Resumos
Este trabalho tem por objetivo elucidar a construção do analisador "Lobo-Mau" - expressão utilizada por alguns autores para indicar a atuação da Psicologia-nas-organizações quando atua contra a saúde-mental-dos-trabalhadores, em favor da produtividade-organizacional. Partindo de nossas implicações com as instituições Saúde-do-Trabalhador, Análise-Institucional e Psicodinâmica-do-Trabalho, tomamos a idéia de "Lobo-Mau" como um analisador da transversalidade entre Organização-do-Trabalho e Saúde-Mental. Tal analisador permitiu-nos colocar em dia nossas implicações-institucionais com a Análise-Institucional e a Psicodinâmica-do-Trabalho; colocando-se como contra-ponto às abordagens hegemônicas em Saúde-do-Trabalhador e suas formulações-prescritas que têm servido à uma maior exploração da saúde mental do(s) trabalhador(es).
"Lobo Mau"; Analisador; Transversalidade; Saúde Mental e Trabalho; Saúde do Trabalhador
This work has to objective elucidate the construction of analyst-"Lobo Mau" in psychology. Starting from ours implications with the institutions worker's-health, institutional-analysis and psychodynamic-of-work, we can obtain the idea of "Lobo-Mau" - utilized for some authors to describe the psychology in the organizations - with an analyst-of-transverse between work-organization and mental-health. The construction and elucidation of analyst-"Lobo-Mau", ours allowed put up date ours institutional-implication with the institutional-analysis and the psychodynamic-of-work. A such analyst put in for (submit) on the other hand a dominant approach in worker's-health and yours formulations that has been used to one a bigger exploration of worker's-mental-health.
"Lobo mau"; Analyst; Transverse; Mental health and work; Worker's health
"Lobo mau": analisador da transversalidade entre organização do trabalho & saúde mental?
"Lobo mau" ("bad wolf"): analyst of transverse between work organization & mental health?
Fabiana Nunes Merhy-Silva
Psicóloga Clínica do Trabalho. Analista Institucional. Professora. Pesquisadora. Mestre em Saúde Coletiva- IESC-UFRJ. Doutoranda ESS-UFRJ. Membro do Projeto Transversões ESS-UFRJ. Endereço: Rua Trinta e Um de Maio, n 47. Bairro: Ladeira. Juiz de Fora, MG. CEP 36052-580. E-mail: fanume@iesc.ufrj.br e merhy_silva2005@yahoo.com.br
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo elucidar a construção do analisador "Lobo-Mau" expressão utilizada por alguns autores para indicar a atuação da Psicologia-nas-organizações quando atua contra a saúde-mental-dos-trabalhadores, em favor da produtividade-organizacional. Partindo de nossas implicações com as instituições Saúde-do-Trabalhador, Análise-Institucional e Psicodinâmica-do-Trabalho, tomamos a idéia de "Lobo-Mau" como um analisador da transversalidade entre Organização-do-Trabalho e Saúde-Mental. Tal analisador permitiu-nos colocar em dia nossas implicações-institucionais com a Análise-Institucional e a Psicodinâmica-do-Trabalho; colocando-se como contra-ponto às abordagens hegemônicas em Saúde-do-Trabalhador e suas formulações-prescritas que têm servido à uma maior exploração da saúde mental do(s) trabalhador(es).
Palavras-chave: "Lobo Mau". Analisador. Transversalidade. Saúde Mental e Trabalho. Saúde do Trabalhador.
ABSTRACT
This work has to objective elucidate the construction of analyst-"Lobo Mau" in psychology. Starting from ours implications with the institutions worker's-health, institutional-analysis and psychodynamic-of-work, we can obtain the idea of "Lobo-Mau" utilized for some authors to describe the psychology in the organizations with an analyst-of-transverse between work-organization and mental-health. The construction and elucidation of analyst-"Lobo-Mau", ours allowed put up date ours institutional-implication with the institutional-analysis and the psychodynamic-of-work. A such analyst put in for (submit) on the other hand a dominant approach in worker's-health and yours formulations that has been used to one a bigger exploration of worker's-mental-health.
Keywords: "Lobo mau". Analyst. Transverse. Mental health and work. Worker's health.
