Este estudo teve como objetivos comparar a capacidade para o trabalho em indivíduos acometidos e não acometidos pela covid-19 leve, além de investigar quais fatores influenciam a capacidade para o trabalho nas pessoas previamente acometidas pela doença.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo transversal descritivo exploratório, realizado como parte do estudo “Estado funcional e sequelas na vida diária de indivíduos acometidos pela covid-19” em Manaus, Amazonas - FunctionCov.

Foram convidadas a participar todas as pessoas que se dirigiram ao centro de testagem na Escola de Enfermagem de Manaus da Universidade Federal do Amazonas (EEM-UFAM), entre outubro e dezembro de 2021, para realizar o teste sorológico para SARS-CoV-2. A testagem ocorria em forma de participação no projeto de pesquisa parceiro “Epidemiologia de SARS-CoV-2 no Amazonas - DetectCov”, que objetivou reportar a prevalência da infecção pelo SARS-CoV-2 e seus fatores de risco em uma coorte no Estado do Amazonas11. A amostra foi dividida em dois grupos considerando o resultado do exame sorológico: SARS-CoV-2 soronegativo, com IgG anti-SARS-CoV-2 negativo; e SARS-CoV-2 soropositivo leve, indivíduos com IgG anti-SARS-CoV-2 positivo e histórico de sintomas leves relacionados à covid-19. Os participantes foram informados dos objetivos do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

Os critérios de inclusão na pesquisa foram: ser participante da coorte do estudo parceiro “DetectCov” e ter realizado o teste sorológico para covid-19 na EEM-UFAM, sem apresentar sintomas vigentes sugestivos da doença aguda; ser maior de 18 anos; residir em Manaus; possuir atividade laboral remunerada; ter escolaridade mínima da 4ª série do ensino fundamental I; e assinar o TCLE. Já os critérios de exclusão foram: desistir de participar do estudo a qualquer tempo; não ser capaz de responder o questionário Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT).

Os indivíduos incluídos responderam previamente (pela participação no projeto de pesquisa parceiro) a um questionário epidemiológico com informações pessoais e histórico de sintomas e/ou internações relacionados à covid-19. Em seguida, foram submetidos à avaliação da capacidade para o trabalho. Todos que apresentaram sorologia positiva para SARS-CoV-2 e aceitaram participar da pesquisa relataram histórico compatível com covid-19 leve (aspectos clínicos que não necessitam de oxigenoterapia e/ou internação hospitalar)1.

Para a avaliação da capacidade para o trabalho, utilizou-se o questionário finlandês Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), que é capaz de exprimir o quanto o trabalhador está apto para realizar suas atividades laborais em relação às exigências que o trabalho impõe ao seu estado de saúde e às suas capacidades físicas e mentais12 , 13. A versão brasileira do ICT possui propriedades de medida satisfatórias, sendo adequado para avaliações individuais e populacionais14 , 15. Neste estudo, o questionário ICT foi aplicado em forma de entrevista. O escore do ICT varia de 7 (pior índice) a 49 pontos (melhor índice), gerando a classificação final: baixo (7 a 27), moderado (28 a 36), bom (37 a 43) ou ótimo (44 a 49). Devido ao número reduzido de indivíduos nas categorias “baixo” e “moderado”, o presente estudo agrupou essas classificações.

O desfecho primário da pesquisa foi a capacidade para o trabalho. As variáveis sociodemográficas utilizadas foram sexo, faixa etária em anos, escolaridade em anos de estudo, estado civil e renda familiar em salários-mínimos. Quanto às variáveis de saúde utilizou-se o resultado sorológico para SARS-CoV-2 e o relato de lesões/doenças atuais para determinar outras condições de saúde que pudessem estar relacionadas à capacidade para o trabalho.

