RESUMO:
O objetivo deste estudo foi investigar a viabilidade, os benefícios e os desafios do uso do ambiente aquático para avaliar testes funcionais na comparação com avaliações realizadas em solo. Neste estudo, 40 indivíduos foram submetidos ao teste de caminhada de seis minutos (TC6), ao teste de subida de degraus de dois minutos (TSD2’) e ao teste timed-up-and-go (TUG), tanto em solo quanto em uma piscina de 1,2 metros de profundidade. O esforço dos participantes foi medido pela escala de Borg. Testes t de Student e Cohen d foram usados para comparar avaliações entre ambientes. Significância foi estipulada em 5%. Em comparação com o teste em solo, os participantes caminharam menos na água durante o TC6 (d=3,69, p<0,001) e levaram mais tempo para completar o TUG (d=2,76, p=0,001). Não foram observadas diferenças no esforço entre ambientes para o TC6 (p=0,055) e o TUG (p=0,32). Em relação ao TSD2’, não houve diferença no número de degraus entre ambientes (p=0,45) e os participantes experimentaram um menor esforço na água (d=1,15, p=0,001). Em conclusão, ambientes aquáticos são uma opção viável para realizar testes funcionais. Embora a água possa ter aumentado a dificuldade de certos testes, o esforço na água foi igual ou menor do que em solo.
Descritores:
Fisioterapia Aquática; Hidroterapia; Desempenho Físico Funcional; Estudo de Avaliação