INTRODUÇÃO
Desde já buscamos esclarecer que estamos tomando a Saúde Mental como "instituição"1 por estar referida ao "instituinte originário"2 (CASTORIADIS, 1973), bem como todos àqueles que a encarnam, noutros termos, os Trabalhadores em Saúde Mental (TSM) os quais se situam na encruzilhada da loucura (MARAZINA, 1989). Para nós, saúde enquanto vir-a-ser , está atrelada à emancipação dos usuários dos serviços de Saúde Mental e dos TSM, sendo a resultante de um processo de produção3 (SARTRE, 1963; MINAYO, 1991; CAMPOS, 2000).
Este "novo conceito de saúde" (DEJOURS, 1986) enfoca o papel do trabalho na saúde dos indivíduos colocando em pauta o que, no processo de trabalho, atinge a saúde mental dos coletivos e atribui a responsabilidade pelo "sofrimento mental do trabalhador" à "organização do trabalho" entendida como:
[...] não só a divisão do trabalho (divisão das tarefas entre os operadores, os ritmos impostos e os modos operatórios prescritos) mas também e sobretudo, a divisão dos homens para garantir esta divisão de tarefas, representada pelas hierarquias, as repartições de responsabilidade e os sistemas de controle (DEJOURS, 1992a, p. 10).
Atualmente, mais do que nunca, a(s) questão(ões) ligadas à Saúde Mental e/no Trabalho e suas intrincadas tramas com a "organização do trabalho" necessitam estar sob interrogação. Conseqüentemente, pesquisas sobre saúde mental e trabalho não podem se dar ao luxo de se instalarem como mero ramo aplicado do campo Psi (Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise), nem serem privativas de qualquer outro campo que venha a requerer direitos exclusivos sobre o processo saúde-doença mental. Sendo assim, faz-se urgente pôr em questão a não naturalidade do "processo saúde-doença mental", estando este diretamente atravessado pelo processo de produção.
Em função da pluralidade inerente à temática Saúde Mental e Trabalho (JACQUES; CODO, 2002; CODO et al., 2004), não a tomaremos enquanto campo específico, e sim como vários que aí se entrecruzam, apropriando-se de saberes e discursos (FOUCAULT, 1996; VASCONCELOS, 1997, 1999, 2000, 2001; VENÂNCIO; CAVALCANTI, 2001).
A produção do discurso do "Lobo Mau" aparece em algumas publicações que colocam em debate o(s) papel(éis) do Psicólogo na Organização Industrial, levantando algumas notas sobre o "Lobo Mau" em Psicologia4.
A idéia de "Lobo Mau" utilizada por alguns autores para descrever a Psicologia nas organizações (CODO, 1994; RODRIGUES, 1997) , condiz com a atuação de alguns representantes da Psicologia Industrial e da Psicologia Organizacional que têm trabalhado contra a saúde (mental) dos trabalhadores, e em favor da produtividade organizacional em que o binômio saúde-doença se encontra inextricavelmente condicionado por práticas capitalísticas de controle (psicopatologizante) dos corpos, pela via da "dupla-penalização"5 (MINAYO-GOMES; THEDIM-COSTA, 1997) aos trabalhadores/as.
Esta questão ("Lobo Mau") é falsa na medida em que enquanto se ficava na dicotomia de que há uma "boa leitura" e uma "má leitura" na Psicologia (existe os que são a favor das políticas pró-mercado e os que são contra ela), isso mascarava que o neoliberalismo está avançando de maneira a tratar todo e qualquer problema social como fatos de redução psicologizante.
Numa tentativa de questionar o "Lobo Mau" no trabalho e sua prescrição à uma determinada Psicologia, o presente trabalho tem por objetivo elucidar a construção do analisador "Lobo Mau" em Psicologia.
A fundamentação teórica e os procedimentos metodológicos foram construídos a partir da Análise Institucional e da Psicodinâmica do Trabalho.