A análise estatística foi realizada com o software IBM SPSS. Verificou-se a distribuição dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk. Os dados foram descritos em média e desvio-padrão ou mediana e intervalo interquartílico [25%-75%], caso apresentassem distribuição normal ou não normal, respectivamente. Também foram utilizadas frequências. Realizaram-se as comparações por meio do teste de qui-quadrado (variáveis categóricas) e teste de Mann-Whitney (variáveis contínuas). Regressão de Poisson com variância robusta foi realizada para identificar variáveis que influenciaram a capacidade para o trabalho. Para isso, o resultado do escore final da variável dependente ICT foi transformada em variável dicotômica (ICT ótimo ≥37 pontos e ICT baixo ≤36 pontos). Criou-se um modelo multivariado, provendo a razão de prevalência (RP) das variáveis acompanhadas de intervalo de confiança 95% (IC 95%). O método forward stepwise foi utilizado como entrada de variáveis. O modelo final de regressão foi aquele com as variáveis que alcançaram significância estatística (5%) e promoveram melhor ajuste do modelo.

RESULTADOS

Figura 1.
Fluxograma da amostra do estudo

Para participar da presente pesquisa, convidou-se 453 pessoas, 311 foram incluídas e responderam ao questionário ICT. A Figura 1 detalha o fluxograma da amostra do estudo.

Foram preenchidos 13 questionários de forma incompleta pelos avaliadores, resultando em perda de informações nas variáveis sexo e idade, (n=13; 4,2%); estado civil (n=14; 4,6%); escolaridade (n=16; 5,2%) e renda familiar (n= 22; 7,1%).

As características dos participantes, de acordo com o resultado sorológico para SARS-CoV-2, estão descritas na Tabela 1. As características gerais dos grupos foram semelhantes. Porém, a capacidade para o trabalho foi pior no grupo soropositivo, que apresentou escore final ligeiramente menor (40 [36-44] vs. 43 [38-45]; p=0,008) e maior proporção de indivíduos na categoria baixa/moderada capacidade para o trabalho quando comparado ao grupo soronegativo (23,6% vs. 16,5%; p=0,015).

Tabela 1.
Características da amostra de acordo com o resultado da sorologia para SARS-CoV-2

A Tabela 2 descreve as características dos participantes de acordo com o ICT ótimo ou baixo. Há maior prevalência do sexo feminino no grupo com capacidade para o trabalho baixa (p=0,006). Os indivíduos do grupo com ICT baixo também foram os que mais relataram a presença de três ou mais lesões/doenças atuais (p<0,001). As demais características foram semelhantes entre os grupos.

Tabela 2.
Características da amostra de acordo com o Índice de Capacidade para o Trabalho

A regressão de Poisson foi utilizada para a investigação dos fatores associados ao ICT baixo no grupo soropositivo para SARS-CoV-2. Devido à falta de informações sobre sexo e idade de 13 participantes, estes foram excluídos da análise de regressão, totalizando um tamanho amostral de 298 nesta análise. A presença de três ou mais lesões/doenças atuais (RP=3,23; p<0,0001) e ser do sexo feminino (RP=3,28; p=0,014) foram as variáveis que demonstraram determinar uma menor capacidade para o trabalho no grupo soropositivo (Tabela 3). O histórico de COVID-19 não foi fator determinante para a diminuição da capacidade para o trabalho, mas contribuiu para o fortalecimento do modelo.

Tabela 3.
Fatores associados à baixa capacidade de trabalho nos participantes soropositivos para SARS-CoV-2 (regressão de Poisson)

DISCUSSÃO

Esta pesquisa investigou a capacidade para o trabalho de indivíduos acometidos e não acometidos pela covid-19 leve. Os resultados sugerem que o grupo de indivíduos acometidos pela doença apresenta pior capacidade para o trabalho em comparação ao grupo que nunca teve a doença.

Neste estudo, a prevalência do ICT baixo no grupo soropositivo foi de 23,6%. Essa taxa foi superior em relação ao grupo soronegativo para SARS-CoV-2 e a grupos de outros estudos, como os realizados com profissionais de enfermagem da rede básica de saúde (17,9%)16 e industriários (18%)17, todos sem histórico de contato com o vírus. Por outro lado, outras pesquisas realizadas com indivíduos sem histórico de covid-19 que atuavam em hospital público de emergência18 e profissionais da saúde que atuavam especificamente em hospital de atendimento à covid-1919 demonstraram maior prevalência de baixa capacidade para o trabalho (40,8% e 44,2%, respectivamente) em comparação com a presente pesquisa. Com isso, percebemos resultados contraditórios acerca da capacidade para o trabalho, reforçando o caráter multifatorial desse desfecho.