Nos trabalhos socioanalíticos são privilegiados fatos, falas e acontecimentos que possam produzir rupturas nos modos "naturalizados" de lidar com o cotidiano ou seja, os analisadores "acontecimentos; ou fenômenos reveladores e ao mesmo tempo catalisadores; produtos de uma situação que agem sobre ela" (LOURAU, 1977-2004b, p. 69; LAPASSADE, 1973, 1979; RODRIGUES; SOUZA, 1991; RODRIGUES, 1992, 1999a, 2004; BARROS; BRASIL, 1992; BAREMBLITT, 1998).
Os analisadores permitem a análise pois revelam "a especificidade da instituição na qual se encontra" (HESS; AUTHIER, 1981-1994, p. 79) e o "trabalho dos analisadores é que precede e funda o trabalho de análise" (LAPASSADE, 1973, p. 39).
Enquanto dispositivo artificial/"natural" ou construído, o analisador6 aquilo que produz análise , por ser a via de mediação, facilita a apropriação e popularização da análise (ARDOINO; LOURAU, 2003, p.24).
Em busca de desnaturalizar a produção do "Lobo Mau" em Psicologia, partimos da análise de nossas "implicações"7 com as "instituições" Saúde Mental, Saúde Mental e Trabalho, Saúde do Trabalhador, Análise Institucional e Psicodinâmica do Trabalho, e daí tomamos a metáfora do "Lobo Mau" como um "analisador" da "transversalidade"8 entre Organização do Trabalho e Saúde Mental.
QUE IMPLICAÇÕES?
Não é a implicação [...] o objeto de análise das relações que
temos com a instituição e, antes de tudo, com nossa instituição
de pertencimento mais próxima, aquela que possibilita nossa
inserção nas situações sociais de intervenção, de formação
e de pesquisa?
René Lourau
O que caracteriza este "novo espírito científico" institucionalizado por Guattari (1973) e incorporado por Lourau é colocar a "implicação" como "o objeto de análise das relações que temos com as instituições". Ao levantar a questão até que ponto as implicações com nossa instituição de pertencimento mais próxima possibilitaria "nossa inserção nas situações sociais de intervenção, de formação e de pesquisa?" (LOURAU, 1996-2004c, p. 239) , o autor abre caminho para buscarmos qual(ais) o(s) lugar(es) da(s) implicação(ões) na produção de conhecimento. Através do conceito de implicação, em algumas formulações socioanalíticas diz-se que são "as instituições" (em sentido conceitual) "que nos atravessam", sendo nossas percepções, afetos e pensamentos marcados pelas relações com a Família, a Escola, a Psiquiatria, o Trabalho, o Estado, entre outros. Melhor dizer: estamos "implicados com" ou "atravessados por elas".
Um eixo importante, tributário dos trabalhos de Lourau (1969-2004a) sobre a "análise da(s) implicação(ões)" é a distinção dos níveis em que se manifesta a implicação do "pesquisador": em seu objeto de pesquisa/intervenção; na instituição de pesquisa, a começar pela equipe de pesquisa/intervenção; na encomenda e nas demandas sociais; na epistemologia de seu campo disciplinar; enfim, na escritura ou qualquer outro meio utilizado para a exposição da pesquisa. Cada um dos níveis citados amplia o exame das "dimensões" organizacionais e materiais, libidinal e afetiva, ideológica e política da implicação (HESS; SAVOYE, 2006, no prelo).
Frise-se que a crítica ao instituído9, no que diz respeito às formas políticas de ação em Psicologia do Trabalho, inquietava-nos desde o início de nossa prática inaugurada em 1994, num estágio em uma Associação Municipal de Apoio Comunitário (AMAC), a qual coordenava 18 creches , em função de se atribuir o lugar de "Lobo-Mau" à Psicologia das Organizações (CODO, 1994; RODRIGUES, 1997; MERHY-SILVA, 2006). Tal crítica é uma autocrítica que porta, em germe, a noção de implicação do observador naquilo que observa. Já não nos era possível, então, seguir as prescrições associadas à Psicologia Industrial e Organizacional10 (Seleção e Orientação). As instâncias dirigentes, à época, decidiram que teríamos de "dobrar" nosso turno de estágio, passando a atuar especificamente com "testagem". Foi aí que rompemos com esse estágio - não só literalmente, mas indo em busca de outra Psicologia do Trabalho, a qual não estava dada de antemão. O fato de termos iniciado o curso de Psicologia em meados de 1993 não favorecia, até aquele momento, a oferta de um aparato teórico "consistente"; mas as inquietações que fervilhavam a partir das experiências nossas atividades de estagiária incluíam observar diretamente a coordenação geral dos serviços de Psicologia das creches, propiciando um mergulho em questões tecidas na trama "estabelecimentos-grupos-organizações-instituições" muito contribuíram para nossos investimentos futuros em "formação paralela".
A prestação de serviços institucionais a um estabelecimento imobiliário, que constituiu o campo de intervenção primordial analisado na dissertação (MERHY-SILVA, 2006), inaugura um novo período em nossas buscas por uma (ou várias?) Psicologia(s) do Trabalho humano, passível(eis) de contribuir para a conquista de espaços em que produção de conhecimento, intervenção e formação pudessem ocorrer.
Nossas atividades de docente (no período de 2001) da disciplina "Psicologia Organizacional" para as turmas da Faculdade de Ciências Gerenciais do curso de Administração voltado para o Comércio Exterior (ocorridas no interior de Minas Gerais) contribuíram para a exacerbação das inquietações quanto aos moldes em que o trabalho humano se tem desenhado, chegando ao cúmulo de nos ser praticamente proibido pela direção informar aos alunos sobre questionamentos referentes à saúde (inclusive mental) dos trabalhadores. Este caldo de cultura parece refletir os ecos do duelo entre a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), colocando em "banho-maria" a histórica conquista dos direitos dos trabalhadores. Daí que no subtexto dos códigos de conduta há uma hostilidade pela idéia de que os cidadãos possam assumir o controle de suas próprias condições de trabalho e do impacto ecológico da industrialização. Antes, porém, que os alunos sejam informados e venham a (re)apropriar-se de seus saberes e poderes, prescrições organizacionais como a anteriormente citada são emitidas, com o intuito de evitar que os trabalhadores (a maioria dos alunos o são) reivindiquem seus direitos (o equivalente, ali, a se rebelarem).
Em meados de 2002, tivemos acesso ao Instituto de Psiquiatria (IPUB) da UFRJ, onde participamos do estágio probatório na linha de pesquisa do programa "Organização do Trabalho e Saúde Mental" (OTSAM).11 O presente texto é fruto da experiência no contexto do OTSAM.
Uma maior contextualização de nossas implicações com a instituição da Saúde Mental, a Análise Institucional e a Psicodinâmica do Trabalho pode ser apreendida em nossa dissertação "Análise Institucional, Psicodinâmica do Trabalho & Saúde Coletiva: tecendo interconexões com a assistência à saúde mental de trabalhadores corretores de imóveis (1996-2006)"12 (MERHY-SILVA, 2006) desenvolvida no Mestrado em Saúde Coletiva no Instituto de Estudos em Saúde Coletiva -IESC da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ.
O trabalho tece conexões entre a Análise Institucional (AI), a Psicodinâmica do Trabalho (PDT) e a Saúde Coletiva (SC), mediante a análise dos serviços prestados à assistência à Saúde Mental de trabalhadores Corretores de Imóveis de um estabelecimento imobiliário familiar, no interior de Minas Gerais. Além de tecer tais conexões, buscamos compreender a produção de "sofrimento psíquico" relacionado ao trabalho, mediante a análise de intervenções institucionais realizadas com os Corretores de Imóveis.
No período 1996-2003, a partir de um pedido de "trabalho psicológico" com Corretores de um estabelecimento13 imobiliário, instauraram-se procedimentos fundados em ferramentas da Análise Institucional e da Saúde Coletiva. As práticas desenvolvidas apoiaram-se em diretrizes socioanalíticas: análise coletiva da encomenda e das demandas, autogestão, construção/intensificação de analisadores e análise de implicações.
A partir da descrição das intervenções com os Corretores de Imóveis, articulamos os campos da Análise Institucional, Psicodinâmica do Trabalho e Saúde Coletiva. A necessidade de construir ganchos entre tais campos brotou do "campo de intervençãon" assinalado. Embora nos arquivos acadêmicos a "esquizofrenização" disciplinar opere para que cada coisa fique no seu devido lugar (como se uma coisa não tivesse nada a ver com a outra), na prática, a organização real do trabalho apontou que alguns conceitos, ainda que se apresentem totalmente díspares, foram sendo ligados no bojo dessas intervenções, propiciando, em alguns momentos, a descoberta de permeabilidades muito interessantes entre conceitos aparentemente desconexos. Assim, a revisão do trabalho realizado com os Corretores (desde 1996) possibilitou ampliar nosso "campo de análise" através de outros elementos conceituais.