Apesar desta pesquisa indicar que os indivíduos com histórico de covid-19 leve apresentaram menor capacidade para o trabalho, a doença não foi determinante para esse desfecho após ajuste por sexo e quantidade de doenças. Assim, não é possível afirmar que, isoladamente, a doença tenha influenciado negativamente a capacidade de trabalho.

A relação entre a presença de doenças atuais e a diminuição da capacidade para o trabalho observada nesta pesquisa difere de estudos como o realizado com enfermeiros16 e com industriários17, que não encontraram associação entre esses dois fatores. Porém, converge para um estudo realizado na Amazônia, com trabalhadores de enfermagem18, que encontrou relação entre a presença de três ou mais doenças e a diminuição da capacidade laboral. Vale destacar que a falta de informações sobre as lesões/doenças serem preexistentes ou adquiridas após a covid-19 não permite identificar se elas são possíveis sequelas da doença.

Nessa pesquisa, mulheres com sorologia positiva para SARS-CoV-2 apresentaram 3,23 vezes maior probabilidade de ter uma baixa capacidade para o trabalho em relação aos homens. Esse resultado converge para outros estudos que também identificaram maior proporção de mulheres com baixa capacidade laboral e que indicam como possíveis fatores para essa diferença o acréscimo de serviços domésticos à jornada de trabalho total e a influência de menores salários e condições de trabalho em comparação aos homens16 , 19 , 20.

Este estudo possui limitações. A amostra foi constituída por indivíduos de diferentes classes de trabalhadores, com consequentes solicitações laborais distintas que podem tornar o grupo heterogêneo. A amostragem por conveniência resultou em diferença no número de participantes de cada grupo, embora isso não necessariamente cause viés na interpretação dos resultados, já que ambos os grupos apresentam tamanho amostral considerável. Adicionalmente, esta pesquisa utilizou um único instrumento, subjetivo e de autorrelato, para avaliação da capacidade para o trabalho. Apesar disso, o ICT possui propriedades de medida satisfatórias. Por fim, por ser um estudo transversal, não foram coletadas informações prévias à covid-19 sobre a capacidade para o trabalho e as lesões/doenças com as quais o participante já convivia. Mesmo assim, os achados podem nortear a abordagem quanto à saúde de pessoas que tiveram covid-19 leve e irão retornar às suas atividades laborais.

CONCLUSÃO

Como conclusões, indivíduos com histórico de covid-19 leve apresentaram menor capacidade para o trabalho do que aqueles que nunca tiveram a doença. Mesmo assim, a covid-19 não foi fator determinante para a baixa capacidade de trabalho. A presença de três ou mais doenças concomitantes e o sexo feminino foram fatores que influenciaram a menor capacidade para o trabalho em indivíduos previamente acometidos pela covid-19 leve. Ainda são necessários futuros estudos com indivíduos que tiveram covid-19 moderada/grave, a fim de ampliar o conhecimento acerca da influência da doença sobre a capacidade laboral de acordo com a gravidade da patologia e, assim, contribuir para o acompanhamento de saúde precoce de trabalhadores com limitações, quando necessário.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) pelo financiamento do estudo e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio ao Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Amazonas.

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  • Fonte de financiamento:
    Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM)
  • Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas [Protocolo nº 46854621.0.0000.5020 - 4.825.461].
  • Estudo realizado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) – Manaus (AM), Brasil.

Editado por

  • Editor responsável:
    Sônia LP Pacheco de Toledo

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    25 Ago 2025
  • Data do Fascículo
    2025

Histórico

  • Recebido
    20 Abr 2024
  • Aceito
    25 Abr 2025
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