Com base na descrição da assistência prestada e nas ligações que se estabelecem, no interior dessas trajetórias, foram identificados os "ruídos"14, que funcionaram como elementos interrogadores das destoantes 'lógicas' do processo de trabalho, tanto dos Corretores, quanto dos socioanalistas, bem como das relações que estes entrelaçam. Psico-Lógicas envolvidas na produção do cuidado em si?
De acordo com Merhy (MERHY; ONOCKO, 1997), são considerados ruídos os "estranhamentos" ou as contradições do processo de trabalho que poderão ser identificados ao longo da análise das trajetórias-sentinela ou outros dispositivos analisadores, utilizados para a análise molecular da produção do cuidado (em saúde).
Quanto a formas escritas ou faladas do discurso organizacional que podem, enquanto analisador16, revelar o não-dito institucional, adiante buscamos esclarecer: o que acontece quando alguém diz algo, em determinado contexto, momento e lugar e isso pode abrir diálogos com outros atores e questões? E sendo justamente este abrir falas, produzir análise, o papel de um analisador, vamos nos aproximando do analisador "Lobo Mau" em Psicologia.
"LOBO MAU": UM ANALISADOR?
Discutir o "Lobo Mau" em Psicologia como um analisador que emergiu meio à dinâmica dos serviços prestados à assistência à Saúde Mental de trabalhadores Corretores de Imóveis, possibilitar-nos-á a elucidação do analisador "Lobo Mau"17.
A expressão Lobo Mau foi utilizada por alguns autores para indicar a atuação da Psicologia nas organizações quando atua contra a saúde mental dos trabalhadores/as, em favor da produtividade organizacional. Tal crítica é lançada por Codo (1994) no contexto da publicação de "Psicologia Social: o Homem em Movimento"18 (CODO; LANE, 1994), esquentando o debate a respeito de qual(is) o(s) papel(éis) do Psicólogo na Organização Industrial (e dos Serviços) (RODRIGUES; SOUZA, 1991; RODRIGUES, 1997; ATHAYDE, 1992, 2004; AZEVEDO, 1993; entre outros).
E como é que então o "Lobo Mau" se impõe como questão?
Foi através dos seminários do OTSAM-IPUB-UFRJ (2002) que Sílvia Rodrigues Jardim apresentou a produção de "A Danação do Trabalho: Organização do Trabalho e Sofrimento Psíquico" (JARDIM; SILVA-FILHO, 1997) onde Rodrigues (1997), ao ser convidada pelos organizadores do evento-publicação a expor acerca do tema "compreensão e crítica da Psicologia do Trabalho", retoma a expressão "Lobo Mau":
O Psicólogo do Trabalho já foi apelidado o "lobo mau" da Psicologia. Não é seu destino, pois destino não há! Mas decerto não é através de declarações de princípio que "o trabalhador em saúde mental do trabalhador" se transformará em "carneirinho". Apenas estamos começando a engendrar, talvez, um novo agente, e este quer sair desta fábula, pois se vê estrategista/aventureiro da vida. E já que falamos de animais abelhas, lobos e carneiros vale finalizar parafraseando Deleuze, como parte de nossa conspiração/conluio: "Por que não ser psicólogo do trabalho (ou pesquisador em saúde do trabalhador) me impediria de falar de tal coisa, se falo dela como um cão? (RODRIGUES, 1997, p. 342).
No entanto, assim como Codo (1994), Rodrigues (1997) aí não esclarece de onde vem a expressão "Lobo Mau". Instigada por este "não-dito" a respeito da gênese contextual do Lobo Mau em Psicologia, levantei diversas questões, sem pretensão de respondê-las: Como se constroem os discursos e quais são as condições de sua produção? (FOUCAULT, 1980; BASTOS, 2004). Qual(is) o(s) lugar(es) do Lobo Mau entre a História da Psicologia ligada ao trabalho e dos "modelos" de organização do trabalho? Que inversão de lugares no discurso na tentativa de manipular a prática de ocupação do the right man in the right place tem sido proposta (e muitas vezes aceita pelos representantes da psicologia) na atribuição da psicologia na organização industrial ao Lobo Mau? De que Lobo Mau se trata? Ou, de fato, o que vem a significar esta distribuição de posto de trabalho enquanto Lobo Mau à psicologia? Que deslocamentos de Lobo Mau esta consideração em voga carrega nesse discurso implicitamente? Quem tem medo do Lobo Mau?
A questão aqui, como já foi dito, é que a categoria "Lobo Mau" não só é simplória, como também mascara que, em determinado contexto, com a emergência do neoliberalismo, os problemas humanos passam a ser tratados pela ordem exclusiva do sujeito, ou seja, há a partir daí uma "psicologização" da sociedade. Em outras palavras, sob a égide da transversalidade social pró-mercado, tudo é psicologizado.
Numa tentativa de buscar de onde vem esse discurso do "Lobo Mau" no trabalho e sua prescrição à uma determinada psicologia, procuramos reunir algumas notas sobre a temática uma vez que a Saúde do Trabalhador19 enquanto campo é permeada por formações discursivas da "Academia, dos Serviços e do Movimento Sindical" (LACAZ, 1996).
Quanto ao "modo de produção dos analisadores"20 (LOURAU, 2004c, p. 244), ao colocarmos o discurso do "Lobo Mau" sob interrogação, visamos explicitar como detectamos o instituído "Lobo Mau" em nossa prática.
Com base na análise de nossas práticas nas "instituições concretas", problematizar a produção dos discursos especificamente o de "Lobo Mau" , pode contribuir para que façamos uma leitura da Ordem dos poderes que se encontram no fluxo dos discursos que são produzidos/reproduzidos e ocorrem transversalmente nas instituições (BASTOS, 2004).
A análise de instituições concretas, tal como a propõe José Augusto Guilhon de Albuquerque consiste em apreender a instituição como uma "estrutura de práticas, ou de relações sociais institucionalizadas que tendem a se reproduzir e a se legitimar" (ALBUQUERQUE, 1978, 1982; GUIRADO, 1987), sendo que a legitimidade dessas práticas supõe as imagens que se constituem a respeito do lugar ou do papel que os atores institucionais (ALBUQUERQUE, 1978) nelas ocupam, possibilitando pensar as representações como "o nível subjetivo entendido como o nível da identificação imaginária que é ocasião de algum reconhecimento e de desconhecimento na/da ordem das relações instituídas da organização e da estruturação da prática" (GUIRADO, 2004, p. 44). Ao propor a análise de uma instituição concreta, Albuquerque diferencia o plano das relações materiais (políticas e econômicas) do plano das relações ideológicas. Em suma, no entender de Albuquerque (1978), as instituições são concretas na medida em que podem ser discutidas através de seu acontecer diário pela via dos discursos, das práticas de seus agentes e de sua clientela (BASTOS, 2004). Sendo exatamente tais relações entre os agentes e a clientela que definem o objeto institucional isto é, "das relações sociais que se instituem na apropriação de algum objeto imaterial e impalpável, em nome do qual aquelas práticas existem" (GUIRADO, 2004, p. 47). Ou, "o objeto institucional é aquilo sobre cuja propriedade a instituição reivindica o monopólio de legitimidade. Definir-se como instituição é apropriar-se de um objeto" (ALBUQUERQUE, 1978, p. 70), apropriação de um território feita por determinados saberes/poderes.
Se dentre o papel/lugar atribuído ao Psicólogo na correlação Organização do Trabalho e Saúde Mental, podemos "encontrar" o "Lobo Mau", há também a função relacionada a um papel profissional de "fazer pensar a instituição como um conjunto de práticas sociais que se reproduzem e se legitimam" (GUIRADO, 2004). Contudo, tal repensar se realiza a partir da análise dos discursos nas relações instituídas, através dos "cortes que fazem pensar" (GUIRADO, 1987).
Passeemos pela estrada afora...
Não desavisados de que "a estrada é longa, o caminho é deserto e o Lobo Mau passeia aqui por perto", eis que nos deparamos com o lobo, encontro inevitável numa bifurcação da estrada. Mas o que vem a significar esse ponto de bifurcação da estrada?
Na estrada da Saúde do(s) Trabalhador(es/as), tal bifurcação corresponde à encruzilhada do processo de produção de saúde, tensão entre as lógicas instituídas versus práticas de desinstitucionalização (instituintes) , onde podemos buscar possibilidades de quebra da lógica predominante na saúde e sua desconstrução atravessa o "espaço da micropolítica, o espaço da organização do trabalho e das práticas" (GUATTARI; ROLNIK, 2005; MERHY; ONOCKO, 2002).
Como tornar visível o "institucional" como lógica social invisível , para poder compreender os sentidos do movimento contraditório entre forças instituídas e instituintes, as causas e conseqüências dos encadeamentos inconscientes das situações que nos institucionalizam? "Atuar com o intento de transformar essa lógica" implica construir os "analisadores" (MARTIN, 2004).
A "situação de trabalho"21 na qual o analisador "Lobo Mau" se impôs é originária da assistência à Saúde Mental de Trabalhadores Corretores de Imóveis. Foi em 1999, em um dos momentos do processo de devolução aos trabalhadores/as que o gestor-corretor22 tentou impedir que "o trabalho continuasse", "boicotando" o acesso da validação coletiva (do material levantado a partir das intervenções com os Corretores) aos trabalhadores/as. Frente a tal impasse de poder (ou não) continuar a realizar o trabalho socioanalítico, a pesquisadora em campo (no caso, eu mesma) prescreveu: "Vá para a Clínica! [Psi] Para que a Análise Institucional e a Psicodinâmica do Trabalho continuem a existir".23
Num a posteriori, ao discutir com o staff de socioanalistas a referida prescrição,24 tal procedimento pode ser visto como uma espécie de "efeito analisador" do que se desconhece ou se reconhece das relações institucionais concretas. Destarte, identificou-se aí o analisador "Lobo Mau".
A construção do analisador enquanto manifestações de não-conformidade com o instituído são, elas mesmas, reveladoras da natureza do instituído (LOURAU, 2004b, p. 69). Quando afirmamos conhecer a crítica "Lobo Mau" atribuída aos profissionais Psis envolvidos na organização industrial e dos serviços, não podíamos imaginar que cairíamos nas armadilhas do instituído ("Lobo Mau"). No entanto, é justamente através desta captura, que o analisador "Lobo Mau" se revela.
Revisitar os analisadores, possibilita colocar em evidência o quanto "os interventores estão totalmente implicados na elaboração dos analisadores da situação" (LOURAU, 2004c, p. 243, grifo nosso). É neste sentido que Hess (1975) considera a teoria dos analisadores como um dos aspectos cruciais da socioanálise já que "o analisador é o elemento que permite atualizar, colocar em dia as implicações institucionais" (HESS, 1975, p. 55, grifo nosso).
O dispositivo de análise das implicações é uma tentativa de "vacina" para que não se assuma o lugar do instituído e, neste caso, do Lobo Mau mas não pode garantir a transparência para quem está fazendo esta análise e os embates de poder (FOUCAULT, 1979, 1988) "obrigam" a assumir posições que têm sustentação no mandato profissional e na legitimidade que até então a profissão alcançou com todos os seus compromissos conservadores (o instituído).
Como se os fins justificassem os meios, a justificativa "[...] Para que a Análise Institucional e a Psicodinâmica do Trabalho continuem a existir" foi pronunciada com a aparente finalidade de encaminhar "Vá para a Clínica ..." [Psi] como um enquadre de trabalho que remonta ao já instituído no âmbito Psi quanto a indicar tratamento individual quando detectar questões que não poderiam ser trabalhadas no nível coletivo (já que a proposta não é terapia de grupo nem Psicoterapia Institucional (OURY, 1976; AYME, 1995; ALTOÉ, 2004). No entanto, além de denunciar o modo como o espaço técnico é espaço de luta de poder, o analisador "Lobo Mau" permite desatar o que está em jogo nessa situação: a própria "institucionalização" da Análise Institucional no Brasil. Neste caso, a institucionalização da pesquisa-intervenção (MERHY-SILVA, 2006) na Saúde Coletiva puxa o fio que desenrola concomitantemente o tornar-se Corretor/a de Imóveis e o tornar-se Analista Institucional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS (OU INICIAIS?)
Quanto às revelações do analisador "Lobo Mau", indicam que:
1º O "pano de fundo" no qual a costura neoliberal se tece é paralelo à formação de uma "psicologização" da sociedade. Enquanto isso, a Psicologia ligada à Organização Industrial é taxada de "Lobo Mau". Ou seja, a conotação dicotômica (do bem e do mau) parecia esconder uma costura transversal a partir da clínica, tentando psicologizar os problemas sociais pela reprodução da transversalidade social, ligada ao padrão neoliberal.
2º Esta reprodução da transversalidade tem a ver com dois fatores:
entender o que é a transversalidade hoje: como rede de reprodução da ordem hegemônica e um outro sentido que é o de oposição/ruptura em relação à hegemonia.
Esta transversalidade é sinônimo da produção de subjetividade no mundo globalizado (GUATTARI; ROLNIK, 1977, 2005).
3º Vai desvelar a "instituição concreta" no sentido da subjetividade hegemônica. Isto é, os problemas/programas sociais, em tese, são reduzidos à psicologização da sociedade. Como contraponto, o "Lobo Mau" pode ser tomado como analisador da transversalidade entre Organização do Trabalho e Saúde Mental. Discutir a categoria "Lobo Mau" como um analisador é desvelar os serviços de Saúde Mental do(s) Trabalhador(es/as) enquanto políticas públicas "Política de Saúde e Política de Trabalho". Tal analisador vem desorganizar a formato da Organização do Trabalho Psi onde foi produzida a "naturalização" Psicologia Clínica de um lado, Psicologia do Trabalho de outro. Impõe o desafio de articulá-las: seja como uma Clínica do Trabalho, seja para rever práticas clínicas em Saúde Mental do Trabalhador, seja como for...
Articular Análise Institucional, Saúde Coletiva e Serviço Social passa pela promoção do empowerment (VASCONCELOS, 2003) em estabelecimentos-organizações, o que faculta colocar em pauta questões que remetem à transversalidade (GUATTARI, 1977) entre a assistência à Saúde Mental do Trabalhador e aos entrecruzamentos de saberes e poderes que aí encontramos.
Tecer interconexões com a Assistência a Saúde Mental de Trabalhadores, Análise Institucional, Psicodinâmica do Trabalho e Saúde Coletiva coloca em pauta nossas implicações com a produção do nexo "Análise Institucional e Saúde Coletiva".
O analisador "Lobo Mau" nos conduz a rever a produção-institucionalização do nexo entre Análise Institucional e Saúde Coletiva nos seguintes aspectos:
revelando nossas implicações na construção de tal nexo;
possibilitando nossa inserção em situações de intervenção-formação-pesquisa;
desvelando o quanto nosso campo de análise exige exploração minuciosa das relações que mantemos com nossas instituições de pertença.
NOTAS
15 "O conceito de ruído é baseado no preconizado por Flores (1989) de que a quebra do silêncio do cotidiano pode e deve ser percebida como a presença de processos instituintes que não foram contemplados pelo modelo de organização e gestão do equipamento institucional em foco e que abrem possibilidades de interrogações sobre o modo instituído como se opera o trabalho e o sentido de suas ações naquele equipamento" (JORGE, 2002, p. 96-97). Lembramos que equipamento, enquanto conceito adotado pelo Movimento Institucionalista, refere-se a conglomerados complexos, montagens de variadas materialidades. Traduzidas em recursos técnicos, podem instrumentalizar-se via comunicação de massas (grande porte) ou num nível mais modesto como em arquivos, impressoras, relógios de ponto etc (BAREMBLITT; MELO, 1998, p. 170).
REFERÊNCIAS
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Recebido em: novembro de 2005
Aceito em: maio de 2007
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
21 Jul 2009 -
Data do Fascículo
Jun 2008
Histórico
-
Recebido
Nov 2005 -
Aceito
Maio 2007